Os últimos dados sobre hanseníase disponibilizados pela Organização Mundial de Saúde (de 2016 e 2017) apontam para aumento do número de casos no Brasil, que é o segundo país no ranking mundial, atrás apenas da India. Em 2016, eram 25.218 casos (12% do total global), em 2017 eram 26.875 casos (13% do total de casos no mundo).
Preocupada com o crescimento dos casos, a relatora especial para a Eliminação da Discriminação contra as Pessoas Afetadas pela Hanseníase e seus Familiares, Alice Cruz, visita o Brasil entre os dias 7 e 14 de maio. É a primeira visita oficial dela no cargo.
Ela visitará colônias de hanseníase e comunidades afetadas pela doença para discutir prioridades e preocupações. O relatório da viagem, com resultados e recomendações, será apresentado ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em junho de 2020.
“Estou muito interessada em saber as medidas concretas que as autoridades estão tomando para proteger e promover os direitos humanos das pessoas afetadas pela hanseníase e seus familiares. Também pretendo identificar desafios e lacunas na eliminação da discriminação contra as pessoas afetadas pela hanseníase, para elaborar recomendações,” afirmou Alice Cruz.
A visita se concentrará nos temas da discriminação estrutural e interpessoal, políticas anti-discriminatórias e melhores estratégias para a redução do estigma e desenvolvimento inclusivo com relação às pessoas afetadas. A relatora especial terá reuniões com representantes dos governos federal e locais, organizações da sociedade civil, peritos e pessoas afetadas pela hanseníase, seus familiares e representantes de organizações que os representam.
Asma será mapeada no Brasil
A GSK, farmacêutica global, lança o 1º Datathon em saúde da empresa no país. Realizado em parceria coma Eretz.bio, incubadora de startups do Hospital Albert Einstein, o desafio denominado “No Controle da Asma” acontecerá entre 17 de maio e 2 de junho. Voltado para pessoas que gostam de resolver problemas utilizando métodos de data analytics (análise de dados), o projeto tem o objetivo de gerar novos insights sobre a asma no Brasil a partir de bases de dados abertas fomentando também formas inovadoras de visualização do dado.
“Atualmente, no Brasil, os dados sobre o cenário da asma que abordam diagnóstico, internação, custos, mortalidade, fatores estruturais, sociais e ambientais estão pulverizados. Por isso, a competição, visa proporcionar um trabalho colaborativo de soluções a partir de uma maratona online, em que as equipes possam propor alternativas para que dados públicos de saúde sejam analisados de forma criativa, independente e que retratem a realidade da asma no Brasil”, explica Luciana Tarbes, gerente de Value Evidence and Outcomes da GSK.
A iniciativa faz parte do Programa de Inovação da GSK no Brasil, que tem como objetivo promover a inovação aberta e o intraempreendorismo na empresa, visando contribuir para uma nova forma de conduzir o negócio de maneira sustentável a médio e longo prazo.
Qualquer pessoa, maior de 18 anos, que seja estudante, cientista de dados, profissional da área da saúde, pesquisador, desenvolvedor ou designer, pode participar. As inscrições ficarão disponíveis entre os dias 30 de abril e 15 de maio de 2019 pelo site e serão aceitos grupos de três integrantes. “Buscamos pessoas conectadas, que tenham tecnologia como parte de suas rotinas, gostem de trabalhar com dados, entendam de analytics e acreditam que podem contribuir fazendo um mapeamento da asma no Brasil a partir de aspectos clínicos, científicos, estruturais, econômicos e sociais”, completa Luciana.
Serão levados em consideração impacto, originalidade, e qualidade visual dos projetos. Os três vencedores participarão da premiação na sede da GSK, no Rio de Janeiro, e o primeiro lugar ganhará ainda um Macbook, mentoria e participará de evento no Hospital Albert Einstein.
Para mais informações, acesse https://desafioasmagsk.inovaeinstein.com.br