SUS oferece 21 vacinas para todos: de recém-nascidos a idosos

Dia Nacional da Imunização reforça a necessidade de disseminar informações sobre a eficiência das vacinas para aumentar proteção da população

Vacinação é oferecida de graça nas unidades básicas do Sistema Único de Saúde (SUS) (Foto: Eduardo Kapps / SMS-Rio)
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Uma pesquisa realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) entre 2000 e 2020 indica que, em dez anos, aproximadamente 37 milhões de mortes foram evitadas por meio da vacinação para diversas doenças, sendo uma média de quatro mortes por minuto, ou seja, mais de duas milhões anuais.

No Brasil, para cada fase da vida – seja bebê, criança, adolescente, adulto ou idoso -, existem diversas vacinas recomendadas e disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O calendário vacinal é definido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e prevê a aplicação de doses desde o nascimento até o final da vida.

Atualmente, o Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente 21 imunizantes para todos os públicos, desde recém-nascidos até a terceira idade, protegendo contra mais de 25 doenças, em 38 mil salas de vacinação – veja a lista completa aqui.

Dia Nacional da Imunização, celebrado anualmente em 9 de junho, valoriza essa intervenção de saúde que salva milhões de vidas anualmente e incentiva a conscientização sobre a importância de manter a carteira de vacinação sempre atualizada, em qualquer fase da vida.

A campanha também visa alertar sobre os baixos índices de cobertura vacinal no país, que vêm caindo todos os meses, fazendo ressurgir doenças de fácil contágio e que já haviam sido eliminadas.

Baixa procura por vacinas causada por fake news

No Brasil, cada vacina tem um percentual de adesão, mas, de modo geral, a média é de 67% da população. Mas nos últimos anos, em todo o país, a busca pelas vacinas tem caído e preocupa as autoridades de Saúde.

Dados do PNI apontam que, no ano passado, nenhuma das vacinas oferecidas gratuitamente nos postos de saúde ultrapassou os 90% do público-alvo imunizado, que é a meta de cobertura estabelecida pelo Ministério da Saúde, para vacinas como BCG e Rotavírus e de 95% para os outros imunizantes do calendário vacinal.

Porém, os dados coletados pelo Sistema de Informações (SIPNI) revelam que algumas vacinas importantes, como a contra Hepatite B, que é aplicada logo após o nascimento, fechou o ano de 2021 com apenas 59% e 2022, com 64%.

Na semana passada, governos de diversos estados brasileiros prorrogaram por mais 30 dias a campanha de imunização contra a gripe em razão da baixa procura. Em São Paulo, por exemplo, da meta de 90%, apenas 32,9% da cobertura vacinal foi atingida.

Uma das principais causas desse recuo é o avanço das fake news, disseminação de notícias falsas sobre a importância dos imunizantes.

“As baixas adesões, dentre outros fatores, são atribuídas às fake news. Por isso, sempre que houver uma dúvida sobre as vacinas, é importante procurar sites, telefones oficiais do Ministério da Saúde ou o portal da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim)”, salienta Luiz Alberto Verri, pediatra do Vera Cruz Hospital especializado em vacinas.

Vacinas evitam doenças, comorbidades e sequelas

Diante das informações desencontradas na internet, é fundamental a conscientização da população para a prevenção de doenças, com conteúdo qualificado e acessível. Além da contraposição às mentiras e orientação sobre quais vacinas são necessárias e obrigatórias, é  necessário esclarecer quais são oferecidas na rede pública de saúde. Afinal, elas são uma das principais medidas para evitar um conjunto de doenças que podem ser graves.

Eficazes e seguras, elas estimulam o organismo a produzir defesas contra determinadas patologias por meio de anticorpos que possam atuar contra vírus, bactérias e ainda gerar uma memória de resposta imunológica, que, por sua vez, leva a uma maior proteção do indivíduo contra agentes infecciosos. Além de mortes, as vacinas evitam doenças e comorbidades com sequelas, que necessitam de internações e tratamentos prolongados.

