Empresária usa meditação para aliviar tratamento do câncer

‘Eu teria continuado como workaholic e super estressada, não fosse esse acontecimento na minha vida’, conta a jornalista e historiadora Tati Isler

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A história da empresária Tati Isler, de 52 anos, é inspiradora para quem quer repensar seu modo de vida e, especialmente, a relação com o trabalho. Jornalista, historiadora e dona de uma agência de comunicação há 15 anos  em São Paulo ela recebeu há seis anos um diagnóstico de câncer de mama que a fez passar por transformações radicais. O principal agente dessa mudança? A meditação.

Em uma sexta-feira do ano de 2014, Isler realizou um dos eventos mais importantes de sua vida como empresária, um marco para sua carreira e para a história de sua agência, que exigiu altos níveis de trabalho e dedicação. Na segunda-feira seguinte, veio o diagnóstico, que a colocou em uma situação limite, tendo que encarar a possibilidade concreta de morte pela primeira vez, e investigar tudo que estava disponível para que superasse a situação da melhor forma possível.

Enquanto procurava entender melhor o diagnóstico e opções de tratamento, sua melhor amiga, a escritora Milly Lacombe, com quem Isler foi casada por 10 anos, decidiu pesquisar o que havia de comum entre pacientes que se curavam de câncer, e descobriu que a meditação era colocada como parte importante dos tratamentos. Com isso em mente, Isler, que havia feito um curso de meditação no mesmo ano, decidiu se aprofundar.

Eu aprendi, mas praticava de vez em quando, como turista. Precisava começar a praticar como profissional, três vezes por dia”, conta. Seu tratamento foi um sucesso e, a partir dessa experiência, a relação com o trabalho se transformou profundamente. “O que para mim era um sacrifício, um peso, uma obrigação, virou fonte de prazer”, conta ela.

Hoje, todos meditam juntos na empresa com a mesma técnica de Tati. Desde então, a equipe triplicou de tamanho, assim como o faturamento, e atividades de cunho social começaram a aparecer. “Muitas vezes, uma notícia que parece trágica para o mundo, como um diagnóstico de câncer, pode ser um grande presente, um agente transformador na vida. Eu teria continuado como workaholic e super estressada, não fosse esse acontecimento na minha vida”.

Mais do que alterar seu modo de vida, a rotina de sua empresa e de seus funcionários, Isler teve vontade de levar esse benifício para outras pessoas. Passou seis meses no Centro de Ensinamento da técnica que pratica (chamada Ascensão Ishaya do The Bright Path), tornou-se monja Ishaya e professora de meditação. “Os benefícios são tão incríveis, que é impossível não querer levar para o mundo todo”, diz Tati Isler.

Como diz Aditi, uma professora Ishaya da Nova Zelândia, “Se a paz é possível para uma pessoa, é possível para países e para toda a humanidade”.

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