A pandemia está empobrecendo cada vez mais a população brasileira em todos os níveis. No Rio de Janeiro, desde 1º de janeiro, a rede da Secretaria Municipal de Assistência Social atendeu a 700 mil pessoas, 30% a mais do que no mesmo período do ano passado. Para encarar essa realidade cada vez mais dura, a Prefeitura do Rio decidiu apelar para a solidariedade dos cariocas.
O programa VoluntaRIO foi lançado na noite desta quinta-feira (8/9), durante a live do prefeito Eduardo Paes nas redes sociais. Por meio de uma plataforma digital, qualquer cidadão, entidade, organização ou empresa pode verificar quais as demandas naquele momento da população mais vulnerável da cidade e escolher como e o que quer doar. As doações podem ser feitas de quatro formas diferentes: tempo, insumos e materiais, serviços e financeira.
Se a pessoa quiser ajudar em equipamento de idoso, de criança, vai dizer ‘posso trabalhar tanto tempo, um dia por semana, de tal maneira’. Muita gente quer ajudar, tem vontade, vê o sofrimentos dos outros. Então, é muito importante que as pessoas que queiram ajudar entrem lá na plataforma e se inscrevam – incentivou o prefeito Eduardo Paes.
A secretária de Assistência Social, Laura Carneiro, afirmou que o sistema terá total transparência: todo o percurso da doação ficará disponível on-line. “O grande diferencial do VoluntaRIO é que a tramitação de qualquer tipo de doação, independentemente de quem faça, desde o primeiro momento até beneficiar quem mais precisa, estará disponibilizada o tempo inteiro na plataforma. Todos poderão acompanhar o destino de todas as doações”, explicou.
A Assistência Social tem atualmente 118 equipamentos espalhados pelo Rio: 14 CREAs (Centros de Referência Especializados de Assistência Social) e 38 unidades que abrigam população em situação de rua; 47 CRAs (Centros de Referência da Assistência Social); e 19 Conselhos Tutelares.
Os CREAs oferecem serviços, programas e benefícios para quem se encontra em situação de risco pessoal ou social, com seus direitos violados ou ameaçados. Enquanto os CRAs atendem a população em situação de risco e vulnerabilidade, mas ainda com vínculos familiares preservados.
Na plataforma VoluntaRio, todos esses equipamentos estarão listados e com suas demandas detalhadas para o cidadão escolher o que, como e em qual deles fará a doação.
Doar sangue é um ato voluntário e altruísta. Para ajudar o principal hemocentro do Rio de Janeiro, que enfrenta níveis críticos, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro abrirá suas portas para todos os cariocas que desejam doar sangue e contribuir para salvar vidas. Em parceria com o Hemorio, a casa promove um mutirão na segunda-feira, dia 13/09, das 10h às 15h, no Salão Nobre do Palácio Pedro Ernesto, na Cinelândia, que também é ponto de vacinação contra a Covid-19.
A finalidade da ação é aumentar os estoques do banco de sangue do estado, que registrou uma forte queda durante a pandemia. Hoje, o banco está com 20% a menos de sua capacidade. De acordo com o Hemorio, são necessárias pelo menos 300 novas bolsas de sangue por dia para atender a demanda dos pacientes do estado. No entanto, a média atual é de 210. Todo o sangue doado é usado principalmente em grandes emergências como acidentes de trânsito, em cirurgias e em pacientes com doenças oncológicas e hematológicas.
Quem já estiver na Câmara do Rio para se vacinar contra a Covid-19 pode aproveitar para fazer também a sua doação de sangue. Mas é necessário fazer a coleta antes de se imunizar. Isso porque há um tempo de impedimento para realizar a doação que varia de acordo com o tipo de vacina.
Requisitos básicos para doação
O doador não precisa se preocupar porque a coleta é um processo totalmente seguro. Todo o material utilizado é estéril, descartável e de uso individual. Antes da coleta, é feita uma triagem com questionário e entrevista para descobrir se o cidadão está apto a fazer a doação.
É fundamental apresentar um documento de identidade original com foto, estar em boas condições de saúde, pesar, no mínimo, 50kg, e ter entre 16 e 69 anos. Jovens com 16 e 17 anos podem doar com autorização dos pais e / ou responsáveis legais e um documento de identidade original desse responsável.
O doador não pode estar em jejum. Além disso, é preciso evitar alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação e a ingestão de bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação. Já as gestantes e lactantes não podem doar, assim como pessoas que fizeram tatuagens ou piercings há menos de um ano.
Com Assessorias