As estimativas de casos de diabetes no Brasil – 16,8 milhões, segundo a Federação Internacional de Diabetes – se baseiam nos casos diagnosticados, portanto, os números reais assustam porque podem ser ainda maiores do que os registrados, já que muitas pessoas possuem diabetes sem saber. Um fator torna a situação ainda mais agravante: a pandemia do coronavírus. Em função desse cenário de incertezas pelo qual o mundo continua passando, a população precisou se adaptar a diversas situações que antes não faziam parte da rotina, além do desencadeamento de emoções e sentimentos aflorados.

A longa quarentena impactou diretamente os pacientes, pois tiveram seus hábitos alterados no que diz respeito ao padrão de alimentação, já que muitas pessoas saíram da dieta e, com isso, aumentaram a ingestão de alimentos; prática de atividades físicas – houve a diminuição em decorrência do distanciamento social; controle da doença – muitos pacientes deixaram o monitoramento da glicose um pouco de lado em função de stress ou alteração em seus hábitos; e acesso aos serviços de saúde – houve o cancelamento ou adiamento das consultas para evitar a proliferação do coronavírus.

A campanha Diabetes Novembro Azul deste ano alerta sobre o maior  risco da doença durante a pandemia do novo coronavírus. “O maior risco da Covid-19 entre diabéticos está relacionado  ao aumento da glicemia provocado pela infecção e também porque a viscosidade do sangue nesta parcela da população facilita a formação de trombos”, aponta o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier.

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