raiva

O mês de agosto marca o início das campanhas de vacinação contra a raiva, uma doença grave que atinge os animais e os seres humanos e pode matar rapidamente. É o momento de levar os pets para receberem a dose anual da vacina e ficarem protegidos contra a doença e, com isso, garantir também a proteção de toda a família.

A raiva é uma zoonose infecciosa aguda causada por um vírus e compromete o sistema nervoso central. A doença não tem cura e pode levar a vítima – animal ou humano – ao óbito em menos de sete dias. “Nos animais, provoca comportamento agressivo, dilatação das pupilas, hipersalivação, dificuldade para engolir, irritação, alteração na forma de andar natural,  contrações musculares faciais  e paralisia dos membros”, explica Daniela Baccarin, médica veterinária e gerente de Produtos da unidade Pet da MSD Saúde Animal.

Segundo ela, cães e gatos podem contrair a doença pelo contato com ratos ou morcegos e, uma vez infectados, podem facilmente transmiti-la aos humanos pela saliva e até por arranhões, sendo a mordida a forma mais comum de transmissão. Por não existir tratamento, a prevenção é a única maneira de combater a raiva, e ela é feita por meio da vacinação periódica. A médica veterinária orienta: “A recomendação é que os animais sejam vacinados anualmente contra a doença, a partir do quarto mês de vida, e que estejam saudáveis ao serem vacinados, para que a imunização seja efetiva”.

O Brasil apresenta índices reduzidos da doença, graças às ações de conscientização da população sobre a importância da prevenção, ao controle dos transmissores, à vacinação, à vigilância epidemiológica e aos procedimentos de defesa sanitária. Ainda assim, é importante ter cuidado em locais que podem abrigar ratos, morcegos e outros animais infectados que, por consequência, podem transmitir a raiva, como nas zonas rurais, por exemplo. “É muito importante que os proprietários de pets mantenham visitas regulares ao médico veterinário e a vacinação em dia e, caso observem algum comportamento diferente nos animais, consultem o especialista de sua confiança”, finaliza Daniela.

Fonte: Comac e MSD Saúde Animal

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