O tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano, no mundo, No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, o tabagismo é responsável por cerca de 443 mortes por dia no Brasil, sendo uma das principais causas de mortalidade evitável no país.

Criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a data chama a atenção para os riscos do tabagismo, como doenças respiratórias, cardiovasculares e diversos tipos de câncer. A campanha também apoia políticas públicas de controle do fumo e reforça a importância de adotar hábitos saudáveis para uma vida mais longa e equilibrada.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 90% dos casos de câncer de pulmão, um dos mais letais no país, são causados pelo tabagismo. O cigarro também é responsável por cerca de 30% das mortes por câncer em geral, afetando órgãos como laringe, boca, esôfago, bexiga e pâncreas. 

Grande parte dessas mortes está relacionada às doenças cardiovasculares – como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), trombose e embolia pulmonar – uma vez que o cigarro compromete diretamente o sistema circulatório. Estima-se que mais de 30 mil mortes por doenças cardiovasculares no país estejam diretamente ligadas ao consumo de produtos derivados do tabaco.

Além disso, de acordo com dados do Ministério da Saúde referentes ao ano de 2023, o tabagismo foi responsável por aproximadamente 156 mil internações por doenças cardiovasculares no Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo AVC e infartos.

O hábito de fumar provoca danos significativos aos vasos sanguíneos, favorecendo o acúmulo de placas de gordura nas artérias, além de aumentar a pressão arterial e alterar o fluxo sanguíneo. Esse conjunto de fatores eleva muito o risco de infarto, AVC, trombose e embolias”, explica Ulisses dos Santos, diretor do Hospital HSANP.

Segundo ele, existe um mito de que o cigarro eletrônico seria uma alternativa mais segura, o que não é verdade. Eles também contêm nicotina e outras substâncias tóxicas que provocam inflamação dos vasos, aumentam a pressão arterial e a frequência cardíaca, contribuindo para doenças cardiovasculares.

O médico alerta que na maioria dos casos o fumante acumula outros fatores de risco, como sedentarismo, má alimentação, estresse e histórico familiar, o que potencializa os danos ao sistema cardiovascular. Dr. Ulisses destaca que parar de fumar é possível e traz grandes ganhos para a saúde do coração e de todo o organismo.

Hoje contamos com recursos que ajudam muito no processo como adesivos de nicotina, medicamentos específicos e acompanhamento médico. Além disso, incluir práticas como caminhadas e atividades físicas ajuda a controlar a ansiedade, melhorar o humor e reduzir a vontade de fumar. O apoio familiar e a participação em grupos também são aliados importantes nesse caminho”, acrescenta.

Fumante é um paciente em potencial que precisa de cuidado, não de condenação

Brasil enfrenta a reinvenção do tabagismo e reforça o papel do cuidado resposta à dependência

Apesar dos riscos do tabagismo à saúde, segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), no Brasil estima-se que cerca de 12% da população adulta ainda consome produtos de tabaco. Reduzir esse número passa, antes de tudo, por entender que ninguém é definido por seu vício e que todo fumante é, antes, um paciente em potencial que precisa de cuidado, não de condenação.

O Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado neste 31 de maio, propõe mais do que uma pausa para reflexão. Ele nos convoca a agir com responsabilidade. O tema esse ano definido pela Organização Mundial da Saúde é: “Desmascarando o apelo: expondo as táticas da indústria dos produtos de tabaco e nicotina”.

Falar sobre tabagismo hoje é, sobretudo, reconhecer que milhões de pessoas vivem o desafio cotidiano da dependência e que o papel dos serviços de saúde é acolher essas pessoas com respeito, sem julgamento, e com ferramentas reais para que cada uma possa escrever sua própria trajetória de superação.

Para a pneumologista Sandra Guimarães, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o caminho para abandonar o tabagismo precisa passar pelo acolhimento. “O primeiro passo não é dizer para o paciente parar, é perguntar como ele está. Parar de fumar não é um comando. É uma construção. E como toda construção humana, precisa de afeto, estratégia e tempo.”

