O câncer de mama, tipo que traz maior impacto para a saúde reprodutiva da mulher, é o segundo de maior incidência no Brasil. Foram estimados mais de 66 mil novos casos para 2022, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O que muita gente não sabe é que o câncer de mama também pode ocorrer na juventude.
O aumento de casos entre mulheres mais jovens nos últimos anos tem chamado a atenção. Estudos estimam que, do total, 13% das neoplasias afetam mulheres em idade fértil, abaixo dos 50 anos de idade. No Brasil, a incidência hoje é de 4% a 5% em pessoas com útero com menos de 35 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia.
Por ano, de 20 a 30 mil diagnosticados se encontram na idade reprodutiva e desejam engravidar, segundo o Inca. Geralmente as mulheres em idade fértil que têm filhos após o câncer são jovens, com menos de 45 anos de idade, e, nesse caso, fizeram algum tratamento oncológico.
Foi o caso da fisioterapeuta oncológica Camila Vaticola dos Santos, de 29 anos, uma moradora de Curitiba (PR) que descobriu o tumor aos 23. Mas, graças ao diagnóstico precoce, a doença não a impediu de realizar o sonho da maternidade.
“Eu senti um carocinho durante o banho e procurei atendimento médico no dia seguinte, quando comecei os exames e foi confirmado que era um tumor. Segui todas as recomendações e hoje estou recuperada. Uma das coisas que eu mais me preocupava era com o risco de ficar estéril, eu sempre quis muito engravidar e um ano após finalizar o tratamento recebi o grande presente de ser mãe”, conta ela.
Como outras tantas mulheres em diferentes faixas etárias que são acometidas pelo câncer de mama, Camila passou por tratamento, mas não escondia o medo do risco de infertilidade, sua principal preocupação após o diagnóstico da doença.
“Eu sempre tive o sonho de ser mãe, de uma gestação minha. Quando engravidei, meu corpo ainda tinha efeitos do tratamento, eu achei que não estava ovulando. Foi um presente do céu, o maior marco de toda essa jornada. Meu filho é o troféu de todo esse caminho dolorido e sofrido que foi o câncer”, conta.
A gestação foi considerada de alto risco, mas seguiu sem nenhuma complicação. “Devido a radioterapia, ocorreu uma estenose dos ductos da mama e, na mama tratada, o leite não desceu. Hoje, a Camila mãe e a Camila paciente oncológica se tornaram juntas um combo de força”, relembra a paciente.
Por que aumenta o número de jovens com câncer de mama?
O diagnóstico de câncer é um momento de grande impacto na vida dos pacientes e de seus familiares. Além da preocupação com a saúde e o tratamento, um dos principais receios das mulheres diagnosticadas é como isso vai afetar sua fertilidade.
Waleska de Carvalho, ginecologista e obstetra da Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil (AMCR), afirma que nos últimos 30 anos, aumentaram em 80% os casos de câncer em pessoas jovens, abaixo dos 50 anos. “Esse aumento se deve ao sedentarismo, consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, alimentos industrializados, exposição ao sol e outros hábitos prejudiciais à saúde na vida moderna”, comenta.
A médica radiologista da Clínica Imax em Curitiba, Cristiane Spadoni, conta que outros fatores também aumentam o risco de desenvolver a doença. “São casos de câncer de mama na família, mulheres com histórico pessoal de carcinoma invasor, mutação genética ou síndromes como Li-Fraumeni, Cowden e outras”.
Por que o câncer de mama afeta a fertilidade feminina?
Quando se pensa em câncer, logo vem à mente os tratamentos, alguns altamente agressivos para o corpo humano dependendo da gravidade do caso, sendo os mais comuns a quimioterapia, radioterapia e a cirurgia. Eles podem prejudicar a fertilidade dos pacientes, ao diminuir a concentração de folículos no ovário e a quantidade de espermatozoides. De acordo com especialistas, a quimioterapia pode envelhecer o ovário em aproximadamente 10 anos.
O tratamento tem o objetivo de destruir as células cancerígenas, porém, ao mesmo tempo, destrói também as células sadias e pode afetar a fertilidade de forma transitória ou permanente. Devido aos avanços nos métodos e o aumento significativo no índice de cura, a qualidade de vida e planejamento futuro é desejada pelos pacientes que conseguem passar pela doença e querem ter filhos. O impacto sobre a fertilidade irá depender do tipo de medicamento quimioterápico utilizado, afirma a ginecologista.
“Os mais nocivos são os alquilantes. A dose utilizada, o local da radiação e também a idade da paciente. Quanto mais jovem, menor o impacto sobre a sua fertilidade. Nos casos cirúrgicos, pode haver uma destruição imediata do órgão e da sua função, principalmente tumores que atingem o aparelho genital feminino (útero, ovário e genitais externos) e o genital masculino (pênis, testículo e próstata)”, completa a Dra. Waleska.
