Com o início do mês de dezembro, muitos estudantes já começaram a contagem regressiva para as esperadas e merecidas férias escolares. Outros, no entanto, ainda vão precisar encarar mais uma etapa antes de finalmente poder ficar de pernas para o ar: as recuperações finais. Apesar de temida, a recuperação é uma espécie de segunda chance dada aos alunos que não atingiram o aproveitamento adequado nos estudos.
“É por meio dela que se torna possível fazer uma reavaliação de desempenho do estudante para verificar se ele está apto a evoluir nos estudos ou se precisará repetir o processo de aprendizagem referente a determinado ano escolar”, explica Paula Lotto, psicopedagoga e diretora pedagógica da Rede Decisão – Unidade Colégio Renovação, instituição de ensino com mais de 35 anos de atuação do Ensino Infantil ao Médio, localizada na Zona Sul da cidade de São Paulo.
De acordo com a educadora, muitos alunos costumam encarar a recuperação como uma punição por mau comportamento ou por não ter se esforçado o suficiente ao longo do ano. Porém, o mecanismo foi desenvolvido para auxiliar quem teve dificuldade de assimilar determinados temas, de acompanhar os desdobramentos do assunto estudado ou não conseguiu comparecer a todas as aulas, entre outras questões.
A diretora pedagógica da Rede Decisão – Unidade Colégio Renovação oferece, inclusive, algumas dicas aos estudantes que vão encarar a recuperação final e orienta sobre como conduzir os estudos para alcançar bons resultados durante esse processo.
– Estabeleça um horário de estudo diário para fazer a revisão do que foi proposto sem sala de aula e faça as tarefas de casa;
– Realize as tarefas e trabalhos continuamente, sem deixar para a “última hora”;
– Anote as explicações e tire dúvidas com os professores e colegas de classe;
– Acompanhe as explicações em aula com o máximo de atenção, observando principalmente os pontos determinantes do conteúdo que está sendo apresentado;
– Aproveite ao máximo as oportunidades que a escola oferece, como plantões de dúvidas, atividades de reforço e grupos de estudo;
– Refaça as questões de provas ou exercícios propostos em sala de aula ou na lição de casa em que aconteceram erros. O “estudo do erro” é um forte indicador de uma dúvida existente, que pode ser corrigido e, claro, aprendido;
– Evite “elementos” externos, que tirem o foco do estudo;
– Aproveite sugestões que auxiliem no processo de aprendizagem, especialmente se forem dadas por professores, coordenadores e outros profissionais de educação;
– Não desista e nem desanime frente ao quadro que se apresenta. Estabeleça uma meta e se esforce de maneira contínua e diária até alcançar o resultado.