![Camila antes](http://vidaeacao.com.br/wp-content/uploads/2017/08/Camila-antes-153x300.jpg)
A administradora de empresas carioca Camila Holanda, de 29 anos, chegou a pesar 130 quilos. Foi quando decidiu, há um ano e meio, se submeter à cirurgia bariátrica. Após atingir sua meta, começou outra batalha para concluir o processo de emagrecimento as cirurgias reparadoras. Atualmente, quem olha para ela
![camila depois](http://vidaeacao.com.br/wp-content/uploads/2017/08/camila-depois-185x300.png)
com 63 quilos a menos, nem imagina toda a batalha pela qual passa uma pessoa que decide se submeter a uma cirurgia bariátrica e, posteriormente, às plásticas reconstrutoras. A plástica pós-bariátrica é o tema de mais este post do Vida & Ação na série sobre cirurgias voltadas para o emagrecimento.
“Depois da bariátrica, eu estava completamente consciente que chegaria esta fase. Quando alcancei a meta de perda de peso médica e pessoal, fiz às cirurgias reparadoras: abdominoplastia 360 graus e mastopexia com prótese de 400ml. Hoje estou feliz com meu corpo, sem peles caindo e podendo usar um biquíni. Cada cicatriz vale a pena. Para a mulher ter o corpo como sempre sonhou, eleva muito a autoestima”, diz Camila.
No período pré-operatório, além de fazer dieta, o paciente deve se submeter a uma bateria de exames e consultas com profissionais como psiquiatra, psicólogo e nutricionista. A vida pós-bariátrica não fica mais fácil. Nos primeiros dias, o paciente pode ter de ingerir somente líquido e a dieta daí em diante pode restringir diversos tipos de alimentos. Nesta nova etapa, com tantas mudanças na rotina, lidar com as mudanças do corpo não é uma tarefa fácil.
“Antes da bariátrica lembro que toda semana estava internada na emergência com a pressão alta e era angustiante pra mim. Eu já fazia uso de medicamentos todos os dias para fazer o controle. Um dia o médico me disse ou você emagrece ou você morre isto me marcou muito”, relembra a administradora, acrescentando que hoje a vida é completamente diferente. “A redução do estômago melhorou muito minha saúde, mas a cirurgia plástica pós-bariátrica mudou completamente minha vida, não só esteticamente, mas como me vejo agora, de bem comigo mesma, feliz e realizada”.
http://vidaeacao.com.br/apos-perder-45-quilos-com-bariatrica-roberta-fez-plastica-e-recuperou-a-auto-estima/
Excesso de pele pode causar dermatites e até depressão
A cirurgia para tratamento da obesidade vem sendo realizada há cerca de 17 anos no Brasil. Depois de grande perda de peso vem os questionamentos sobre a cirurgia de remodelamento corporal. Os problemas com os pacientes nesta fase começam com os prejuízos à postura e equilíbrio causados pelo excesso de pele. “Depois, podemos citar os problemas de integração social e de relacionamento sexual. Acentuam-se os incômodos causados pelas dermatites localizadas nas dobras da pele”, explica a cirurgiã plástica Daniella Varela.
A satisfação pós-bariátrica ao ver que houve uma mudança substancial e grande perda de peso é inegável. Mas o excesso de pele também pode se tornar um problema por desencadear uma série de doenças como dermatites, infecções e até mesmo assaduras. De acordo com o cirurgião Victor Varela, a depressão também pode ser desenvolvida nessa fase. “A cirurgia plástica se apresenta com um aliado na devolução da qualidade de vida aos pacientes que já passaram por tantos problemas com o sobrepeso”, conta o especialista.
Plástica pós-bariátrica: como reconstruir o corpo depois da perda de peso
A médica destaca que é preciso observar, cuidadosamente, o paciente antes da realização da cirurgia plástica. “Geralmente pacientes que foram assistidos por uma equipe multidisciplinar estão melhores preparados para a etapa da plástica”, diz Daniella. Diretora da Clinica Varela, no Rio de Janeiro, a médica é membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, responsável pela cirurgia de Camila Holanda e voltada quase que exclusivamente para pacientes bariátricos.
Fonte: Clínica Varela, com Redação
[…] Pós-bariátrica: emagrecer não termina na mesa de cirurgia […]
[…] A pessoa opera o estômago, mas não “opera a boca”. Por isso, sente vontade de comer e, em muitos casos, volta a ganhar peso após a cirurgia bariátrica. É o que muitos brincam chamar-se de “pensamento de gordo”. Mas não há nada de brincadeira nisso. Não existem ainda dados oficiais, mas uma pequena parte dos pacientes submetidos ao procedimento pode apresentar esse efeito sanfona. Conhecido como recidiva da obesidade (ou reganho de peso), isso bota a perder todo o esforço – e sacrifício – impostos pela mudança de hábitos após a cirurgia. […]
[…] Pós-bariátrica: emagrecer não termina na mesa de cirurgia […]