A cidade do Rio de Janeiro estendeu a vacinação contra a dengue para jovens de 19 e 20 anos. Crianças e adolescentes de 10 a 18 anos continuam contemplados pela imunização e devem procurar postos de vacinação na cidade caso ainda não estejam protegidos contra a doença. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, essa nova ampliação de faixa etária, inicialmente, fica em vigor apenas até o dia 18 deste mês. 

Somente 26 mil doses estão disponibilizadas para essa aplicação. Então, as pessoas que chegarem primeiro vão conseguir tomar a vacina. Os estoques estão no final, e, por isso, a gente recomenda que as pessoas procurem as unidades o quanto antes para se vacinar”, alertou.

O protocolo de vacinação contra a dengue estipulado pelo Programa Nacional de Imunizações em 2024 prevê a vacinação de crianças e adolescentes, de 10 a 14 anos, que residem em localidades prioritárias, de acordo com o número de casos e o risco de infecção.

No entanto, em 2024, o Ministério da Saúde enviou 6,5 milhões de doses aos estados e municípios e apenas 3,3 milhões foram aplicadas. Para que as doses não aplicadas sejam aproveitadas, a pasta autorizou o aumento da faixa etária em cidades que tenham doses próximas ao vencimento.

No dia 29 de janeiro, a Secretria (29) anunciou a extensão da campanha de vacinação contra a dengue para adolescentes de 15 e 16 anos. Agora, a imunização passa a ser destinada ao público de 10 a 16 anos.

Na capital fluminense, todas as 240 unidades de saúde estão aplicando a vacina em esquema de duas doses, com a segunda aplicada três meses após a primeira. 

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Dicas para evitar focos do mosquito

As ações de prevenção contra a dengue incluem principalmente a atenção para não deixar locais com água descobertos, como caixas d’água, calhas, bueiros ou vasos de plantas. O mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a zika e a chikungunya, utiliza esses locais para depositar seus ovos e procriar.

A orientação é reforçar o combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, e garantir atendimento rápido e qualificado aos casos suspeitos da dengue.Os focos podem estar em caixas d’água, calhas, galões, poços e locais que armazenam águas de chuva. Também podem estar em recipientes como pneus, pratos de xaxim, garrafas e baldes.

Por isso é importante fazer uma checagem de dez minutos por semana, para evitar que esses locais se transformem em criadouros do mosquito.

Guardar garrafas com a boca para baixo, ralos abertos devem ser vedados, bandejas de ar-condicionado e de geladeiras e congeladores devem ser inspecionadas; pratos de vaso de planta devem ser preenchidos com areia até a borda; lonas de cobertura devem ser esticadas, e as águas de piscinas e fontes devem ser tratadas com cloro.

É possível também verificar, no site da SES-RJ, o perfil epidemiológico da doença, a série histórica e documentos técnicos. As medidas reforçam a campanha ‘10 minutos salvam vidas’, que convoca a população a eliminar focos do mosquito nas residências. Confira no link: http://www.10minutossalvamvidas.rj.gov.br/

Da Agência Brasil, com assessoria

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