Segundo Verri, a imunização é necessária desde o primeiro mês de vida. A primeira é pela BCG-IG, que protege contra formas da tuberculose, doença que acomete principalmente os pulmões, mas também ossos, membranas, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).

“E a rotina deve seguir ao longo da vida, inclusive na terceira idade, como a vacina contra herpes-zóster e as pneumocócicas conjugadas, por exemplo, indicadas após os 60 anos”, explica.

Gestantes também devem ser imunizadas, pois passam anticorpos para o bebê, garantindo maior proteção no início de vida. As vacinas do calendário infantil chegam para complementar essa proteção.

Entenda a tão propagada ‘imunidade de rebanho’

Verri enfatiza a importância da imunidade de rebanho, ou seja, quanto mais pessoas vacinadas, maiores as dificuldades de agentes infecciosos se propagarem, protegendo de forma indireta quem ainda não se imunizou ou as pessoas para as quais a vacina não foi totalmente efetiva. “Com isso, a tendência é que consigamos a eliminação de doenças”, explica.

Ele lembra que foi exatamente desta forma que a varíola foi erradicada do mundo, e a rubéola e a poliomielite eliminadas no Brasil. Esses e outros fatores fizeram com que a vacinação fosse considerada pela OMS como a mais importante ação de saúde pública para a humanidade. Somada ao saneamento básico, estima-se que, no último século, foi responsável pelo aumento da expectativa de vida em cerca de 30 anos.

O médico reitera que as vacinas são totalmente seguras. “Uma vacina, para ser lançada, passa por várias etapas, pesquisas e rigorosos processos de avaliação e controle para, só depois, ser disponibilizada para a população”, ressalta.

Volta de doenças que poderiam ser evitadas com vacinas

Vacinação contra covid-19 aos profissionais da saúde do Hospital das Clínicas, no Centro de Convenções Rebouças (Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil)

A infectologista Lessandra Michelin, gerente médica de vacinas da GSK, reforça que as baixas taxas de coberturas vacinais trazem o risco de ressurgimento de doenças já eliminadas no país, como é o caso do sarampo, doença que foi reintroduzida no Brasil em 2018.

Entre as doenças imunopreveníveis pela vacinação um destaque é a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil.  Responsável por diversas epidemias no Brasil e no mundo, a doença foi eliminada no país em 1994, mas, infelizmente, corre grande risco de ser reintroduzida no Brasil devido às baixas taxas de coberturas vacinais.

Especialistas alertam que o Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de 95% do público-alvo vacinado, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença. No Paraná, segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado, a vacinação contra a pólio contou com apenas 72,5% da meta atingida em 2022.

“A pandemia de Covid-19 chamou a atenção para a importância da vacinação para o controle de doenças infecciosas, mas diversas outras vacinas de rotina acabaram sendo esquecidas nesse período, como meningite meningocócica, coqueluche, sarampo, pneumonia e poliomielite, por exemplo”, alerta Dra. Lessandra.

Enfermeira especialista em vacinação da Clínica Vacinne, Kátia Oliveira, reitera que a imunização é uma das principais estratégias de saúde pública para controlar e erradicar diversas doenças infecciosas.

“É assustador observarmos os números de quedas na vacinação e verificar doenças que já haviam sido erradicadas voltarem, como a poliomielite e o sarampo, por conta da desinformação. É fundamental que campanhas como o Dia Nacional da Vacinação aconteçam, para que possamos voltar aos índices de vacinação ideais e que possam garantir a prevenção de doenças”, reforça Kátia.

Queda da cobertura vacinal

Em abril deste ano, o diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Jarbas Barbosa, convocou os países a intensificarem urgentemente os programas de vacinação, já que o risco de surtos de doenças nas Américas atinge o nível mais alto em 30 anos devido à queda na cobertura vacinal.

