Faltando menos de 48 horas para o seu casamento, Bruna Costa, de 40 anos, começou a sentir fortes dores abdominais e apresentar vômitos. Foi às pressas para a emergência do Hospital Municipal Albert Schweitzer (HMAS), em Realengo, e acabou internada devido a uma crise aguda de vesícula. A festa estava ameaçada, mas não a cerimônia, que exatamente na data marcada, neste domingo (18), aconteceu como previsto, porém na enfermaria do hospital.

Por um lado, foi um alívio conseguir a internação, mas também fiquei muito apreensiva e preocupada. Como eu ia conseguir fazer o meu casamento? Já estava com tudo organizado, convidados, salão, buffet e vestido”, contou a noiva.

Sensibilizada com a história da paciente, a direção do HMAS autorizou a entrada do tabelião e do noivo, Flávio Tavares, para que a cerimônia civil acontecesse dentro da unidade. O casal não imaginava, porém, a surpresa preparada pela Comissão de Humanização do hospital: bolo, docinhos e a presença do pastor, de familiares e testemunhas, que transformaram a internação hospitalar em um momento de celebração.

E não foi só isso. O supervisor de enfermagem Adílio Abreu foi quem conduziu a noiva ao altar improvisado. Os profissionais da enfermaria ajudaram na organização, participaram da cerimônia e fizeram coro nos louvores cantados. Também teve discurso de uma enfermeira, falando em nome de todos os profissionais do HMAS, para desejar felicidades aos noivos. E o buquê da noiva, claro, foi jogado e disputado pelas profissionais do plantão.

O hospital ainda deu uma declaração comprovando a internação de Bruna, que o casal apresentou aos fornecedores da festa original e conseguiu adiar a prestação dos serviços para outra data.

Quando acolhemos histórias como a da Bruna e do Flávio, atestamos que a saúde também é feita de afeto, empatia e respeito às singularidades de cada paciente. Proporcionar esse casamento foi uma forma concreta de mostrar que somos, antes de tudo, pessoas cuidando de pessoas”, disse a diretora da unidade, Kamila Conde, enfatizando que, além de oferecer todo o suporte clínico para a paciente, o hospital também reforçou sua vocação de cuidado humanizado.

Referência em urgência e emergência na Zona Oeste, o Hospital Municipal Albert Schweitzer atende mais de 16 mil pacientes por mês e investe em programas de humanização para garantir não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional de usuários e familiares.

Fonte: SMS-Rio

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