Mais de 41 mil brasileiros aguardam por um órgão ou tecido para transplante. No primeiro semestre de 2020, 1.384 pessoas morreram durante essa espera no país, um cenário que apresentou piora com a covid-19. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira Transplante Órgãos (ABTO), o número de doadores de órgãos caiu 26% no país no primeiro semestre de 2021 devido à pandemia. No ano passado, a queda chegou a 40%.
Neste mês de novembro, em que o falecimento do apresentador Gugu Liberato completa dois anos, a campanha #GuguVive pretende lembrar a sociedade sobre a importância da doação de órgãos, por meio do legado que o comunicador deixou. A ação será liderada pelos filhos do apresentador, que escreverão a hashtag #50Vidas na palma de suas mãos e farão um vídeo convidando o público e personalidades a postarem imagens semelhantes, dizendo que apoiam a doação de órgãos.
Em 2021, a iniciativa vai lembrar quantas vidas podem ser salvas por meio da autorização da doação de órgãos. Todas as pessoas que fizerem o post deverão escrever #50vidas em suas mãos e também marcar a mesma hashtag para a divulgação viral da campanha, além de marcar a página @GuguVive no Instagram e no Facebook.
Mais sobre a campanha
Gugu Liberato faleceu no dia 21 de novembro de 2019, deixando um importante legado: a conscientização sobre doação de órgãos e tecidos. A campanha #GuguVive, criada em 2020, tem como objetivo organizar uma grande corrente do bem para aumentar o número de doadores de órgãos no Brasil.
“Gugu salvou 50 vidas com a sua doação nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, infelizmente, este número de pessoas que podem ser salvas é menor. Mas, com certeza, dezenas de famílias são impactadas positivamente com a decisão de doar os órgãos de um ente querido”, afirma Carolina Cohen, cofundadora da Colabore com o Futuro, empresa de mobilização social que idealizou a campanha com a família de Gugu.
Segundo ela, a ideia é conscientizar as pessoas sobre essa causa, mostrando que a dor e o sofrimento de perder alguém podem ser amenizadas pelo sentimento de fazer um bem para outras pessoas. “A ideia é criar uma grande corrente, com as declarações públicas de doadores nas redes sociais, revertendo uma tendência de queda, causada pela pandemia”, ressalta Carolina.
O vídeo da campanha está disponível aqui.