Páscoa é um momento de renovação, fé e esperança em dias melhores. E baseado nesse pensamento, que vai além da crença religiosa, profissionais do Hospital Maternidade Fernando Magalhães, em São Cristóvão, organizaram uma ação e vestiram de coelhinhos todos os bebês internados no complexo neonatal da unidade.  Ao todo, 31 bebês participaram do evento.

O projeto foi idealizado pela técnica de enfermagem Regina Celi Lourenço que atua no setor neonatal da maternidade há 25 anos. Sempre que se aproxima alguma data comemorativa, a profissional começa a trabalhar projetos para os bebês. Ela acredita que as ações, o diálogo e a informação podem fazer toda a diferença na vida dos pais que estão com os filhos internados.

“A UTI tem grandes dificuldades, mas também grandes vitórias. Nós somos uma família! É triste estar com uma criança internada, mas busco incentivá-los a ver o que podem aprender com a situação e aperfeiçoar os cuidados com os bebês. Estamos aqui para ajudá-los. Aqui existe amor!”, diz Regina Celi.

A fotógrafa Andreza Belém, de 30 anos, está há cinco meses com a filha Ada internada na unidade. A menina nasceu de seis meses, pesando apenas 650 gramas e medindo 33 centímetros. Hoje, a bebê já tem mais de 3 kg e se prepara para finalmente ir para casa.

“Sentir esse acolhimento faz diferença. Estamos sendo lembradas. Quando elas tiram um pouco do tempo delas para produzir os materiais e fazer a ação, demonstra atenção e cuidado. Isso é carinho”, relata Andreza.

Rosemar Apostolo, de 34 anos, está com a sua filha Manuella internada na maternidade há um mês, e fala sobre o mix de sentimentos que é aguardar o momento da alta.

“É uma mistura de medo e ansiedade. Agora, a frustação de ter um filho prematuro vai ficando para trás, finalmente vamos para casa. Ver ela bem de saúde não tem preço!”. E complementa falando sobre a importância desse tipo de ação nas maternidades: “Isso nos ajuda a sair um pouco da realidade do hospital, aviva nossa fé e esperança em dias melhores!”, conta a mãe emocionada.

Todas as quartas-feiras, a técnica de enfermagem Regina, a psicóloga Valéria Lanna e a assistente social Patrícia Barcelos realizam reuniões com os pais dos bebês internados no complexo neonatal do Hospital Maternidade Fernando Magalhães, com o objetivo de acolher, esclarecer dúvidas, passar orientações e dicas sobre os cuidados, e também expor experiências e sentimentos. Desses encontros surgem as mais variadas demandas, que são trabalhadas pela equipe multidisciplinar, em grupo ou individualmente.

Crianças internadas recebem a visita do Coelhinho da Páscoa

A tarde da última terça-feira (4), teve um gostinho bem mais doce para as crianças acolhidas e internadas nas alas e UTIs pediátricas do Vera Cruz Hospital e do Vera Cruz Casa de Saúde, em Campinas. As unidades receberam a visita das mascotes Lory e Paco, exclusivas do Covabra Supermercados, para distribuir alegria, carinho e ovos de Páscoa para os pequenos.

“A entrega do chocolate, bem como a visita de personagens lúdicos, proporciona um dia mais leve e com muito significado tanto para as crianças, quanto para as famílias”, afirma João Paulo de Oliveira, diretor-adjunto das unidades do Vera Cruz em Campinas e região. “O ato simbólico dos personagens Paco e Lory entregarem ovos de Páscoa para crianças que, infelizmente, necessitam de internação hospitalar, trouxe um pouco de leveza e alegria para o dia delas e dos pais”, relata Jacqueline Tavares, gerente de do Covabra Supermercados.

O Centro de Nefrologia e Diálise Samarim, em São Paulo, que atende 40 crianças com insuficiência renal grave e também é uma unidade referência no Brasil para tratamento renal de crianças de baixo peso, está levando alegria aos pequenos pacientes internados esta semana, promovendo uma celebração com direito a bombons, ovos de páscoa e visita de personagens de coelhos.

“Essa data é muito especial para as crianças. E para nós é muito gratificante ver toda essa alegria estampada nos rostinhos. O tratamento de hemodiálise é feito no mínimo de três a sete dias por semana, dependendo da condição do paciente, então somos como uma grande família. Há muito carinho e amor e as pessoas se mobilizam todos os anos para fazer esta comemoração”, relata a diretora médica  Eliana Almeida de Miranda Menezes.

Com Assessorias

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