Desde o começo da pandemia do novo coronavírus, muitas dúvidas cercaram as mulheres que desejavam ser mães e especialmente para aquelas que engravidaram de forma planejada ou não. O fantasma do surto de Zica, que causou muitos casos de microcefalia em bebês no Brasil, voltava a rondar diante de um novo vírus, ainda totalmente desconhecido. Afinal, as mães corriam mais riscos? Ou os bebês? Como evitar?
Ao longo da pandemia, vários estudos inconclusivos apontavam para os riscos do novo vírus entre mães, gestantes e puérperas e também, possivelmente, a seus bebês. O Cremerj e outras instituições e especialistas chegaram a se posicionar recomendando que as mulheres não engravidassem, especialmente após pesquisas apontarem que as gestantes brasileiras eram as que mais morriam por Covid-19 em todo o mundo.
Ainda não há consenso em relação aos riscos, mas recentemente, o Ministério da Saúde decidiu incluir gestantes e puérperas (mães até 45 dias do parto) na campanha nacional de vacinação. Esta semana, diante de novas evidências sobre risco de mortes entre gestantes por complicações causadas pela vacina da Astrazeneca/Oxford, produzidas no Brasil pela Fiocruz, este imunizante foi suspenso para este público. Hoje, portanto, elas devem se vacinar apenas com imunizantes da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, e da Pfizer, cujas doses começam lentamente a chegar ao país, ainda apenas nas capitais.
Diante deste cenário neste Mês das Mães, o #PapodePandemia, em sua 40ª edição, excepcionalmente nesta quinta-feira, às 20 horas, no Facebook do Portal ViDA & Ação, vai discutir os riscos e desafios da maternidade em tempos de Covid-19. O foco principal desta conversa são as mulheres que pretendem ser mães, que engravidaram ou tiveram filhos e estão amamentando durante a pandemia.
O debate é fundamental num momento em que gestantes e puérperas passaram também a ser inseridas no público-alvo da vacinação para a Covid-19, exceto para a vacina da Astrazeneca/Oxford, que apresenta riscos ainda pouco conhecidos entre gestantes. Além dos cuidados especiais que elas devem ter com sua saúde e a do seu bebê, como cuidar da saúde mental nesses tempos de tantas incertezas?
Para conversar sobre estes assuntos, recebemos Karina Belickas, ginecologista, obstetra e mastologista, atuando na Pró Matre e no Hospital Santa Joana e coordena o ambulatório de ginecologia geral do Hospital Santa Virgínia (SP), e Manuela Sotto Maior, psicóloga especializada em aleitamento materno e pós-parto psicóloga, atuando na Maternidade e UTI Neonatal do Hospital Intermédica Jacarepaguá (RJ).
A apresentação e mediação é da jornalista Rosayne Macedo, editora-chefe do Portal ViDA & Ação. Convide e compartilhe esta live com outras mulheres, mães e gestantes e demais interessados no tema.
SOBRE O PAPO DE PANDEMIA
O Papo de Pandemia foi criado em 5 de junho de 2020, quando o PORTAL VIDA & AÇÃO completou quatro anos. O objetivo da série de lives é aproximar mais do público e interagir de uma maneira mais simples, leve e descontraída durante esse período de enfrentamento da pandemia mundial do novo coronavírus, que já se estende por quase 14 meses.
Ao todo, já foram mais de 80 entrevistados, fontes renomadas e confiáveis em Saúde, Bem-Estar e Sustentabilidade para compartilhar seus relevantes conhecimentos. Como a médica pneumologista Margareth Dalcolmo (Fiocruz), o ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão; a ex-coordenadora do PNI, Carla Domingues, e muitos outros especialistas destacados, além de presidentes e diretores de importantes sociedades médicas, instituições científicas e grandes grupos hospitalares, clínicos, laboratoriais etc.
Mais informações aqui –www.vidaeacao.com.br/papodepandemia.