Depois de uma bem-sucedida edição em 2019, com mais de mil inscritos de todos os estados do país, o Prêmio Espírito Público quer dar visibilidade ao fundamental trabalho dos profissionais públicos brasileiros que estão na linha de frente do combate à pandemia da Covid-19. Para valorizar esforços dos profissionais da saúde, que unem suas especialidades para cuidar do bem estar da população, a categoria Saúde reconhecerá o trabalho de equipes nesta edição.
Além disso, será criada a Medalha Espírito Público, que terá um tema diferente a cada ano e, em 2020, reconhecerá instituições públicas que estão buscando soluções inovadoras no combate ao novo coronavírus. As inscrições para sua terceira edição estão abertas até 29 de julho.
A premiação foi criada para inspirar a sociedade a acreditar e colaborar pela melhoria dos serviços públicos por meio do reconhecimento de profissionais que geram impacto positivo e transformam a vida dos brasileiros. Servidores e profissionais públicos de todo o país poderão concorrer em seis áreas: Educação, Gestão de Pessoas, Governo Digital, Meio Ambiente, Saúde e Segurança Pública.
A iniciativa é de um grupo de organizações formado por República.org, Fundação Brava, Fundação Lemann e Instituto Humanize, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad).Instituições de destaque nas áreas social, educacional, ambiental, da saúde e de gestão pública, como PNUD Brasil, Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps) e Itaú Social, também participam.
Prêmio Espírito Público: quem pode participar
As inscrições para o Prêmio Espírito Público 2020 podem ser feitas até 29 de julho, por profissionais públicos de todos os estados do Brasil e níveis federativos (municipal, estadual e federal), com no mínimo 10 anos de atuação no setor (mesmo que de forma não consecutiva), sendo pelo menos cinco deles na última década. Já na categoria Saúde, as equipes inscritas devem ter um mínimo de cinco anos de atuação.
Entre os critérios de seleção consta o quesito diversidade, assegurando que sejam contempladas pessoas de diferentes regiões, raça e gênero. Em qualquer uma das áreas, é possível participar do prêmio tanto por auto-inscrição quanto por indicação de colegas, familiares ou qualquer outra pessoa da rede de contatos do profissional. Já a Medalha Espírito Público será oferecida a instituições selecionadas mediante indicações ao comitê organizador.
“Quando escolhemos o serviço público, sabemos dos desafios desta função, em especial no nosso país. É uma opção de vida, por conta de todos os princípios que norteiam a carreira pública. Diante disso, o Prêmio Espírito Público tem um valor subjetivo imensurável na medida em que valoriza não somente o nosso trabalho, mas a nossa trajetória e história como servidor público. Neste sentido, o maior valor é o reconhecimento de escolhas de uma vida inteira dedicada a servir a sociedade”, relata Jorge Amaro de Souza Borges, vencedor da categoria Meio Ambiente em 2019.
O júri do Prêmio Espírito Público será composto por representantes do setor público, academia, terceiro setor e organizações com atuação em cada categoria, além dos vencedores da edição do ano passado. Para cada categoria, serão selecionados três vencedores, que receberão uma premiação em dinheiro e uma viagem de imersão para conhecer instituições internacionais de referência no serviço público, a ser realizada em 2021. Cada categoria terá ainda um vencedor destaque. Os resultados finais serão anunciados em novembro.
Projeto que reduz mortalidade hospitalar é premiado
Uma plataforma de inteligência artificial que envia alertas, aos profissionais de saúde, de pacientes em risco de deterioração clínica, reduzindo a mortalidade hospitalar, é o finalista brasileiro da categoria “Melhora da Saúde e Tecnologia Digital (e-health)” dos Prêmios Fundación MAPFRE à Inovação Social. Desenvolvido pelo Instituto Laura Fressatto, o projeto vai representar o Brasil na final mundial, concorrendo a um aporte de 30 mil euros.
O projeto foi escolhido por um júri composto por representantes da Fundación MAPFRE e do IE Business School (parceira dos Prêmios) e profissionais de inovação e empreendedorismo social de entidades como Impact Hub, Ashoka Brasil, Anjos do Brasil e Associação Brasileira de Startups.
