A máxima popular de que “prevenir é melhor que remediar” nunca esteve tão atual. Inúmeras doenças que ameaçavam a população mundial foram erradicadas, e se obteve controle sobre tantas outras graças às vacinas. A vacinação não só reduz a taxa de mortalidade infantil, como também é uma das causas para o aumento da expectativa de vida em inúmeros países, entre os quais o Brasil.
Manter os filhos protegidos e saudáveis é objetivo de qualquer pai e mãe, mas será que eles sabem como protegê-los de doenças graves? A imunização é uma das melhores formas de proteção contra doenças sérias como meningite, poliomielite, catapora e pneumonia, que podem até levar a óbito, especialmente crianças pequenas. As vacinas reduzem o risco de infecção, estimulando as defesas naturais do corpo, ajudando-o a desenvolver a imunidade à doença.
Caderneta de vacinação deve ser atualizada a vida inteira
O pneumologista e alergologista José Roberto Zimmerman, diretor da Alergo Ar, explica que é comum as pessoas pensarem que a caderneta de vacinação só deve ser utilizada na infância. O médico explica que há inúmeras razões para que os adultos, principalmente idosos entendam quais vacinas precisam tomar. Inclusive, as que não fazem parte da caderneta.
“Há inúmeras informações sobre as vacinas, que a população não dá importância ou simplesmente desconhece. Por exemplo, o fato de que grande parte das vacinas tem uma duração de dez anos, como hepatite, febre amarela, entre outros. Então quem se submeteu a essas imunizações há muitos anos, precisa avaliar a necessidade de repetir a dose”, ressalta.
Zimmerman também reforça o alerta da vacinação contra as doenças que haviam sido erradicadas e que reapareceram no Brasil. É o caso, por exemplo, do sarampo e da febre amarela. Ele assinala que na atualidade, a difusão dessas doenças é favorecida pela facilidade com que as pessoas se deslocam de uma cidade para outra, e até um país para o outro.
Por que os pais devem pensar na prevenção dos seus filhos
3 – A importância da vacinação para a proteção coletiva
Alguns bebês e crianças não podem receber determinadas vacinas devido a alergias graves, sistemas imunológicos debilitados ou outras razões. Para ajudar a mantê-los protegidos, é importante que você e seus filhos sejam imunizados. Isso não apenas protege sua família, mas também ajuda a prevenir e evitar a disseminação de doenças para essas pessoas.
4 – As vacinas não causam autismo
Muitos estudos sérios verificaram que não existe relação entre a vacinação e o desenvolvimento do autismo. Em 1998, foi publicado um artigo em que o autor afirmava ter encontrado relação entre uma vacina e o autismo. Mais tarde, descobriu-se que ele havia manipulado os dados. O autor foi criminalmente responsabilizado, teve o registro médico cassado e o artigo foi retirado dos arquivos da revista Lancet, onde fora publicado.
5 – Receber muitas vacinas não sobrecarrega o sistema imune da criança
Pelo contrário, ajuda a oferecer desde cedo a proteção contra as doenças. Mesmo quando o bebê recebe diversas vacinas no mesmo dia, essas vacinascontêm apenas uma pequena fração dos antígenos com os quais ele naturalmente se depara todos os dias em seu ambiente. Lembrando que o sistema imunológico de um bebê saudável luta com sucesso contra milhares de microrganismos todos os dias.
6 – Entre as doenças graves preveníveis por vacinas, temos a meningite meningocócica
A meningite meningocócica é uma infecção bacteriana das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo causar sequelas e até mesmo levar a óbito. Ela é causada pela bactéria Neisseria meningitidis que possui 12 sorogrupos identificados, sendo que cinco deles são os mais comuns (A, B, C, W e Y). A vacinação é considerada a forma mais efetiva na prevenção da doença. Outras formas de prevenção são evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos.
7 – As vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde
O Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), todas asvacinas recomendadas pela OMS como BCG (para prevenção da tuberculose em crianças); Hepatite B; Penta (vacinacontra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecção por Haemophilus influenzae); VIP/VOP (vacina inativada e vacina oral contra poliomielite – paralisia infantil); Pneumocócica (contra a infecção por pneumococo que causa meningite, pneumonia e infecção de ouvido – otite); Rotavírus; Meningite C (conjugada); Febre Amarela; Hepatite A; Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola); Tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela – catapora); entre outras.
Campanha incentiva vacinação no Rio
A rede de clínicas Alergo ar promove uma campanha, entre os dias 15 e 20 e outubro, para conscientizar públicos de todas as idades sobre a importância de atualizar a caderneta de vacinas. Nesse período, pessoas que passarem por alguma das unidades da clínica poderão verificar sua caderneta de vacinação e receberão orientações sobre como atualizá-la. A campanha ocorre nas unidades da Alergo Ar, de 15 a 20 de outubro, no horário comercial (8h às 19h). Confira os endereços das unidades:
Centro – Rua Sete de Setembro, 92 – salas 905 a 908 – Tel: (21) 2224-1594
Madureira – Estrada do Portela, 99 – Grupo 1101 – 1129 – Tel: (21) 3359-4384
Niterói – Rua da Conceição, 188 / 703 – Tel: (21) 2622-1254
Tijuca – Rua Desembargador Izidro, 22 – Lj. B – Tel: (21) 2288-5865
Fonte: AlergoAr e GSK, com Redação