Uma pesquisa divulgada em maio, chamada Hesitação vacinal: por que estamos recuando em conquistas tão importantes?”, iniciativa em parceria da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e do Instituto Questão de Ciência (IQC), ouviu cerca de mil pediatras brasileiros no intuito de descobrir as dúvidas mais comuns sobre vacinação relatadas pelas famílias durante o atendimento.

Para 81,29% dos pediatras entrevistados, a vacina contra a Covid-19 é a que tem gerado maior apreensão entre as famílias, seguida pelas doses contra a gripe (6,7%) e a febre amarela (6,09%), doenças mais conhecidas pela população.

De acordo com o Grupo EVA – Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), deve-se reafirmar a importância da imunização para se proteger de doenças que podem atacar em qualquer fase da vida e se espalhar rapidamente em grupos de pessoas não vacinadas ou não totalmente vacinadas. Assim, é necessário reforçar a atenção primária à saúde para fornecer imunização adequada.

“As vacinas estimulam o sistema imunológico a produzir uma resposta protetora contra vírus, bactérias e outros agentes causadores de doenças, sendo a maneira mais eficaz de prevenir diversos tipos de enfermidades, como sarampo, poliomielite, gripe, hepatite, difteria, tétano, entre outras, sendo portanto fundamental que a população esteja com o calendário vacinal em dia”, explica.

PNI – Programa Nacional de Imunização

Vacinação contra covid-19 (Foto: Rovena Rosa – Agência Brasil)

Criado em 1973 no Brasil, o O Programa Nacional de Imunização (PNI) é responsável pela coordenação e execução das políticas de imunização no país e tem a capacidade de vacinar milhões de pessoas por dia, sendo considerado um dos melhores planos de imunização do mundo.

“O PNI garante o acesso às vacinas recomendadas pela OMS e tem uma política que visa proteger a população brasileira contra doenças imunopreveníveis. É um programa exemplar no mundo todo e que nós, brasileiros, precisamos nos orgulhar em ter e seguir suas diretrizes, pois elas contam com contam com base científica e comprovação de eficácia, uma vez que inúmeras doenças foram erradicadas no Brasil pela estrutura do PNI”, afirma Kátia.

Kátia ressalta que o PNI conta um dos calendários vacinais mais completos do mundo, disponibilizando vacinas contra diversos tipos de doenças e garantindo a saúde e o bem-estar da população. Além disso, o  sistema de vacinação também contempla clínicas particulares que fazem um papel importante para complementar a imunização global

“O calendário vacinal deve ser completo para todos os indivíduos e idades, uma vez que a vacinação é uma atitude coletiva, ou seja quanto mais pessoas se vacinarem maior será a proteção comunitária”, finaliza.

Vacinas disponíveis no SUS e na rede privada

Um dos maiores programas de vacinação do mundo, o PNI oferece, de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), imunizantes para a prevenção de diversas doenças, como tuberculose, hepatites, pneumonia, poliomielite, meningite meningocócica, febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, difteria, tétano, coqueluche, HPV, gripe, entre outras.

Todas fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação, um documento que estabelece a orientação para aplicação das vacinas de rotina para cada fase da vida: crianças, adolescentes, adultos e idosos, e além de gestantes.

“A vacinação é uma das medidas mais importantes contra doenças imunopreveníveis. É muito melhor e mais fácil prevenir uma doença do que tratá-la, e é isso que as vacinas fazem. Elas protegem o nosso corpo contra alguns vírus e bactérias que podem provocar doenças graves e afetar seriamente a saúde. Além disso, a vacinação não apenas protege contra doenças imunopreveníveis aqueles que recebem a vacina, mas também auxilia na proteção da comunidade”, reforça Dra. Lessandra.

Segundo ela, quanto mais pessoas estiverem protegidas, menor é a chance de a doença circular na população e acometer pessoas que podem desenvolver quadros graves. “Mesmo aquelas pessoas que por algum motivo não receberam a vacina, podem ser protegidas pelo efeito rebanho que algumas vacinas proporcionam quando se tem altas coberturas vacinais”, ressalta.