Esse cuidado começa pela escuta ativa que implica em perguntar, ouvir e não apontar. É importante entender que o tabagismo muitas vezes se liga a questões emocionais, hábitos enraizados e contextos de vulnerabilidade.

O acompanhamento de pessoas fumantes deve ser construído com base na confiança e no vínculo, com equipes preparadas para lidar com recaídas, dúvidas e medos não como falhas, mas como parte natural de um processo de mudança.

Hospital tem só 5% de fumantes entre profissionais de saúde

O Dia Mundial Sem Tabaco 2025 nos convida a transformar o cuidado com o fumante em prioridade de saúde pública, não como punição, mas como política de vida. É necessário investir em capacitação profissional, em campanhas que valorizem a escuta e a empatia, e em redes de apoio capazes de sustentar o processo de cessação em longo prazo.

O cuidado com quem fuma não se resume a estatísticas nem a campanhas de impacto. Ele se expressa na forma como escutamos, acolhemos e caminhamos junto. Servir à vida é, acima de tudo, assumir o compromisso com a experiência do outro. Não basta falar de riscos — é preciso falar de possibilidades. E garantir que o sistema de saúde seja, para cada paciente, uma ponte para respirar com mais liberdade, autonomia e dignidade“, diz a pneumologista.

Dentro desse cenário o hospital desenvolve um programa interno estruturado para apoiar colaboradores fumantes. Em 2024, a instituição identificou uma prevalência de cerca de 5% de fumantes entre seus profissionais, número inferior à média nacional.

Os colaboradores interessados em parar de fumar são acolhidos durante suas consultas ocupacionais periódicas e encaminhados para acompanhamento médico especializado. O programa inclui avaliação clínica e motivacional, plano terapêutico individualizado, apoio psicológico, uso de medicação quando necessário e suporte contínuo durante todo o processo.

A ação reforça o compromisso institucional com a promoção da saúde, construindo um ambiente de trabalho mais saudável, seguro e acolhedor’, diz a Dra Sandra.

Números ajudam a convencer pais, amigos e dependentes a buscar ajuda

As campanhas para o abandono do tabagismo representam uma maneira de sensibilizar e encorajar os fumantes a largarem o cigarro, por isso datas como a do dia 31 de maio são importantes. ODia Mundial Sem Tabaco foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo.

A data serve para conscientizar a sociedade sobre os riscos associados ao tabagismo e seus impactos na saúde pública. “O Dia Mundial Sem Tabaco é uma oportunidade de rever nossos hábitos e mudar a rotina para melhor conhecendo dados que incentivam a largar o vício”, defende Paulo Leme Filho.

Advogado e voluntário contra a dependência química, Leme Filho usa pesquisas recentes para convencer pais, amigos e dependentes a buscar ajuda.

A maioria das pessoas começa a fumar antes dos 17 anos e, com o tempo, tornam-se dependentes da nicotina. Uma vez estabelecida a dependência, é difícil abandonar o cigarro, mesmo tendo pleno conhecimento de todos os malefícios que ele pode trazer. Por isso é importante ter informação, evitar o contato e trazer esse tema para a conversa”, adverte Leme Filho.

Vilão do meio ambiente

Segundo a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas a cada ano e destrói nosso meio ambiente. O cultivo, fabricação e uso do tabaco envenena água, solo, praias e ruas das cidades com produtos químicos, resíduos tóxicos, bitucas de cigarro, incluindo micro plásticos, e resíduos de cigarros eletrônicos. Na campanha antitabagismo a OPAS passa as seguintes informações:

  • 600.000.000 árvores são cortadas para produzir cigarros;
  • 84.000.000 toneladas de CO2 liberadas no ar elevando a temperatura global;
  • 22.000.000.000 litros de água usados para produzir cigarros.

