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Nas mulheres, ela é condenada. Nos homens, é até um certo “sinal de charme”. A já popular barriguinha masculina, sinônimo muitas vezes do consumo exagerado de cerveja, deve ser considerada um sinal de alerta quando o assunto é saúde do homem. Neste Dia Internacional do Homem (15 de julho), a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP) alerta que a grande quantidade de gordura abdominal, com cintura com mais de 94 cm, por exemplo, é um dos sinais da síndrome metabólica.

“Os homens apresentam muito mais resistência em procurar assistência médica preventiva, por medo, vergonha ou ‘falta de tempo’ do que as mulheres, o que resulta em diagnósticos mais tardios e complicados na maioria dos casos. Cuidados com a saúde geral em caráter preventivo podem melhorar a saúde e a qualidade de vida de homens e mulheres. A SBEM-SP quer alertar ao homem da importância de fazer avaliação clínica periódica”, explica Larissa Gomes, diretora da SBEM-SP.

Atenção para os sinais de alerta para procurar um médico

Obesidade, diabetes mellitus, dislipidemia (alterações do colesterol e/ou triglicerídeos), que juntos podem representar a síndrome metabólica, devem sempre ser lembrados ao tratarmos da saúde do homem. Entre os fatores de risco, constam:

  1. Grande quantidade de gordura abdominal – Em homens-> cintura com mais de 94 cm.
  2. Baixo HDL (“bom colesterol”) – Em homens-> menos que 40mg/dL.
  3. Triglicerídeos elevado (nível de gordura no sangue) – 150mg/dL ou superior.
  4. Pressão sanguínea alta – 135/85 mmHg ou superior ou se está utilizando algum medicamento para reduzir a pressão.
  5. Glicose elevada no sangue.

O risco de vir a ter síndrome metabólica aumenta se o homem tem hábitos sedentários; apresenta aumento do peso, principalmente, na região abdominal (circunferência da cintura); se há histórico familiar de diabetes, pressão alta, e níveis elevados de gordura no sangue. Uma mudança de comportamento do próprio homem, com aquisição de dieta mais saudável, prática de atividade física regular e abandono do tabagismo são necessários para cuidar da sua saúde.

A disfunção erétil (DE) – Atingindo cerca de mais de 152 milhões de homens em todo o mundo está comumente associada ao diabetes mellitus, à hipertensão arterial e obesidade e pode ser o primeiro sinal de que o homem está apresentando alguma doença cardiovascular. Muitos homens, por medo ou vergonha, não procuram ajuda médica ao perceber o problema. Além de ajudar a solucionar a dificuldade de ereção, o médico pode prevenir o paciente de consequências graves como o infarto do miocárdio e o acidente vascular encefálico (“derrame”). O tratamento certamente vai melhorar a qualidade de vida do homem e da sua família.

A Andropausa – Também chamada pelos médicos de DAEM (Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino) trata-se da falta de testosterona na corrente sanguínea. Mais frequente em homens diabéticos, obesos e sedentários, a andropausa traz sintomas como: queda de desejo sexual (libido), disfunção erétil, desânimo, cansaço, ondas de calor (fogachos), alteração do sono, perda de massa muscular, acúmulo de gordura no abdômen (”barriga”) e até ossos fracos (osteoporose).

O papel da testosterona – Produzida principalmente nos testículos, a testosterona é o mais importante dos hormônios sexuais do homem (também chamada de androgênios). Essencial para boa saúde dos músculos e ossos, ajuda na disposição e na função sexual do homem.

Fonte: SBEM-SP

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