Diante da introdução e circulação de novas variantes do coronavírus no país, especialmente da Delta – que já representa 96% dos casos de infecção pela Covid-19 na cidade do Rio de Janeiro – o Ministério da Saúde decidiu incluir no Programa Nacional de Imunizações (PNI) a dose de reforço das vacinas para idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos a partir do dia 15 de setembro. Muitas cidades já começaram a revacinação, como Niterói (RJ).
Em nota, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) informou que “apoia a revacinação dos idosos, que é baseada no princípio de que o indivíduo de mais idade tem uma resposta imune pior pelo envelhecimento, e uma duração mais curta da proteção. Consequentemente, a vacinação desses indivíduos ou a dose de reforço deve ser oferecida independentemente da vacina que ele tomar”.
Mas será mesmo que essa dose extra de imunizante vai ajudar os idosos a enfrentar a variante Delta? A terceira dose vai amenizar os riscos de adoecimento e de morte pela doença? E quem vai poder se revacinar? Todas as vacinas podem ser ministradas na terceira dose? Que tipo de reações uma vacina diferente daquela tomada na primeira e/ou segunda dose pode causar? Afinal, o que é a tal da imunoscenescência?
Para tirar essas e outras dúvidas sobre vacinas da Covid-19 e outros tipos de vacinas para a terceira idade, vamos conversar nesta quinta-feira (9/9), às 20 horas, em nosso #PapodePandemia, no canal ViDA & Ação no Youtube com o médico geriatra Daniel Christiano de Albuquerque Gomes, da Comissão de Imunizações da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG.
Dr Daniel é mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde também atua como preceptor da Residência em Geriatria. A 48ª edição do #PapodePandemia é apresentada pela jornalista Rosayne Macedo, editora-chefe do Portal ViDA & Ação. Participe, curta e compartilhe com interessados. Não deixe de se inscrever em nosso canal e receber nossas notificações.
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