Mas os mais prejudicados pelo cigarro são os humanos, que ficam doentes e intoxicados com o tabaco. O cigarro é composto por cerca de 4.700 substâncias tóxicas. Apresenta uma fase particulada (composta pela nicotina e pelo alcatrão) e uma fase gasosa (formada por monóxido de carbono, amônia, dentre outros).

Como consequência da combustão do tabaco, essas substâncias tóxicas estão presentes na fumaça de cigarro, cachimbo, charuto, narguilé, fumo-de-corda, vape. Portanto, não existe forma e quantidade segura de consumo de tabaco.

Quem fuma?

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (2019), entre os adultos, a prevalência de usuários atuais de produtos de tabaco, fumado ou não fumado, de uso diário ou ocasional, foi de 12,8% (20,4 milhões de pessoas). Segundo a situação do domicílio, a parcela de usuários foi maior na área rural (14,3%) que na urbana (12,6%). Entre as grandes regiões, a prevalência variou de 10,7%, na Região Norte, a 14,7%, na Região Sul.

Benefícios imediatos e de longo prazo ao parar de fumar

  • Após 24 horas: já há redução do risco de infarto;
  • Após 1 ano: o risco de doenças cardíacas diminui pela metade;
  • Após 5 anos: o risco de AVC se aproxima do de pessoas que nunca fumaram.
  • Outro ponto de atenção é o aumento do consumo de cigarros eletrônicos e vapes, especialmente entre jovens de 18 a 24 anos

Quando você larga o cigarro:

– em 20 minutos, sua frequência cardíaca e pressão arterial caem;
– em 12 horas, o nível de monóxido de carbono no sangue volta ao normal;
– de 2 a 12 semanas, sua circulação melhora e sua função pulmonar aumenta;
– de 1 a 9 meses, a tosse e a falta de ar diminuem;
– em 1 ano, seu risco de doença cardíaca coronária é cerca de metade do de um fumante;
– em 5 anos, seu risco de derrame é reduzido ao de um não fumante;
– em 10 anos, o risco de câncer de pulmão cai para cerca da metade de um fumante e o risco de câncer de boca, garganta, esôfago, bexiga, colo do útero e pâncreas diminui;
– em 15 anos, o risco de doença cardíaca coronária é o de um não fumante.

tabagismo afeta 9% da população adulta brasileira e causa mais de 160 mil mortes por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Além do impacto à saúde, o tabagismo gera altos custos para empresas e sistemas de saúde.

5 dicas para os 1,6 milhão de brasileiros que desejam parar de fumar

Especialista destaca avanços no combate ao tabagismo, mas alerta para os novos desafios impostos pelos vapes e narguilés entre os jovens

No Dia Mundial Sem Tabaco, destacado anualmente em 31 de maio, a luta contra o tabagismo ganha destaque em diversos países. Porém, o Brasil tem apresentado uma queda consistente na prevalência do tabagismo nos últimos anos.

Esse declínio é resultado de políticas públicas eficazes, como a oferta gratuita de tratamentos no Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo medicamentos como bupropiona e adesivos de nicotina, além de terapias comportamentais. Nos últimos 10 anos, quase 1,6 milhão de brasileiros buscaram auxílio para cessar o tabagismo na rede pública de saúde.

Um levantamento da Funcional Health Tech mostrou que entre beneficiários de programas como Benefício Farmácia (BF), Programas de Benefício em Medicamentos (PBM) e Programas de Suporte ao Paciente (PSP), mais de 20 mil pessoas utilizaram terapias para cessação do tabagismo nos últimos 12 meses.

O maior volume de usuários está entre 34 e 48 anos, a fase de maior risco acumulado, mas também de maior capacidade de reversão dos danos causados pelo cigarro. As principais terapias acessadas incluem:

  • medicamentos como bupropiona, fundamental para o tratamento da dependência;
  • repositores de nicotina como Niquitin e Nicore, que auxiliam na redução dos sintomas de abstinência.