A médica também ressalta que algumas infecções podem elevar o risco de câncer, como o papiloma vírus, responsável por 90% do câncer de colo uterino; o HIV aumenta a incidência do Sarcoma de Kaposi; o vírus da hepatite B e C aumenta o risco para o câncer de fígado.
Outros tipos de câncer que podem afetar a fertilidade por conta do tratamento são o de medula óssea, linfomas e tumores pélvicos. A infecção pelo HTLVI e HTLVII pode estar associada ao risco de leucemia e linfomas de células T. Há ainda os casos hereditários, que estão presentes em 5 a 10 % dos casos, sendo os mais frequentes mama e ovário.
Risco de aborto durante o tratamento oncológico
Melissa Cavagnoli, médica ginecologista e obstetra com especialização em Reprodução Humana, explica sobre o tema ressalta que, durante todo o tratamento oncológico, é fundamental usar métodos contraceptivos seguros para evitar uma gravidez de risco. Em alguns casos, como no câncer de mama, não é recomendável o uso de contraceptivos à base de hormônios como a pílula.
Além do risco de aborto, a médica alerta sobre as consequências de uma gestação não planejada durante o tratamento de câncer. ‘’Depois de passar pelo tratamento contra o câncer e após o período de remissão, em média de cinco anos, quem vai liberar a mulher para engravidar é o médico oncologista’’, afirma.
‘’Por isso, é importante conversar com o médico oncologista para entender o diagnóstico, os tipos de tratamento pelos quais a paciente vai ter que passar e como eles podem afetar a fertilidade’’, finaliza a médica.
Por isso, cerca de 75% destas pacientes têm indicação de tomar um bloqueador hormonal que é teratogênico. “Então, se ela quiser engravidar, orientamos aguardar pelo menos dois anos com o uso dessa substância, para depois fazer uma pausa da medicação e possibilitar a gestação sem risco para o bebê”, afirma o médico mastologista do Eco Medical Center, Rodrigo Bernardi.
Quais os métodos utilizados para preservar a fertilidade?
Especialistas garantem que é possível engravidar após um tratamento de câncer que afetou as mamas. Quando a paciente retira o útero ou algum órgão, para conseguir gerar, será preciso um tratamento de reprodução, no qual ela fará a útero-substituição, por exemplo. Para os demais casos, pode ser recomendado o uso de medicamentos injetáveis, que seriam os antagonistas de GNH, os quais tem o objetivo de bloquear o eixo hipotálamo e fazer uma proteção do ovário.
Se o desejo do paciente é constituir uma família no futuro, cabe ao médico especialista sugerir soluções para que ele possa preservar sua fertilidade. Poderá ser a única oportunidade que uma mulher ou homem terá para ser pai ou mãe genético. O congelamento de gametas é uma das técnicas complementares a FIV (fertilização in vitro). A FIV também é utilizada após o descongelamento dos gametas.
“Temos que fazer a criopreservação do tecido de óvulos, gametas e espermatozoides. É como se estivéssemos guardando um embrião em uma área segura para ser recolocado na paciente após o tratamento, para que ele não sofra o impacto de uma radioterapia, por exemplo”, diz Zoila Medina, ginecologista também associada à AMCR. “Existe vida após o câncer e quando se trata de preservação, temos que fazer o que conseguimos e no tempo que temos”, finaliza.
No caso de conseguir a gravidez, os riscos existentes podem ser os mesmos de mulheres sem a doença: fator idade, fatores genéticos, histórico de doenças, entre outros. Não há indícios de aumento na chance do câncer retornar. Entretanto, é necessário que a mulher mantenha uma boa alimentação e um corpo preparado para a chegada do bebê e um acompanhamento médico durante o processo.
Para aquelas que desejam preservar a possibilidade de engravidar, o congelamento dos óvulos é considerado um recurso seguro e rápido. No caso das mulheres com câncer, também é uma das principais formas de preservar a fertilidade. O ideal é fazer o procedimento antes de iniciar o tratamento contra o tumor.
‘’O procedimento não é dolorido, mas é preciso fazer aplicações de injeções de hormônios diariamente por cerca de 10 dias, e a chance de uma gravidez futura vai depender da idade em que os óvulos forem congelados’’, explica.
Além do congelamento, há também a possibilidade do congelamento de um pedaço do ovário, no caso de crianças e adolescentes com câncer que precisam passar o quanto antes pela cirurgia ou que ainda não entraram na fase reprodutiva. ‘’O procedimento é feito por laparoscopia, uma técnica cirúrgica minimamente invasiva com rápida recuperação’’, pontua.
