A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, são os principais fatores de risco do câncer de pele.  Embora esse problema de saúde possa afetar qualquer pessoa, há grupos mais propensos ao surgimento desse tipo de câncer. Estão incluídos aí pessoas de pele, cabelos loiros ou ruivos e olhos claros e também os albinos.

Principalmente na região Sul brasileira, em que a pele clara é muito presente, há que se ter ainda mais atenção para essas orientações. “As peles claras são mais vulneráveis, sim”, reitera a médica, ao explicar que, quanto mais clara é a pele, menos melanina produz.

A atenção é voltada também para idosos, quem se expôs muito ao sol ou quem tem múltiplas pintas pelo corpo e história familiar da doença. Pacientes imunossuprimidos ou transplantados e profissionais expostos a agentes químicos excessivamente completam os grupos de maior risco para desenvolver a doença.

Pessoas de pele extremamente clara, com histórico de câncer de pele ou em tratamento estético, devem usar fator de proteção solar de 50 para cima. Idealmente, também é recomendado não se expor ao sol entre 10h e 16h. Lembrando que nenhum desses hábitos exclui a importância do acompanhamento anual e periódico com um dermatologista.

“A melanina é um pigmento natural que protege a pele da radiação. Quanto menos melanina na pele, mais desprotegida ela é”, explica a dermatologista, acrescentando que isso demanda a utilização de filtros solares com Fator de Proteção Solar (FPS) de pelo menos 30, sem esquecer das reaplicações frequentes – especialmente se a pessoa suar muito ou permanecer dentro da água.

Rotina do autoexame facilita diagnóstico precoce

O câncer de pele é uma doença silenciosa. A boa notícia é que o tipo não melanoma apresenta altos percentuais de cura, se for detectado e tratado precocemente. Segundo a SBD, a rotina do autoexame facilita o reconhecimento dos casos.

Com diagnóstico precoce, a resolução dos casos pode ser atingida em sua maioria, assegurou o especialista. “Por isso, a importância de fazer as revisões e estar sempre atento à presença de alguma lesão suspeita”.

Evitar a exposição ao sol entre 10 e 16 horas, usar protetor solar e reaplicá-lo a cada três horas, além de utilizar barreiras físicas, como chapéus e bonés, são medidas que podem evitar o surgimento do câncer de pele.

A especialista explica quais os sinais devem ser observados.

“Devemos ficar atentos a toda lesão que apareça e seja difícil de cicatrizar, manchas que não existiam previamente e pintas antigas que mudam de aspecto, com alteração de cor, formato, tamanho ou que apresentem dor, prurido ou sangramento”, destaca a médica.

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