O prefeito de Florianópolis, Topázio Silveira Neto, decretou situação de emergência em saúde pública, devido ao aumento dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no município O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Município nesta quinta-feira (1º) e tem prazo de 180 dias, podendo ser prorrogado.

Segundo a prefeitura da capital catarinense, indicadores epidemiológicos revelam aumento expressivo nos índices de internações em leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatal, pediátrica e de adultos. Ainda de acordo com o município, há uma ocupação de 100% dos leitos de retaguarda hospitalares na capital e nos municípios do entorno.

Isso levou, segundo a prefeitura, à superlotação dos centros de atendimentos, o que representa um “elevado risco sanitário para a população”. O decreto autoriza a contratação temporária de profissionais para a rede municipal de saúde, a ampliação da carga horária dos contratos administrativos já existentes e a dispensa de licitação para aquisição de bens e serviços voltados para o enfrentamento da emergência sanitária.

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Fiocruz aponta alta de casos de VSR

Divulgado nesta quarta-feira (30/4), o novo Boletim InfoGripe da Fiocruz alerta, mais uma vez, para o cenário de aumento da circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), que segue provocando o crescimento expressivo de casos de SRAG e hospitalizações entre crianças pequenas.
O estudo é referente a Semana Epidemiológica (SE) 17, período de 20 a 26 de abril, com maior alta registrada em estados das regiões Centro-Sul, Norte e Nordeste do país, alcançando níveis de incidência que variam de moderado a muito alto. 
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, o VSR foi responsável por mais da metade (57%) dos casos positivos de SRAG no Brasil, seguido do vírus da gripe, o influenza A, com 21,8% dos casos, e do rinovírus (20,3%). A taxa de infecção pelo Sars-CoV-2, o vírus da Covid-19, caiu para 3,1% dos casos. Por último, aparece o vírus influenza B, com 0,9% dos casos. 
Já quando se analisam os óbitos no período, o mais fatal é o vírus influenza A – a presença deste vírus entre os positivos foi de 46,4%. Em seguida, em 20,4% das mortes por vírus respiratórios, a causa foi o Sars-CoV-2 (Covid-19). Depois aparecem 12,8% para rinovírus; 14,7% para VSR e 2,4% para influenza B.

Da Agência Brasil

 

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