Conhecido popularmente como câncer do intestino grosso ou câncer de cólon e de reto, o câncer colorretal é o segundo mais incidente entre as mulheres brasileiras, ficando atrás apenas do câncer de mama. Por isso, o mês de março, dedicado às mulheres, é considerado também ideal para a conscientização sobre o câncer colorretal.
A oncologista Renata D’Alpino, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, afirma que esse tipo de câncer pode ser tratado de forma mais simples se descoberto cedo, mas, por desinformação e por se tratar de um assunto tabu, muitos pacientes só procuram o médico quando a doença já está em estágio avançado.
“Os pacientes, muitas vezes, ficam constrangidos em falar sobre diarreia e movimentos intestinais anormais com seus médicos, o que é um erro”, completa.
A especialista listou algumas informações importes sobre a doença. Confira:
1 – Previna-se com exames de rotina e fique atento aos sintomas. Apesar de ser mais comum em pessoas acima de 50 anos, o câncer colorretal também pode ser diagnosticado em jovens adultos. Obesidade, má alimentação e tabagismo estão entre as principais causas da doença.
2 – É o segundo tipo de câncer mais incidente em mulheres no Brasil e o terceiro entre os homens. Em 2016, foram estimados 34.280 casos entre a população, sendo 16.660 homens e 17.620 mulheres.
3 – A melhor forma de diagnosticar o câncer de cólon é precocemente, por meio de exames e testes. O exame de sangue oculto nas fezes é capaz de identificar traços de sangue não vistos a olho nu, o que pode auxiliar no diagnóstico mais precoce.
4 – A colonoscopia é hoje considerada o melhor exame para diagnóstico do câncer colorretal. Este exame permite ao médico visualizar toda a parte interna do intestino grosso, onde surgem os tumores.
5 – Esses exames devem ser realizados, sobretudo, em pessoas com sinais e sintomas sugestivos de câncer colorretal, ou naquelas sem sinais e sintomas, mas que pertençam a grupos de maior risco, por exemplo a partir dos 50 anos de idade.
6 – No caso de histórico deste câncer em familiares de primeiro grau, recomendamos iniciar o rastreamento 10 anos antes do diagnóstico no familiar ou aos 50 anos (aquele que ocorrer primeiro).
7 – Pacientes com boa alimentação durante o tratamento têm melhores condições no tratamento. O planejamento alimentar é parte importante do tratamento do câncer colorretal.
8 – Uma alimentação correta durante essa fase pode contribuir para o bem-estar e fortalecimento, evitando a degeneração dos tecidos do corpo e ajudando a vencer os efeitos colaterais e de enfrentar, com êxito, a administração de doses adequadas dos medicamentos.
9 – A escolha do tratamento depende principalmente da localização da lesão tumoral no cólon ou reto e do estadiamento da doença. O tratamento da doença poderá incluir cirurgia do cólon ou reto, quimioterapia, radioterapia e terapia alvo.
10 – Para pacientes com doença avançada também podem ser utilizadas a ablação ou a embolização. Dependendo do estágio da doença, um ou mais destes tipos de tratamento podem ser realizados simultaneamente ou usados um após o outro.
11 – A cirurgia é o principal tratamento para o câncer em estágio inicial.
- Colectomia Aberta: retira uma parte do cólon e os gânglios linfáticos (linfonodos) próximos. Na maioria das vezes, não é necessária a colectomia total para tratar o câncer de cólon. Geralmente é realizada apenas se existe doença na parte do cólon sem o câncer, como centenas de pólipos ou, às vezes, a doença inflamatória do intestino.
- Colectomia Laparoscópica Assistida: diferente da colectomia aberta são feitas diversas incisões menores, por onde serão removidos, com auxílio de instrumentos guiados, a parte do cólon afetada e os linfonodos.
12 – A terapia personalizada aumenta as chances de cura. Para pacientes diagnosticados recentemente com câncer colorretal metastático, fazer o teste com o biomarcador RAS, antes de iniciar o tratamento de primeira linha, é extremamente importante.
13 – O teste RAS pode ajudar o médico a escolher o tratamento mais apropriado, como parte de um plano de tratamento personalizado do paciente. É sempre importante que os pacientes possam entender melhor as opções disponíveis e discuti-las com seus médicos.
Março em Cores – Campanha Tudo sobre Mim
Como parte do trabalho de conscientização sobre a doença, a Merck desenvolve o ‘Março em Cores’, que estimula a conscientização e combate ao câncer colorretal. Em parceria com a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), a empresa lança a campanha “Tudo Sobre Mim”, da Sociedade Americana de Câncer (ACS), que visa promover a saúde das mulheres.
Neste programa de educação o objetivo é oferecer oportunidades para mulheres e meninas obter uma compreensão holística de sua saúde para reduzir seu risco de câncer, aumentar sua capacidade de encontrá-lo cedo e para manter- se saudável. O programa reconhece que os cuidados de saúde primários e reprodutivos são fundamentais para garantir que as mulheres recebam prevenção adequada, informações sobre a prevenção do câncer do colo do útero, a detecção precoce do câncer de mama e reduzir os fatores associados a estes e outros tipos de câncer.
A Sociedade Americana do Câncer trabalha com organizações de câncer para envolver parceiros, clínicas de saúde e locais de trabalho, e para promover a liderança local e inovação para a implementação efetiva de educação e intervenções de câncer baseadas em evidências.
A parceria com a ACS é parte do programa “Healthy women Healthy economies” (Mulheres saudáveis criam economias saudáveis), da Merck. A iniciativa parte da premissa de que mulheres sem acesso à saúde são impedidas de trabalhar e, consequentemente, de exercer todo seu potencial. Por isso, o programa estimula ações no mundo todo de promoção à saúde feminina.
Para contribuir com esse movimento, basta doar a sua positividade. Seja compartilhando nossos posts ou publicando fotos ou vídeos cheios de cor, sempre com as hashtags da campanha #CCrComMaisCor #MarcoEmCores. A proposta é colorir as redes sociais e trazer mais energia positiva para um assunto que não pode passar em branco. Mais informações: https://www.facebook.com/grupomerckbrasil
Fonte: Merck, com Redação