Ao anunciar os resultados do o primeiro LIRAa de 2025. secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, fez um apelo à população para que se engaje nas ações de mobilização contra o Aedes aegypti.
Embora tenhamos registrado uma melhora em relação ao ano passado, ainda existem áreas da cidade que requerem atenção especial. É importante destacar que ainda há regiões que estão nas faixas de alerta e risco. Diante disso, eu faço um apelo à população carioca para que continue tomando todos os cuidados necessários para prevenção contra o mosquito Aedes aegypti.
Vacina da dengue é estendida para jovens até 16 anos
Ele também convocou os pais a levarem seus filhos de 10 a 14 anos às unidades de saúde para se vacinarem contra a dengue para se vacinar contra a doença – a cobertura vacinal tem sido baixa desde o início da imunização nos postos de saúde. No ano passado, foram aplicadas 155.756 doses da primeira etapa da vacina contra a dengue e 55.235 doses da segunda etapa.
O imunizante está disponível em todas as 239 unidades de Atenção Primária da cidade, além do Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, que funciona todos os dias, das 8h às 22h; e o Super Centro Carioca de Vacinação, unidade Campo Grande, localizado no ParkShoppingCampoGrande, que também fica aberto de domingo a domingo, de acordo com o horário de funcionamento do centro comercial.
Nesta terça-feira (28), Soranz anunciou que a prefeitura vai ampliar, a partir de fevereiro, a faixa etária para quem pode se vacinar contra a dengue de 10 a 14 anos para 10 a 16 anos. Segundo ele, a prefeitura tem cem mil doses de vacina em estoque para pessoas que deveriam ter ido se vacinar e que não voltaram para a segunda dose.
Dengue é sempre uma preocupação no verão, mas este ano temos números muito menores do que ano passado, quando tivemos uma epidemia na cidade do Rio e no Brasil. Temos uma preocupação grande porque o número cresce em São Paulo, que já tem 58 mil casos, e tem a dengue tipo 3 circulando, que pode chegar ao Rio a qualquer momento”, disse durante apresentação do plano operacional para o carnaval de rua da capital.
Quase 30% dos focos estão em depósitos móveis
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Saiba mais sobre o LIRAa: Índice de infestação pelo Aedes aegypti
O LIRAa é um método de amostragem realizado em todos os municípios brasileiros. É uma importante ferramenta para mapear as regiões da cidade onde o Aedes aegypti está presente, traçando assim as estratégias para controle do vetor.
O município é dividido em estratos com 8,2 mil a 12 mil imóveis com características semelhantes e, em cada um desses recortes, 20% dos imóveis são visitados pelos agentes de vigilância ambiental, para verificar se existem focos de larvas do mosquito e quais os tipos de depósitos mais utilizados pelo Aedes aegypti para reprodução.
Durante a realização do levantamento, são analisados os tipos de depósitos e criadouros utilizados por esse vetor para a reprodução. A partir dessa informação, pode-se melhor direcionar a comunicação de risco e as ações preventivas. O conhecimento desses indicadores permite o direcionamento das ações para as áreas apontadas como críticas possibilitando, assim, um melhor aproveitamento dos recursos humanos e materiais disponíveis.
Quatro vezes por ano, os agentes de saúde fazem o LIRAa para verificar o índice de infestação do Aedes aegypti. O objetivo desse monitoramento é identificar as áreas de maior circulação do mosquito e os tipos de depósitos mais comuns, permitindo uma abordagem mais eficaz para o controle da infestação. Com isso, é possível direcionar as informações de prevenção e alertar a população sobre onde está o foco de água parada, que é mais perigoso e tem maior risco de proliferação dos mosquitos”, explicou o secretário.
Da Agência Brasil e SMS-Rio