Segundo o professor Martim Elviro, do Curso de Medicina da Faculdade Santa Marcelina, alguns fatores têm sido determinantes para que os pacientes decidam parar de fumar.

A conscientização sobre os danos à saúde, apoiada campanhas educativas, tem sido um fator crucial para essa diminuição. Porém, o aumento do consumo de alternativas como os vapes e narguilés trazem um novo cenário que precisa ser abordado com urgência”, ressalta.

Para ele, esses novos produtos têm atraído a juventude por associarem o consumo de tabaco a uma imagem de modernidade e socialização, o que complica ainda mais os esforços de combate. “É uma forma de consumo mais disfarçada, mas não menos prejudicial”, completa.

Além disso, o especialista pontua os principais desafios enfrentados no consultório médico ao tratar pacientes que desejam largar o cigarro. Segundo ele, o principal obstáculo está na dependência química e psicológica que o tabaco provoca.

O cigarro gera uma dependência extremamente difícil de superar, com crises de abstinência intensas em muitos casos. Por isso, o tratamento combinado, com medicamentos e terapias não farmacológicas, é essencial”, explica.

Com o aumento do uso de cigarros eletrônicos e vapes, surgem novas preocupações médicas. Segundo especialistas em saúde, os vapes podem ser ainda mais prejudiciais à saúde do que o cigarro tradicional.

Há evidências crescentes de que o uso de vapes causa uma dependência mais forte e pode levar a doenças respiratórias graves, como a insuficiência respiratória grave, conhecida como EVALI. A situação é alarmante, e é necessário que políticas públicas ainda mais severas sejam implementadas, além de um posicionamento claro sobre o caráter ilegal do uso desses dispositivos”, alerta.

Ações eficazes para quem deseja parar de fumar

A luta contra o tabagismo continua sendo uma das maiores batalhas de saúde pública do mundo. Embora o Brasil tenha avançado significativamente na oferta de tratamentos e no esclarecimento da população sobre os riscos do cigarro, o país ainda possui uma parcela grande da população que deseja parar de fumar. Para o Dr. Martim, a chave para o sucesso no tratamento do tabagismo está em uma abordagem empática e respeitosa.

Em nossa prática clínica, aprendemos que é fundamental combinar terapia cognitivo-comportamental com o tratamento medicamentoso. Mas o verdadeiro segredo está em entender se o paciente está pronto para parar de fumar. É uma decisão pessoal, e o papel do médico é respeitar o tempo de cada um, com empatia e compreensão”, destaca.

Veja abaixo 5 dicas elencadas pelo especialista para parar de fumar

Estabeleça uma data para parar e prepare-se mentalmente

Decida um dia específico para largar o cigarro e se prepare psicologicamente. Anote as razões pelas quais você quer parar e revise essa lista sempre que sentir a necessidade de fumar.

Busque apoio profissional

Consultar um médico ou especialista em saúde pode ajudar a identificar as melhores opções de tratamento, como terapias comportamentais ou medicamentos, como adesivos de nicotina ou bupropiona, que podem reduzir os sintomas de abstinência.

Encontre alternativas saudáveis para lidar com o estresse

Muitos fumantes recorrem ao cigarro como uma forma de aliviar o estresse. Experimente técnicas de relaxamento, como meditação, respiração profunda ou atividades físicas para ajudar a controlar o estresse sem o cigarro.

Evite gatilhos e situações de risco

Identifique situações ou ambientes que o incentivam a fumar, como festas ou momentos de ansiedade, e busque evitar ou alterá-los. Se você fuma socialmente, pode ser útil evitar esses momentos enquanto estiver em processo de cessação.

Seja paciente e persistente

Parar de fumar é um processo gradual, e recaídas podem ocorrer. O importante é não desanimar. Cada tentativa é um passo mais próximo de alcançar o objetivo. Se ocorrer uma recaída, aprenda com a experiência e continue o tratamento.