Criado com o objetivo de promover soluções inéditas, de grande impacto social e com aporte total de 90 mil euros nos projetos vencedores, os Prêmios Fundación MAPFRE à Inovação Social têm ainda mais duas categorias: Mobilidade Sustentável e Segurança Viária e Inovação em Seguros.
Na primeira categoria, o finalista brasileiro é o Guiaderodas, sistema colaborativo que permite a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida consultar e avaliar as condições de acessibilidade de lugares em todo o mundo. Na segunda, o Electrowave detecta anomalias na rede elétrica, minimizando o risco de danos elétricos em residências ou empresas.
Os projetos brasileiros estarão na final mundial juntamente com iniciativas dos demais países da América Latina e Europa. Além de concorrer ao prêmio em dinheiro, os participantes terão a oportunidade de divulgar melhor seus projetos e contarão com sessões de coaching para ajudar a desenvolver habilidades de apresentação e comunicação e dar orientações sobre como potencializar seus projetos.
Além disso, as startups passam a fazer parte da Rede INNOVA, uma comunidade empreendedora com mais de 60 startups, incluindo os vencedores de edições anteriores, que compartilha projetos e experiências e tem sido especialmente ativa durante o confinamento. Assim, muitos empreendedores sociais adaptaram seus serviços às necessidades geradas pela pandemia, como a produção de equipamentos médicos com impressoras 3D ou a oferta de serviços psicológicos gratuitos.
Conheça mais aqui sobre os Prêmios Fundación MAPFRE à Inovação Social.
Dia do Pesquisador Científico é celebrado com premiação
Nesta quarta-feira, 8 de julho, é comemorado o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, instituída em 2001. Há 65 anos o Prêmio Fundação Bunge reconhece e incentiva profissionais que contribuem para o desenvolvimento da cultura e das ciências do Brasil. A premiação, criada em 1955, já reconheceu grandes profissionais, como o médico e pesquisador Carlos Chagas Filho, em 1960.
Suas pesquisas tiveram repercussão internacional, assim como os estudos que desenvolveu a respeito do curare, veneno letal que, administrado em pequenas doses, pode ajudar a curar várias doenças nervosas. Realizou também trabalhos sobre radioatividade artificial, sensibilidade térmica e ação da Vitamina A na tireoide. Entre 1966 e 1970, teve atuação diplomática como delegado permanente do Brasil junto à Unesco, em Paris. Presidiu a Academia Brasileira de Ciências por dois anos, a Academia de Ciências da América Latina em 1982, a Academia Pontifícia de Ciências do Vaticano entre 1972 e 1988, e a Fundação BIO-RIO.
Desde a criação, cerca de 200 personalidades já foram reconhecidas, como o arquiteto Oscar Niemeyer, o cientista político Fernando Abrucio e o engenheiro agrônomo Eurípedes Malavolta. O prêmio acontece anualmente e contempla duas personalidades pelo conjunto de seus trabalhos, Vida e Obra, e dois jovens talentos de até 35 anos que se destacam em seus campos de atuação.
No último ano, o Prêmio contemplou o engenheiro agrônomo da Embrapa, Luciano Cordoval de Barros, que desenvolveu projetos voltados a captação de águas da chuva e irrigação, que contribuem para evitar erosões, assoreamentos, contaminações ambientais e que promovem o aumento do volume de água dos mananciais.
Na categoria “Juventude” de 2019, a reconhecida foi Márcia Alves Esteves, profissional da Emater-MG, por seus feitos voltados para o bem-estar e segurança alimentar e nutricional de famílias em situação de vulnerabilidade. Além disso, Márcia atua em ações para a suplementação da alimentação bovina no período de estiagem e a implementação do programa de melhoria genética de rebanhos.
Mais informações sobre os premiados podem ser encontradas no Centro de Memória Bunge, que reconta os mais de 100 anos de história da Bunge no Brasil, e no site da Fundação. Todo o acervo está disponível para consulta e visitação, após o fim do isolamento, mediante agendamento.
Solenidade de Entrega do Prêmio Moinho Santista em 30.09.1960 na área de Biologia e Fisiologia ao premiado: Carlos Chagas Filho (1910-2000), autoria não identificada. Acervo Centro de Memória Bunge
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