A médica lembra que é comum associarmos a vacinação apenas a bebês e crianças. Porém, é preciso lembrar que existe recomendação de vacinação para todas as fases da vida. Além disso, existem recomendações específicas para alguns grupos como gestantes, indígenas, viajantes e indivíduos portadores de doenças crônicas e quadros clínicos especiais.

“É muito importante que as pessoas procurem seus médicos ou um profissional de saúde, e busquem informação sobre as vacinas recomendadas para a sua idade para assegurar que o calendário vacinal esteja em dia”, completa.

Importância das vacinas contra HPV

O Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA) também ressalta a necessidade de disseminação de conhecimento sobre os centros de vacinação, em especial os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Cries), como reduzir a queda da cobertura vacinal contra HPV e quando – pacientes oncológicos/imunodeprimidos devem tomar as vacinas.

Os imunizantes contra o HPV (papilomavírus humano) previnem casos de câncer de colo de útero, o que tornam sua importância para a saúde pública inquestionável. A manutenção de altas coberturas vacinais garante a proteção dos cidadãos contra infecções múltiplas, especialmente os mais vulneráveis, como imunossuprimidos ou pacientes oncológicos.

O presidente do EVA, Glauco Baiocchi Neto, defende a dose do HPV como ‘vacina do câncer’. “Ela protege não só contra o câncer do colo do útero, mas também outros tumores HPV relacionados, inclusive no homem, como tumores no pênis, ânus e garganta (orofaringe)”, pontua.

Essa vacina tem como alvo os tipos de HPV que comumente originam câncer de colo do útero. Também protege contra os tipos de HPV que ocasionam a maioria das verrugas genitais. Estudos mostram que o nível de proteção do imunizante é muito alto, com eficiência de 98%.

A vacina é recomendada para meninos e meninas entre os 9 e 14 anos e pode ser administrada durante a visita de controle anual. Essa proteção aumenta se a vacina for administrada antes das primeiras relações sexuais e, portanto, antes da exposição ao vírus.

Como ficam as vacinas para pacientes oncológicos?

Os indivíduos com câncer são mais vulneráveis à infecção. Logo, o envolvimento do sistema imunológico evolui ao longo do processo oncológico e deve ser considerado na administração de vacinas a esses pacientes. Ou seja, pacientes oncológicos precisam ser vacinados, mas sob orientação médica, respeitando a condição de cada um.

As vacinas vivas atenuadas (tríplice viral, varicela, rotavírus, varíola, febre amarela…), por exemplo, devem ser evitadas durante o tratamento ativo, pois existe o risco de microrganismos atenuados proliferarem excessivamente e causarem danos à pessoa. Glauco Baiocchi Neto explica que a vacina não deve ser aplicada durante a quimioterapia, devido à queda da imunidade.

As vacinas que podem ser administradas em pacientes com câncer, mas que não estejam em quimioterapia ou qualquer terapia imunossupressora, incluem alguns subtipos de influenza, hepatite A, hepatite B e HPV. Já o imunizante contra Covid-19 em pacientes com câncer é seguro e reduz o risco de infecção e complicações pelo vírus, embora seja recomendado conversar com o oncologista responsável antes da aplicação.

População desconhece o Crie

Além de impactada por mentiras e desinformação, a maioria da população desconhece os centros de vacinação, um serviço importante de saúde pública. É por meio do CRIE – Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), criado em 1993, que o SUS garante acesso a um calendário específico, ampliado e gratuito de vacinação, pois quem tem o sistema imunológico debilitado ou vive com doença crônica está mais vulnerável a infecções e corre maior risco de desenvolver condições graves.

No Brasil, estes centros normalmente se encontram nas capitais e regiões metropolitanas e são constituídos de infraestrutura e logística específicas. Nestes locais, pessoas que vivem com HIV, pacientes em tratamento oncológico, cardiopatas, diabéticos, pneumopatas, entre outros grupos que apresentam doenças crônicas ou fragilidade imunológica, podem se vacinar gratuitamente.