Com Assessorias

 

Dia Mundial sem Tabaco reforça a importância do cuidado e não do julgamento

Com foco em proteger crianças da influência da indústria do tabaco, campanha da OMS destaca a necessidade de empatia e apoio a quem deseja parar de fumar

Neste 31 de maio, o Dia Mundial sem Tabaco, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), convida a sociedade a refletir sobre os impactos do tabagismo e, sobretudo, a oferecer apoio a quem deseja mudar de hábitos. Em 2025, o tema escolhido pela OMS “Proteger as crianças da interferência da indústria do tabaco”, chama atenção para os esforços crescentes do setor para atrair jovens consumidores, o que torna ainda mais urgente o debate sobre prevenção e acolhimento.

Embora os danos à saúde causados pelo tabaco sejam amplamente conhecidos como o aumento do risco de doenças cardiovasculares, respiratórias e diversos tipos de câncer, o processo de cessar o tabagismo é desafiador e demanda compreensão, suporte emocional e empatia. É por isso que iniciativas públicas e comunitárias voltadas à escuta ativa, orientação psicológica e estratégias personalizadas ganham cada vez mais espaço e importância.

O psicólogo Marcelo Matias, destaca a importância de abandonar o olhar moralista e punitivo sobre o tema. “Mais do que uma questão de força de vontade, parar de fumar é uma jornada pessoal que envolve vínculos, memórias, hábitos e, muitas vezes, questões emocionais profundas. Nosso papel, como profissionais e como sociedade, é oferecer acolhimento, não julgamento.”

A data não se propõe a apontar culpados, mas a abrir caminhos. Ao promover o diálogo com empatia e apoiar políticas públicas que combatam a interferência da indústria do tabaco, especialmente entre os jovens, dá-se um passo significativo na construção de um futuro mais saudável, justo e informado.

Abandono do cigarro é o primeiro passo para respirar melhor e viver mais

Data é um alerta para os perigos do tabagismo e promove a conscientização sobre os efeitos nocivos do cigarro, especialmente na saúde respiratória

Celebrado em 31 de maio, o Dia Mundial sem Tabaco convida à reflexão sobre os danos provocados pelo tabagismo à saúde física e mental, além de reforçar a importância do abandono do hábito como uma das decisões mais importantes para a longevidade e a qualidade de vida.

O cigarro impacta negativamente quase todos os sistemas do corpo humano – dos dentes aos pulmões, do coração à pele, da imunidade à saúde mental”, afirma Bruno Vianei, médico da equipe técnica do Kurotel.

De acordo com ele, ainda que o cigarro possa gerar uma sensação instantânea de relaxamento, os efeitos no longo prazo incluem maior risco de demência, AVC, insônia, disfunções hormonais e até mesmo impotência sexual.
A descontinuação do tabagismo, no entanto, vem acompanhada de uma transformação fisiológica significativa. “Nos primeiros dias, o corpo reage à ausência da nicotina com sintomas como irritabilidade e tensão muscular, mas logo inicia um processo de desintoxicação com melhora das funções pulmonares, cardíacas, do sono, da libido e da imunidade”, explica o especialista.
Para aqueles que desejam parar de fumar, Dr. Bruno reforça que o primeiro passo é um desejo genuíno, aliado ao apoio familiar, terapias em grupo, suporte profissional e mudanças no estilo de vida, incluindo uma rotina de exercícios físicos, alimentação saudável e sono de qualidade.
Além de evitar o tabaco, hábitos como dormir bem, hidratar-se, respirar ar puro e manter contato com a natureza também contribuem significativamente para a saúde respiratória, e permitem que o processo seja cada vez menos desafiador.

dia 31 de maio é marcado pelo Dia Mundial Sem Tabaco, focado em conscientizar e alertar a população sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo, sendo uma das principais o câncer de pulmão, boca e garganta.

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