Tratamentos reprodutivos colaboram para que pacientes oncológicas se tornem mães
O diagnóstico do câncer de mama chega como um baque na vida de milhares de mulheres ao redor do mundo, e com isso, várias dúvidas e incertezas surgem durante o processo, a principal delas para quem sonha em se tornar mãe, é se esse desejo pode ser realizado mesmo com a luta contra a doença. Assim como qualquer outra doença, quanto mais cedo for descoberta, maiores são as possibilidades de preservar a fertilidade feminina e também de alcançar a cura.
Normalmente, a recomendação para exames preventivos acontecem por volta dos 40 anos de idade, porém, mulheres mais jovens estão sendo cada vez mais acometidas. Por isso, que também é importante preservar a fertilidade dessas mulheres, visando dar à elas a oportunidade de decidirem se irão querer de fato se tornarem mães ou não.
“O câncer pode interferir na fertilidade da mulher porque a principal forma de tratamento inclui a quimioterapia. Ela pode causar a ausência de menstruação por um período, oferecendo o risco de uma menopausa precoce em cerca de 40% a 80% dos casos. Vale ressaltar que se o tratamento de câncer necessita apenas de cirurgia e radioterapia, é raro que a paciente tenha a sua fertilidade afetada”, explica o especialista em reprodução humana Nilo Frantz, da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva em São Paulo.
Ao receber o diagnóstico do câncer de mama, é recomendado que além de procurar um especialista na doença, também procure um especialista em reprodução, para que o caso e o estágio do câncer seja identificado e traçado um caminho para que o tratamento reprodutivo indicado seja um sucesso.
Opções de tratamentos para preservar a fertilidade em pacientes oncológicas
A reprodução assistida há anos vem contribuindo para a realização de sonhos de milhares de famílias no que diz respeito a trazer uma nova vida ao mundo. E com pacientes oncológicas não seria diferente, atualmente existem três tratamentos que podem contribuir na realização desse sonho: o congelamento de óvulos, a fertilização in vitro e a ovodoação.
Congelamento de óvulos
O principal tratamento para pacientes oncológicas é o congelamento de óvulos, ele é indicado para preservar a fertilidade antes de iniciar os procedimentos quimioterápicos, possibilitando uma decisão futura sobre a maternidade.
“A melhor maneira de preservar a fertilidade em casos de câncer é o congelamento de óvulos, espermatozoides ou embriões. É um procedimento que deve ser realizado antes do tratamento oncológico. Por isso, é de suma importância que, ao receber o diagnóstico de câncer, o paciente seja orientado sobre o efeito do tratamento na sua reprodução”, explica Dra Waleska.
Nilo Frantz explica que neste procedimento, a paciente passa por uma bateria de exames para avaliar a qualidade e quantidade dos seus óvulos e após análise parte para a parte principal, fazendo a retirada de parte dos seus óvulos para serem utilizados posteriormente na fertilização.
A técnica de congelamento de óvulos capta, resfria e armazena os óvulos da mulher em nitrogênio líquido”, conta Frantz. Após a cura do câncer, a mulher já estará apta a descongelar os óvulos e fertilizá-los.
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Fertilização in Vitro
Aliado ao congelamento de óvulos, a Fertilização in Vitro também é essencial para pacientes oncológicas. De acordo com Frantz é a principal técnica da Medicina Reprodutiva utilizada para casos de infertilidade.
“Na FIV depois que os gametas são coletados e fecundados em laboratório, os embriões gerados são analisados e, os de melhor qualidade, transferidos para o útero da futura gestante”, explica o especialista sobre como funciona o procedimento.
Para fazer a fertilização é necessário estar atento à janela de implantação do paciente, já que o endométrio precisa estar saudável para o embrião se fixar corretamente.
Ovodoação
Para pacientes que não tiveram a oportunidade de fazer congelamento de óvulos ou não tinham acesso a informações sobre tratamentos reprodutivos ao descobrir um câncer e achavam que não poderiam ser mães, a ovodoação é uma opção, já que ele é indicado quando há a falência ovariana precoce.
“A ovodoação ou doação de óvulos acontece quando uma mulher cede seus óvulos para que outra pessoa os utilize. Ou seja, consiste na doação do gameta feminino para que outra mulher tenha possibilidade de gestar utilizando este gameta. Para que isto seja possível, a fertilização do óvulo da doadora acontece em laboratório, usando o espermatozóide do parceiro da receptora. Dessa maneira, forma-se o embrião que será gestado no útero da paciente receptora”, explica Frantz.
Para doar óvulos, é necessário ter um bom número de óvulos em sua reserva ovariana e ter no máximo 35 anos, além de realizar todos os exames exigidos e não apresentar problemas que possam prejudicar a doação.
