De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), as estimativas para o triênio não são nada animadoras: mais de 32 mil pessoas serão diagnosticadas com câncer de pulmão no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025. Para os homens, as estimativas são ainda mais alarmantes, visto que o câncer de pulmão é o primeiro em incidência entre esse grupo mundialmente, com aproximadamente 1,4 milhão de novos casos por ano.
Tragar o cigarro ou puxar a respiração através do cigarro não tem diferença, tudo vai parar no pulmão. O ar segue um caminho natural, passando pela boca, pela epiglote, pela traqueia e chegando aos pulmões, é o que chamamos de campo de cancerização. O cigarro afeta várias partes do corpo, como cabeça, pescoço, base da língua, corda vocal, boca, língua, nariz, traqueia, esôfago, pulmão, pâncreas e bexiga. Combater esse vício pode prevenir uma cadeia de problemas.”
O Dr. Zamprogno também destaca o risco envolvendo os cigarros eletrônicos, cujo consumo tem aumentado nos últimos tempos, principalmente entre os jovens.
A nicotina cria dependência. O vape, muito utilizado hoje, é prejudicial porque permite a manipulação da concentração de nicotina, tornando o vício ainda mais intenso. Quem usa vape frequentemente se torna mais dependente. Além disso, há substâncias nos vapes cuja reação química no pulmão é desconhecida”, adverte.
O oncologista Fernando Zamprogno também ressalta a importância de buscar ajuda para parar de fumar:
O primeiro passo para abandonar o cigarro é enfrentar o vício com apoio psicológico e medicamentoso. Cortar o cigarro de imediato é difícil, e muitas vezes é necessário o suporte de especialistas para lidar com o vício e encontrar alternativas para a nicotina”, afirma.
O que é o câncer de pulmão?
Quais são os principais causadores ou fatores de risco do câncer de pulmão?
Quais os sintomas?
Como é feito o diagnóstico?
Quais as chances de cura?
Quais os tratamentos?
Tem como prevenir?