Com tudo isso que estamos vivendo, muitos despertaram ou intensificaram o sentimento de reclusão e tristeza. “Nem tudo está perdido“, escrito pela Dra. Kathleen Smith (Harvard), lançado no Brasil pela Buzz Editora e em quatro partes, é um maneira para ajudar os ansiosos a lidar com essa doença que atinge mais de 20% da população brasileira, segundo pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Dividido em quatro partes, a autora escreve baseada em princípios e diz que a “construção de um eu sólido é um processo complexo que se estende por toda a vida”. O que isso significa? Que você precisa observar, avaliar e interromper os sintomas que deflagram a ansiedade.
Mas, como fazer isso? O primeiro passo é ilustrar os comportamentos mais comuns que acompanham a ansiedade e torná-lo apto para reconhecer isso é um dos primeiros passos que um ansioso precisa ter noção. Quando antes os “gatilhos” forem descobertos, maior é o autocuidado.
Segundo Dra. Kathleen, você também precisa avaliar o seu comportamento. “É preciso olhar com rigor para o que se está fazendo para controlar sua ansiedade e se perguntar: é essa a pessoa que eu realmente quero ser?”. Ao longo do livro, ela discorre sobre como viver uma vida orientada pela lógica e por princípios, e não a base de surtos.
Você se considera uma pessoa que vive, durante muitos momentos, de uma forma automática? Para a autora, isso também é um sinal ruim e precisa ser interrompido. “Isso implica em certo nível de desconforto, porque toda vez que você faz algo que normalmente não faria, se torna constrangedor”, questiona.
Um fato é que estamos vivendo tempos de ansiedade. No Brasil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), antes da pandemia da Covid-19 já éramos o país mais ansioso do mundo e também apresentávamos a maior incidência de depressão da América Latina.
Seja por questões de segurança, saúde, finanças, relacionamentos e, claro, política, as pessoas que estão perdendo menos energia buscando aprovação, são aquelas que também conseguem distribuir essa forma em outras áreas da vida, como trabalho e vida pessoal. “Nem tudo está perdido” vai ajudá-lo a reviver suas emocionais com sentimentos reais, tornando seus relacionamentos mais sensíveis e menos ansiosos.
Sobre a autora:
- Kathleen Smith é PhD e terapeuta licenciada. Estudou em Harvard e na Universidade George Washington, e já escre veu para publicações como Slate, Salon, New York Magazine, Psychology Today, Counseling Today e o site Lifehacker. É professora associada no Bowen Center for the Study of the Family e apresenta o programa Family Matters, produzido pela Uni-versidade do Distrito de Columbia. Vive em Washington com sua família.
Serviço:
Título: Nem tudo está perdido
Autora: Dra. Katheen Smith
Preço: R﹩ 44,90
Selo: Buzz Editora
