7 dicas para uma vida mais saudável (e longa)

No Dia Nacional da Saúde e Nutrição, especialistas trazem recomendações para uma rotina mais saudável e uma alimentação equilibrada

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O Dia Nacional da Saúde e Nutrição é comemorado no dia 31 de março e foi criado em 2004 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A data tem o intuito de conscientizar a população sobre a importância da saúde e da boa alimentação.

Uma nutrição adequada reflete na qualidade de vida e no bem-estar de qualquer pessoa. A OMS recomenda que os governos formulem diretrizes nacionais sobre alimentação e nutrição, promovendo bons hábitos alimentares, boas condições de saúde e o progresso científico.

Mas, individualmente, também devemos cuidar da nossa saúde no dia a dia. A data serve como um momento de reflexão e ponto de partida para adotarmos novos hábitos. Por isso, abaixo listamos algumas dicas para te ajudar a ter uma vida mais saudável:

  • 1.Opte por uma alimentação natural e equilibrada

Boa parte de nossos problemas de saúde está relacionada à má alimentação. Para viver com mais qualidade, dê sempre preferência a alimentos frescos, integrais e pratos coloridos, que são capazes de oferecer vitaminas e minerais necessários para o nosso corpo. Consuma mais frutas, verduras e legumes no cotidiano, de preferência, orgânicos e naturais, que são livres de agrotóxicos. Evite alimentos processados, produtos industrializados, frituras, açúcares e sódio em excesso.

  • 2. Beba bastante água diariamente

Aproximadamente dois terços de nosso corpo são compostos por água. Ela é fundamental para o transporte de nutrientes e oxigênio e auxilia na produção de energia. Além disso, ela ajuda a se sentir mais disposto e faz bem para a voz. Por isso, o consumo ideal para uma pessoa saudável fica entre 1,5 a 2 litros de água por dia.

  • 3. Reduza ou evite bebidas alcoólicas e cigarro

O alcoolismo e o tabagismo são fatores de risco para o desenvolvimento de câncer e diversas outras enfermidades, assim como complicações no pulmão, coração e fígado, em pessoas acima de 60 anos. O excesso de álcool e cigarro interfere na nutrição, já que os elementos presentes podem diminuir a defesa imunológica e, até mesmo, promover um aproveitamento nutricional dos alimentos menor.

A redução do consumo de álcool e do cigarro melhora a saúde emocional, fortalece a função cardíaca e reduz o risco de doenças crônicas.

  • 4. Faça exercícios físicos regulares

A atividade física, quando feita regularmente, ajuda a manter o corpo saudável e ajuda na prevenção de várias doenças. Além disso, controla a pressão arterial, aumenta a força muscular, melhora a qualidade do sono, controla o peso, melhora a qualidade da respiração, melhora a flexibilidade e aumenta a sensação de felicidade e bem-estar.

Existem vários tipos de exercícios físicos para todos os gostos e que podem ser facilmente inseridos na rotina, então é só escolher o que mais agrada.

  • 5. Durma pelo menos 8h por dia

O sono é o momento em que o organismo exerce suas principais funções restauradoras do corpo, como reparo de tecidos, crescimento muscular e síntese de proteínas. Esse é o momento de regular o metabolismo e repor as energias, o que é necessário para manter o corpo e a mente saudáveis. Dormir poucas horas pode aumentar o nível de estresse e promover falta de memória, atenção e concentração.

Para que a pessoa acorde descansada e com bastante energia, o ideal são entre 6 a 8 horas de sono por dia.

  • 6. Faça exames preventivos e consulte sempre o seu médico

O acompanhamento preventivo da saúde é importante para o envelhecimento com qualidade e longevidade. É fundamental um check up anual capaz de identificar, prevenir e tratar doenças assintomáticas ou com leves sintomas, junto com médicos de confiança.

Outra forma de prevenir doenças é por meio de testes genéticos, como o meuDNA Saúde, que identifica predisposição genética que pode aumentar o risco ao desenvolvimento de doenças, como câncer de mama, ovário, próstata, colorretal, pele (melanoma) e endométrio, além de doenças como triglicerídeos altos, colesterol alto, doença de Wilson, diabetes monogênica e deficiência de alfa-1-antitripsina. Com ele, é possível pensar em formas de melhorar a saúde e a rotina, antes mesmo de a doença se desenvolver.

  • 7. Dedique tempo para fazer o que gosta

Fazer o que gosta, dedicar tempo a hobbies, socializar, rir, namorar, conhecer novos lugares são algumas das coisas que liberam ocitocina, que é um hormônio que promove bons sentimentos para o corpo, porque reduz a tensão arterial e o estresse e ajuda a regular as emoções. A ocitocina é a chave para a felicidade, melhora a qualidade de vida e o bem-estar físico e emocional.

 

Como manter uma rotina de alimentação saudável

No mês da Saúde e Nutrição, a Eurekka, uma das maiores redes de saúde mental do Brasil, reuniu especialistas em comportamento alimentar para ajudar aqueles que buscam uma vida mais saudável e melhor relação com os alimentos. Para eles, é importante entender os momentos que levam a hábitos alimentares ruins, uma vez que o emagrecimento é decorrência do comportamento das pessoas.

Os especialistas atuam com comportamento alimentar, que trabalha com uma abordagem que permite processos mais constantes para aqueles que querem, ou precisam, estabelecer uma rotina de alimentação mais saudável. Essa atuação não se baseia apenas no plano alimentar que, embora possa ser efetivo, muitas vezes causa frustrações. Segundo os profissionais, entender a relação que temos com a comida e ter um comportamento saudável, permite reduzir a ansiedade e o imediatismo dos pacientes no processo de emagrecimento.

Para a nutricionista e estudante de psicologia, Ana Paula Portela, que atua com equilíbrio alimentar com ênfase nas terapias comportamentais contextuais, existe um mito em relação a consultas ao nutricionista de que o profissional indicará dietas e restrições e fará um milagre. “A saúde não é relativa e o paciente precisa entender e priorizar a sua saúde tanto física quanto psíquica”, pontua.

De acordo com a nutricionista Paola Prunzel, o comportamento e transtornos alimentares precisam ser tratados com cuidado, pois muitas vezes esse comportamento disfuncional é desencadeado por um processo de restrição alimentar muito severa. “Nosso papel é desconstruir que chocolate faz mal e não só frutas que fazem bem. Buscamos trazer equilíbrio, leveza e comer sem culpa”, afirma a profissional.

Recentemente, um estudo da Universidade de Minnesota constatou que, durante a pandemia, houve um aumento nos distúrbios alimentares. A pesquisa conduzida pela universidade apontou que as doenças relacionadas à alimentação atingem 9% da população mundial e, por consequência, podem gerar uma repercussão negativa para a saúde psiquiátrica. Cerca de 26% das pessoas com transtornos alimentares tentam o suicídio. “O cuidado está em não gerar gatilhos para um comportamento inadequado e sim promover a saúde das pessoas”, pontua Prunzel.

Já para Gabriel Brunelli, nutricionista com foco em nutrição esportiva e comportamento alimentar, é um grande erro ter os alimentos como vilões na alimentação. “A meu ver, o papel do nutricionista é muito mal interpretado. Hoje vivemos uma mudança de entender o impacto da comida no emocional das pessoas. No caso dos atletas, olhamos a performance mas também a relação deles com os alimentos”, destaca.

Com Assessorias

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