Jogo da Lei 10.639 quer combater o racismo nas escolas

Ferramenta é voltada para educadores e disponibilizada de forma gratuita e digital para estimular e refletir sobre práticas antirracistas nas escolas

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Publicada no ano de 2003, a  Lei 10.639 – que estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africanas e afro-brasileiras para as séries do ensino fundamental e médio no Brasil – ainda está muito distante dos currículos. As escolas seguem enfrentando muitos desafios para a promoção de uma educação multicultural e diversa. Mas algumas iniciativas já surgem no horizonte.

Com o objetivo de apoiar as escolas na transformação deste cenário, o Jogo da Lei 10.639 entra em campo. Este jogo é composto por um tabuleiro e sete cartas e pode ser impresso nas próprias escolas, com acesso gratuito disponível nas plataformas digitais da Piraporiando e Porvir. A proposta é jogar em grupo e provocar reflexões sobre uma sobre educação antirracista entre grupos de professores e gestores educacionais.

Com distribuição gratuita e digital,  o Jogo da Lei 10.639 foi desenvolvido para educadores refletirem e criarem projetos de educação antirracista. A iniciativa será lançada pela Piraporiando e o Porvir no dia 10 de agosto, às 18h, na sede da Piraporiando, em São Paulo. As vagas para a participação presencial são limitadas e as inscrições podem ser feitas em  bit.ly/projetosantirracistas

Situações práticas para trabalhar a diversidade em sala de aula

O tabuleiro apresenta a história ilustrada em quadrinhos de um professor que deseja realizar um trabalho para implementar a Lei 10.639 e algumas situações que acontecem dentro de sua escola. As cartas trazem questionamentos disparadores de debates entre os participantes do jogo. A proposta é que, a partir da história do Jogo da Lei 10.639,  educadores reflitam sobre suas realidades para propor projetos de educação antirracista em suas escolas.

“Implementar a Lei 10.639 é urgente para combater um dos maiores problemas do Brasil, o racismo. Esperamos que essa ferramenta, gratuita e fácil de ser utilizada, possa ajudar professores nesta tarefa tão urgente”, afirma Tatiana Klix, diretora do Porvir, considerado a principal plataforma de conteúdos e soluções sobre inovações educacionais do Brasil.

Janine Rodrigues, fundadora da Piraporiando, destaca que ”ter ações práticas é fundamental para um trabalho continuado em prol de uma educação antirracista.  Um posicionamento, uma resposta dada diante de uma situação de conflito, a ideia de iniciar um novo projeto, o questionamento sobre a ausência de pessoas negras do corpo docente, a adoção de um determinado livro que fale sobre o tema… São exemplos práticos que constrõem uma cultura antirracista”.

Considerada uma das 10 Edtechs mais importantes da América Latina, a Piraporiando atua na formação continuada de educadores, educandos, comunidade escolar e empresas nos temas da educação antirracista, antibullying, antipreconceito e de promoção da equidade de gênero.

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