Além da alimentação e suplementação, a prática regular de atividades físicas é indispensável. para quem deseja uma vida mais longa e plena. Contudo, apenas 15% dos idosos brasileiros praticam atividades físicas regularmente, segundo dados do IBGE.

Especialistas afirmam que exercícios leves, como caminhadas, alongamentos e atividades de baixo impacto, contribuem para a manutenção da força muscular, flexibilidade e equilíbrio, reduzindo o risco de quedas — um dos maiores perigos nessa fase da vida, especialmente porque a fragilidade afeta cerca de 30% dos idosos brasileiros, de acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).

Para incentivar a longevidade ativa e saudável, durante o Saúde sem Idade, realizado no sábado (22), na Praia de Copacabana, a equipe do curso de Educação Física da Universidade Estácio realizou uma série de atividades motoras e recreativas com os participantes, integrando pessoas de várias idades.

Coordenador do curso, Jacques Netto e seus alunos conduziram práticas de alongamento e outras dinâmicas de grupo, colocando todo mundo para se movimentar e interagir já no começo da manhã. Exercícios com bambolês, que estimulam a coordenação motora, e a brincadeira da ‘pedra-papel-tesoura’ empolgaram os participantes.

Alongamento é um importante aliado para a longevidade ativa e saudável

Atividade realizada diariamente fornece flexibilidade e independência

À medida que a população global continua a envelhecer, a promoção da saúde e do bem-estar na terceira idade se tornou uma prioridade. Entre as muitas atividades benéficas para a saúde, o alongamento diário emerge como uma prática fundamental para manter uma vida ativa e independente à medida que envelhecemos.

Pessoas idosas devem manter o corpo ativo, e isso pode ser feito com alguns alongamentos simples no dia a dia. Todo pequeno movimento conta, mas com cuidado. Afinal, os idosos não tem a mesma vitalidade de um jovem e sendo assim, precisam ter uma rotina de exercícios mensuradas e adaptadas às suas condições.

O alongamento é essencial, porque ajuda a manter a flexibilidade do nosso corpo. É importante que os idosos realizem alongamentos pelo menos de duas a três vezes por semana. Mas se a pessoa tiver alguma lesão muscular ou articular de cirurgia anterior é melhor contatar o médico ou fisioterapeuta para saber quais alongamentos são melhores para ele. Outra dica é: nunca estique ao ponto de sentir dor ou prenda a respiração durante a atividade.

Para aqueles que já praticam esportes, manter a rotina de treinos diários em casa trará ainda mais benefícios, como: a melhora do sistema imunológico e também a liberação de hormônios do bem-estar. O exercício físico irá gerar benefícios tanto para a mente quanto para o corpo.

Treinos de baixa e média intensidade são os mais adequados, tendo em vista que não exigem um tempo de recuperação tão grande. “Realizar alongamentos, sentar e levantar em uma cadeira ou até subidas em degraus de escada podem ser suficientes para manter a saúde em dia com os exercícios”.

Convívio social ajuda a prevenir Alzheimer

Cerca de 20% dos idosos apresentam sintomas de depressão, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), muitas vezes decorrentes de sentimentos de solidão e isolamento social, o que reforça a necessidade de apoio familiar e atividades comunitárias para o bem-estar emocional.

Por isso, é fundamental que mente e corpo estejam em equilíbrio. Atividades que estimulam o cérebro, como leitura, jogos de tabuleiro e o convívio social, são essenciais para prevenir doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

Durante o Saúde sem Idade, a fisioterapia Ana Cristina Fonseca, diretora do Espaço Vida Ativa, na Tijuca, também trabalhou aspectos da memória em uma divertida dinâmica de grupo com os participantes. Ela convidou os presentes a testar a sua capacidade de memorização em uma divertida dinâmica de grupo. A programação foi encerrada com marchinhas de Carnaval.

O Saúde sem Idade – Inspiração para uma vida longa e plena’ é um projeto do portal Vida e Ação e do site Comida na Mesa, com apoio do Movimento Longevidade Brasil, Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG-Rio) e Estácio Copacabana. São parceiros na iniciativa a Korin Alimentos, o Laboratório da Pele, a Health ID e a Biomundo.

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