Segundo tipo mais frequente entre mulheres no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma, o câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer entre as brasileiras. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa para 2020 é de 66.280 novos casos, o que representa um risco de 61,61 de novos casos a cada 100 mil mulheres.

Este ano, a campanha Outubro Rosa, para conscientização e prevenção da doença, acontece no ambiente virtual, por conta das medidas de distanciamento social impostas pela pandemia do novo coronavírus. E ViDA & Ação não poderia ficar de fora, como ocorre todo ano, desde que o portal foi criado, em 2016. Tingimos nossa home de pink para lembrar o mês mais importante do ano para a saúde das mulheres – e que deve ser lembrado o ano todo.

Abraçando mais uma vez a causa, o Portal ViDA & Ação iniciou também uma série especial com matérias diárias sobre câncer de mama, câncer de colo do útero e outras doenças e transtornos que comprometem a saúde da mulher. E para conversar sobre o assunto, nesta quarta-feira, dia 7 de outubro, o projeto #PapodePandemia promoveu uma live especial sobre o tema no Facebook do Portal ViDA & Ação.

Os convidados são o médico mastologista Vilmar Marques de Oliveira, presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM); o médico oncologista Sandro Cavalléro, diretor da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (Sboc), e a professora de yoga e ex-paciente LUCIANA LOBO, autora do livroO que Aprendi com Minhas Células Rebeldes?”, em que conta sua luta contra a doença.

Vivemos tempos inimagináveis até pouco tempo atrás, com a preocupação em torno da Covid-19 na pauta do dia, mas a causa do câncer de mama não pode nem deve ser esquecida o ano inteiro, assim como o câncer de cólo do útero, causa também abraçada pela campanha”, afirma a jornalista Rosayne Macedo, editora do Portal ViDA & Ação e apresentadora da série de lives.

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Queda no diagnóstico e tratamento precoce preocupa

Um fator que preocupa oncologistas é o número de pacientes que deixaram de fazer exames de rotina por conta da pandemia. Um estudo da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), realizado com 120 oncologistas associados, apontou que mais de 74% deles tiveram um ou mais pacientes que interromperam ou adiaram o seu tratamento por mais de um mês durante a epidemia da Covid-19 no Brasil.

Outra preocupação é que, infelizmente, menos de 30% das mulheres brasileiras realizam a mamografia conforme a indicação médica, que seria anualmente, ou a cada dois anos. E apenas 16% realizam exames ginecológicos, número que representa aproximadamente metade do mínimo indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O resultado disso é o diagnóstico de 70% dos casos de câncer de mama e colo de útero já em estágio avançado. Um dado muito preocupante, levando em consideração que mais de 90% dos casos, de acordo com o Inca, poderiam ser evitados com atitudes simples. Como a realização de exames preventivos, com uma rotina saudável e, no caso do câncer de colo do útero, com a vacina contra o HPV, disponível nas redes públicas de saúde.

Para chamar a atenção para os riscos de um agravamento dos casos, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) lançou recentemente a campanha ‘Quanto Antes Melhor’, chamando a atenção para a importância de se prevenir da doença, adotando hábitos de vida saudáveis.

Com Assessorias

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