Mais uma vez, a tecnologia comprova seu potencial na promoção do bem-estar público. O aplicativo gratuito Be Okay dá suporte a pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade, como a Síndrome do Pânico. Criado pela especialista em Sistemas de Informação e desenvolvedora da Radix, Helena Leitão, o aplicativo funciona como um aliado de bolso.
Durante o período de crise, é possível ao usuário consultar exercício de respiração, ver imagens que tranquilizam – que podem ser selecionadas previamente por ele mesmo – e acionar uma discagem rápida para pedir ajuda, entre outros recursos.
Além do socorro imediato, é possível fazer um histórico dos episódios, preenchendo um formulário com hora, duração, local e sintomas. O acompanhamento é útil para identificar, junto ao médico, quais são os possíveis gatilhos que deflagram a crise, determinar a periodicidade e a intensidade com que acontecem.
É muito importante frisar que o app não se propõe a ser um substituto do médico. Muito pelo contrário. Ele é uma ferramenta que pode ser usada em prol do tratamento junto a um profissional”, alerta, a criadora do aplicativo e desenvolvedora da Radix, Helena Leitão.
O aplicativo Be Okay dá suporte às pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade, como a Síndrome do Pânico, que atinge, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 9% da população brasileira. Por ser acessível e inovadora, a plataforma já conta com quase 50 mil downloads em todo mundo. Além de português, o app está disponível em inglês, francês, espanhol, alemão e italiano.
O Be Okay foi criado pela especialista em Sistemas de Informação e desenvolvedora da Radix Helena Leitão, que, recentemente, fez uma apresentação aos colegas da própria empresa sobre o aplicativo. A palestra teve como objetivo promover a campanha Setembro Amarelo, que reforça a atenção a sinais de depressão e pânico e a prevenção do suicídio.
E como funciona o app?
O aplicativo funciona como um aliado de bolso, que cabe na palma da mão e de uso bastante simples. Durante o período de crise, é possível ao usuário consultar exercício de respiração, ver imagens que tranquilizam – que podem ser selecionadas previamente por ele mesmo – e acionar uma discagem rápida para pedir ajuda, entre outros recursos.
Além do socorro imediato, é possível fazer um histórico dos episódios, preenchendo um formulário com hora, duração, local e sintomas. O acompanhamento é útil para identificar, junto ao médico, quais são os possíveis gatilhos que deflagram a crise, determinar a periodicidade e a intensidade com que acontecem.
“É muito importante frisar que o app não se propõe a ser um substituto do médico. Muito pelo contrário. Ele é uma ferramenta que pode ser usada em prol do tratamento junto a um profissional”, alerta a criadora do aplicativo.
O projeto foi desenvolvido ainda quando Helena era estudante da PUC-Rio, em parceria com duas colegas, a engenheira Ana Luiza Ferrer e a designer Gabriella Lopes. Foi parte de um programa da Apple e do Laboratório de Engenharia de Software da universidade.
Lançado em fevereiro de 2017, num primeiro momento o app era acessível apenas para iOS. Atingiu rapidamente 46 mil downloads, divididos em 60 países. A versão para Android – ainda disponível apenas em português – só ficou pronta em agosto de 2018 e vem repercutindo em países como EUA, Reino Unido, Alemanha, Portugal e China.
“É muito gratificante ver que impactamos positivamente na vida de tantas pessoas no mundo inteiro. Já tive oportunidade de ouvir vários casos de amigos próximos, colegas e até mesmo desconhecidos que escrevem reviews na App Store e nas nossas redes sociais, compartilhando histórias e dores. Fico muito feliz de ver o bem que o Be Okay tem feito às pessoas”, conta Helena.
Ela assegura que dará prosseguimento à evolução da plataforma, paralelamente ao seu trabalho como desenvolvedora mobile da Radix, buscando soluções para clientes: “A última atualização foi lançada há pouco mais de um mês e já temos planos para o futuro”.