Inaugurada no Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, a Sala Lilás da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro realizou o atendimento de 72 mulheres nos primeiros 100 dias de funcionamento. Destas, 56,1% eram pretas e 19,5% pardas, segundo informou a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj. O setor de atendimento funciona para prestar apoio psicológico e jurídico, com o intuito de orientar as formulações de denúncias em registros de ocorrência.

“A Sala Lilás é um espaço muito importante para as mulheres do Rio de Janeiro, que podem contar com o auxílio de uma equipe multidisciplinar para enfrentar as violências que elas atravessam. O Rio se configura como o segundo colocado no ranking de estados com maior número de feminicídios e nós precisamos combater esse índice com políticas efetivas que garantam os direitos das mulheres, principalmente a vida”, destacou a deputada Renata Souza (PSol),presidente da Comissão.

Durante a inauguração da Sala Lilás, o presidente da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar (PL), marcou presença e destacou a necessidade de combater os crescentes casos de feminicídio no Estado do Rio.

“O expressivo número de deputadas que a Casa apresenta nesta Legislatura é um grande reflexo do que pensa a sociedade. Neste espaço, as mulheres podem ter certeza de que serão ouvidas em sigilo para que nós possamos tomar as medidas necessárias e urgentes na defesa da mulher, visando a combater em especial os casos de feminicídio, que vêm crescendo assustadoramente não só no Rio, mas em todo o Brasil”, pontuou.

O atendimento às mulheres acontece presencialmente ou por telefone, de segunda a sexta, das 10h às 18h. A Sala Lilás localiza-se na sede da Alerj, na Rua da Ajuda, número 5, Centro do Rio. Os atendimentos acontecem no 23º andar, na sala 2320, e o telefone de contato é 0800 282 0119.

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