A medida contribui para recuperação das coberturas vacinais e para a proteção contra doenças imunopreveníveis, como o sarampo, que voltou a assustar no Estado do Rio nas últimas semanas. 
Essa é uma oportunidade valiosa para educar nossas crianças sobre a importância da vacinação e do combate a várias doenças, promovendo uma cultura de saúde consciente desde cedo. Estamos levando as vacinas para onde as crianças estão, nas escolas, para que todas tenham a oportunidade de serem protegidas”, destacou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
As secretarias municipais de Saúde e de Educação deram início nesta quarta-feira (26), na Escola Municipal Capistrano de Abreu, no Jardim Botânico, à edição 2025 do Programa Vacina na Escola. A prevenção de doenças por meio de vacinação é fundamental entre estudantes que convivem em grandes grupos de crianças e adolescentes nas salas de aula e em espaços comuns nos intervalos
A pequena Nicole Silva de Oliveira Alves, de apenas 10 anos tomou a vacina da febre amarela e HPV. E mesmo tão nova, deixou um recado importantíssimo para os cariocas: “As vacinas ajudam a gente a não pegar muitas doenças. Seja criança ou adulto, a gente está protegido. É muito importante tomar todas as vacinas! Se vacinem!”.
A ação tem programação diversificada, incluindo atividades lúdicas de conscientização e orientação sobre o combate à dengue, voltadas para todos os níveis da rede municipal de educação (Educação Infantil e Ensinos Fundamentais I e II). Entre as atividades estão apresentações teatrais, quizzes, gincanas, oficinas de arte, rodas de conversa e exposições.
Além disso, o evento contará com apresentações do RAP da Saúde, um projeto da SMS que visa promover a saúde entre adolescentes e jovens, especialmente nas áreas de maior vulnerabilidade social. Os pais e responsáveis podem mandar a autorização com as cadernetas de vacinação ou mesmo participar da ação, fortalecendo assim o envolvimento da comunidade.
Muitas vezes a criança não está sendo vacinada, não porque a família não quer, mas porque a rotina dificulta. Com essa parceria entre a Saúde, a Educação e as famílias, a gente consegue levar a vacina até a escola, e consegue um grande resultado para a nossa cidade”, afirmou o secretário de Educação, Renan Ferreirinha.
Mais de 100 mil doses aplicadas nas escolas desde 2023
- O Programa Vacina na Escola teve início em 2023 e já aplicou mais de 100 mil doses de vacinas nas unidades educacionais.
- Em 2023, foram visitadas 1.318 unidades escolares com 31.235 doses administradas.
- Já em 2024, mais de 1.400 escolas/creches fizeram parte do programa, com 79.933 doses aplicadas.
- Em 2025, a expectativa é vacinar em mais de 1.550 escolas.
- Em 2024, a cidade do Rio de Janeiro alcançou a maior cobertura vacinal dos últimos seis anos, revertendo a tendência de queda dos anos anteriores.
- No total, foram aplicadas 5.787.227 milhões de doses de vacinas, incluindo as de rotina e campanhas como a de influenza e HPV.
Viva e Deixe Viver cria versão do jogo Eu Conto para conscientizar sobre vacinação
A Associação Viva e Deixe Viver, ONG que há 27 anos atua com contação de histórias para crianças e adolescentes em hospitais e escolas,, lança uma nova versão do jogo em formato de caixinha “Eu Conto”, um livro em formato de caixinha, com foco na vacinação. O evento de lançamento acontecerá na próxima segunda-feira (24), às 19h, na Livraria da Vila do Shopping Pátio Higienópolis.
Criado por Valdir Cimino, fundador da Viva e Deixe Viver, com ilustrações de Paulo Zilberman, o “Eu Conto!” nasceu, em 2007, durante a atividade de contação de histórias para crianças e adolescentes hospitalizados no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPq/HCFMUSP).
Desde então, tem sido um importante instrumento de aprendizado, reforçando como a contação de histórias e as brincadeiras são eficientes ao proporcionar bem-estar e uma poderosa ferramenta de rendimento escolar às crianças hospitalizadas.
O jogo com foco na vacinação, que possui classificação etária acima de 3 anos de idade, contém 52 cartas, divididas entre personagens, ações, objetos, qualidades e lugares fazendo alusão à vacinação. Os jogadores pegam uma carta de cada um dos grupos e montam uma história combinando os elementos das cartas. A iniciativa permite que os participantes soltem a imaginação e criem milhares de combinações possíveis.
A contação de histórias é uma ferramenta poderosa para levar conhecimento e estimular o imaginário das crianças. Com a versão do ‘Eu Conto! – Vacinação‘, queremos tornar o tema mais acessível e próximo do universo infantil, ajudando a reduzir medos e fortalecer a importância da imunização de forma lúdica e criativa”, esclareceValdir Cimino.
A iniciativa tem apoio da Pfizer e Fundação José Luiz Egydio Setúbal, organização familiar dedicado à causa da saúde infantojuvenil no Brasil.
Da SMS-Rio, com Redação
