Apoio essencial para resgatar a autoestima de mulheres mastectomizadas

Instituto ajuda pessoas em tratamento oncológico com procedimentos gratuitos de dermopigmentação e reconstrução de aréolas após mastectomia

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Não é fácil, aliás, é muito difícil. Receber o diagnóstico de um câncer, fazer o tratamento, enfrentar todos os medos, dúvidas e inseguranças, passar por cirurgia, sentir angústia, as dores físicas e da alma, sobreviver, vencer a batalha e carregar em si marcas e cicatrizes. É muito! No final de toda essa jornada, ficam as marcas e cicatrizes, que contam uma parte importante da história.

Mas, é preciso lembrar, que elas não dizem tudo. Para uns, pode ser a cicatriz de uma vitória, para outros as dores de um processo ou, ainda, a conquista de uma nova vida. A verdade é que as marcas podem ser e ter muitas interpretações e podem ter um novo significado. Mas, o mais importante de tudo é fazer com que essa pessoa se senta bem e confortável com o próprio corpo. E, nem sempre, é fácil.

Em seus 20 anos de carreira, Lu Rodrigues, sócia fundadora da Lu Make Up, atendeu muitas pessoas com patologias e cicatrizes, além de pacientes que passaram por tratamento oncológico. Sua equipe de dermopigmentadores desenvolve procedimentos de reconstrução de aréola, sobrancelha e lábios, além de outras regiões do corpo marcados por cicatrizes.

Desde 2019, a Lu Make Up promove acesso gratuito a parte desses procedimentos para pessoas que não poderiam arcar com os custos. E foi pensando nessas pessoas, que a empresária idealizou e criou o Instituto Living Sculpture, em agosto de 2020, com o objetivo democratizar o acesso a iniciativas que promovem bem-estar e autoestima. A ideia que já existia desde 2018 vem para transformar a vida das pessoas através de novos olhares sobre a beleza.

Com o apoio de importantes parcerias, o instituto atua por meio da doação de procedimentos de dermopigmentação e de reconstrução de aréolas  em pacientes que passaram por mastectomia, para reconstrução de lábios leporinos e para reparação de marcas decorrentes de queimaduras, cicatrizes, patologias ou condições da própria pele.

“Acreditamos que todos temos direito de nos sentirmos bem em nossos corpos e que as pessoas são muito mais do que as marcas adquiridas ao longo da vida. Temos ações guiadas pelo intuito de ressignificar circunstâncias que, algumas vezes, ficam marcadas nos corpos”, conta Lu Rodrigues, idealizadora da associação.

Adesivos para quem não pode passar pela dermopigmentação

Os projetos do Instituto são totalmente voltados àquelas pessoas que não possuem recursos financeiros para realizar qualquer tipo de procedimento de reconstrução. “O procedimento é um processo delicado e intenso, é mais do que recriar uma parte do corpo, é reparar uma história, é um resgate da essência do paciente”, diz ela.

Para pacientes infantis e adultos que não podem passar pelo procedimento de dermopigmentação, há a opção de adesivos. Criados com os desenhos da Lu Rodrigues, os adesivos autocolantes, de aréola e sobrancelha, foram desenvolvidos como uma alternativa indolor para pacientes oncológicos ou, ainda, portadores de patologias como a alopecia.

Para aquelas pessoas que queiram compartilhar suas histórias como beneficiárias dessas ações, basta que preencham um formulário de cadastro no site: www.livingsculpture.com.br. Por meio desse canal, será possível solicitar tanto os procedimentos de reconstrução, quanto os adesivos autocolantes.

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