Porém, uma pesquisa intitulada “Pacientes de risco: o conhecimento da população sobre os CRIE e o calendário de vacinação” realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), a pedido da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e da Pfizer apontou que 76% das pessoas entrevistadas garantem nunca ter ouvido falar dos CRIE.  O levantamento inédito foi realizado com 2.000 pessoas, em cinco capitais do Brasil, no 1° semestre de 2021, e revelou o quanto este serviço ainda é desconhecido.

O resultado da pesquisa, no geral, mostrou o seguinte:

– 76% das pessoas entrevistadas garantem nunca ter ouvido falar dos CRIE;

– 68% das pessoas com alguma doença crônica ou com o sistema imunológico debilitado afirmam nunca ter recebido do médico ou do profissional de saúde a orientação para se vacinar;

– 3 em cada 5 brasileiros entrevistados não sabem que pessoas do grupo de risco têm direito ao calendário ampliado de vacinas no sistema público de saúde.

Vacinas disponíveis no CRIE

-Vacina Inativada contra Poliomielite (VIP);

-Vacina contra Influenza, inativada (FLU) – “Gripe”;

-Vacina Meningococo Conjugada ACWY;

-Vacina contra Varicela (VZ) e Imunoglobulina Humana AntivaricelaZoster (IGHAVZ);

-Vacina contra Pneumococo conjugada 13 valente;

-Vacina contra Hepatite A (HA);

-Vacina contra Hepatite B (HB) – esquemas especiais;

-Vacina adsorvida difteria, tétano e pertússis acelular adulto (dTpa);

-Vacina Meningococo Conjugada C;

-Vacinas contra Pneumococo Conjugada 10 valente e Polissacarídica 23 valente;

-Vacina contra Haemophilus influenzae do tipo b (Hib);

-Vacina HPV4;

-Vacina Hexa acelular (DTPa/Hib/VIP/Hep B), Penta acelular (DTPa/Hib/VIP), e/ou Tríplice Acelular (DTPa) em menores 7 anos idade.

Logo, os pacientes imunodeprimidos que não encontram espaços do CRIE em sua cidade devem procurar a Unidade Básica de Saúde a fim de garantir sua proteção e aumentar a cobertura vacinal que, infelizmente, apresenta redução.

Rede privada complementa o calendário vacinal

[Na rede privada também estão disponíveis vacinas para a imunização de todas as faixas etárias, complementando o calendário vacinal do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

“A vacinação contra a meningite meningocócica, por exemplo, faz parte do calendário de rotina de crianças e adolescentes e, atualmente, existem vacinas para a prevenção dos cinco sorogrupos mais comuns no Brasil: A, B, C, W e Y. As vacinas meningocócicas da rede pública junto com as disponíveis na rede privada podem fornecer, por exemplo, uma proteção mais ampla contra a doença meningocócica, que é grave e pode levar à óbito em poucas horas”, explica a infectologista.

Além disso, à medida que os indivíduos envelhecem, seu sistema imunológico sofre alterações contínuas, e essas alterações imunológicas associadas ao envelhecimento caracterizam o processo chamado de imunossenescência, e contribuem para um aumento no risco de infecções e de evolução para formas graves de doenças.

  • A boa notícia é que existem imunizantes para vacinação de adultos e idosos para prevenção de diversas doenças, nas redes pública e privada, como doença pneumocócica, coqueluche, tétano, difteria, influenza, herpes zoster, entre outras.
  • Para os indivíduos portadores de condições especiais ou doenças crônicas, o Ministério da Saúde possui um calendário de imunização específico, com imunizantes disponíveis nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
  • “A recomendação vacinal leva em conta, entre outros fatores, a idade e o histórico vacinal de cada indivíduo. Caso apresente uma doença crônica, é ainda mais importante conversar com seu médico sobre as vacinas que necessita realizar”, finaliza Dra. Lessandra.

Com Assessorias e Agência Brasil

 

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