Para saber mais sobre cada um dos procedimentos é necessário que a mulher procure uma clínica especializada para que todas as dúvidas sejam sanadas e que seja indicado o melhor tratamento. Inúmeras mulheres ao redor do mundo hoje podem viver o sonho da maternidade curadas do câncer graças a medicina reprodutiva.
Mamografia pode ser feita antes dos 40 anos
O caso de Camila, que descobriu o câncer de mama com apenas 23 anos, alerta para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. O exame de mamografia é indicado para mulheres a partir dos 40 anos de idade, conforme a recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). Aquelas com alto risco para o desenvolvimento do câncer de mama devem iniciar a realização dos exames de forma precoce, aos 35 anos de idade, conforme as orientações SBM.
De acordo com o diretor médico e radiologista do Eco Imagem, em Curitiba, Lúcio Eduardo Klüppel, é importante fazer os exames de imagem, conforme a solicitação médica.
“Na maioria dos casos são solicitados os exames de acompanhamento, com uma frequência maior até o segundo ano. A partir do terceiro fazemos uma vez ao ano e, no quinto, geralmente a paciente já é considerada curada do tumor. Depois disso é indispensável ficar alerta em relação aos exames de acompanhamento, como mamografias e ultrassonografias”, explica Lúcio.
A radiologista da clínica Imax, Andrea Cianfarano, ressalta que apesar de muitas mulheres sentirem medo de fazer o exame, o diagnóstico precoce é essencial. “Saber que a doença existe e procurar tratamento médico é o primeiro passo, quando o câncer é identificado no início as chances de cura são maiores e o tratamento é menos agressivo”, explica.
A médica radiologista da Clínica Imax em Curitiba, Cristiane Spadoni, explica que a realização periódica do exame é indispensável. “Essa é a única forma de detectar o câncer de mama de forma precoce, identificando aqueles nódulos que não são palpáveis e não podem ser percebidos no autoexame”.
Mesmo gestante, é importante manter os exames de acompanhamento e as consultas com o médico mastologista e oncologista, conforme explica o médico mastologista do Eco Medical Center, Rodrigo Bernardi.
“A ultrassonografia de mamas é recomendada nestes casos, apesar de ser possível fazer a mamografia com proteção, nós evitamos. Os demais cuidados são comuns às demais gestantes e a paciente que teve um câncer de mama pode engravidar e ter uma gestação segura como todas as mulheres.”
Diagnóstico e tratamento precoce
Jerusa Karina Miqueloto, médica oncologista do Hospital Sugisawa, em Curitiba, lembra que no início a paciente pode não apresentar nenhum sinal ou sintoma e as chances de cura estão diretamente relacionadas com a detecção precoce da doença no organismo”.
Quando há sintomas como secreção unilateral dos mamilos, alteração na pele das mamas ou a presença de um ‘carocinho’ é importante buscar ajuda médica imediatamente, independente da idade. Ainda segundo Jerusa o tratamento vai depender do tipo de câncer de mama diagnosticado.
“Também leva em consideração o tamanho do tumor, os órgãos afetados, dados fornecidos nos exames e o perfil molecular da doença. Entre as principais modalidades terapêuticas estão a cirurgia, radioterapia, tratamentos hormonais e imunoterapia. Eles podem ser utilizados de forma individual ou compartilhada, dependendo da orientação da equipe médica”, ressalta.
Paraná deve ter 10 diagnósticos de câncer de mama ao dia
Um estudo publicado recentemente apontou que a campanha de conscientização sobre o câncer de mama “Outubro Rosa” aumenta o número de mamografias realizadas em outubro e nos dois meses seguintes, no Sistema Único de Saúde (SUS). Os índices de alta são de 33%, 39% e 22%, respectivamente, de acordo com a pesquisa “Does Pink October really impact breast cancer screening?”.
No entanto, dados do Ministério da Saúde apontam que o número de mamografias realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no estado do Paraná sofreu queda de 27% em seis anos, caindo de 201 mil em 2016 para 146 mil em 2021, ano do último levantamento realizado pelo órgão.
De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente na mulher brasileira, enquanto a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), afirma que o câncer é um dos tipos da doença que mais acomete mulheres ao redor do mundo.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em todo o Brasil, são esperados 625,9 mil diagnósticos de câncer a cada ano, sendo 316,2 mil em mulheres. Destas, 73.610 deverão ser afetadas pelo câncer de mama ao longo de 2023.
Apenas no Paraná o total de casos chega a 35 mil, com 16 mil mulheres afetadas ao ano. A estimativa do Inca é que sejam diagnosticados 3.650 novos casos de câncer de mama no estado em um ano. São cerca de dez casos a cada dia e um a cada duas horas e meia.
Com informações de Assessorias