Considerada ainda um tabu, a masturbação feminina traz diversos benefícios para todas mulheres em qualquer fase da vida, inclusive durante a menopausa, que é um período de transição da vida reprodutiva das mulheres, marcado pelo fim da menstruação e por mudanças hormonais significativas. Por isso, a masturbação nessa fase tende a ser muito benéfica por diversas razões.

Marília Ponte, especialista em sexualidade feminina, explica que a vida sexual ativa na menopausa é importante por diversos motivos. Em primeiro lugar, a prática sexual pode ajudar a fortalecer os músculos do assoalho pélvico, o que é fundamental para evitar problemas como incontinência urinária e prolapso vaginal.

Além disso, o orgasmo libera hormônios como a ocitocina, que promovem o bem-estar emocional e reduzem o estresse, algo especialmente benéfico em uma fase de transição como a menopausa.”, declara.

Outro benefício da vida sexual ativa nesse período é a melhora na circulação sanguínea, o que pode contribuir para a saúde cardiovascular. Além disso, a intimidade sexual com um parceiro ou consigo mesma pode ajudar a fortalecer os laços afetivos, promovendo uma sensação de conexão e bem-estar emocional.

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Famosas defendem uso de vibradores

Uma das maneiras de promover uma vida sexual saudável durante a menopausa é através da utilização de vibradores e da prática da masturbação. Essas atividades não apenas proporcionam prazer e satisfação sexual, mas também podem ajudar a aliviar alguns sintomas comuns da menopausa, como a secura vaginal e a diminuição da libido.

Cada vez mais mulheres e famosas têm relatado que usam vibradores sozinhas ou no relacionamento com seus parceiros. A apresentadora e empresária Angélica, conhecida por sua sinceridade ao abordar temas tabus, declarou publicamente ser a favor da utilização dos vibradores para mulheres na menopausa, inclusive que é adepta e como a prática tem aliviado diversos sintomas do período e ainda apimentando seu relacionamento.

As mulheres foram tão condicionadas a reprimir seus desejos e vontades sexuais, que é por isso que existe o Orgasm Gap – a desigualdade de orgasmo, que aponta que mulheres chegam bem menos ao ápice do prazer do que homens heteros e mulheres lésbicas. Uma das formas de quebrar esses paradigmas e mudar essas estatísticas é se conhecendo e se conectando com a própria sexualidade.”, destaca Marília Ponte, especialista em sexualidade feminina.

Acessório  pode ser levado na bolsa

Nesse contexto, empresas com foco no público maduro têm se destacado ao identificar essa demanda específica e investir em produtos e serviços voltados para mulheres na menopausa. Um dos modelos que mais faz sucesso entre as consumidoras é o bullet, dispositivo discreto, pequeno e que se parece muito com a embalagem de um batom – que cabe em qualquer lugar da bolsa da mulher, inclusive na necessaire de maquiagem.

Esse tipo de vibrador, que é feito para o clitóris, foi desenvolvido nos anos 1970 e, desde então, ganha cada vez mais espaço, pois é bastante eficaz na masturbação. De acordo com Marília Ponte, o item pode ser um grande aliado para que a mulher conheça cada vez mais seu gosto e prazeres:

A masturbação libera hormônios que aliviam o estresse, dores corporais e melhoram a qualidade do sono – sendo um exercício também para você se conhecer e ter mais autonomia e confiança nas relações. O bullet é uma ótima ferramenta para isso!”, afirma a co-fundadora da femtech Feel & Lilit.

 

 

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