Mariana (MG) - Área afetada pelo rompimento de barragem no distrito de Bento Rodrigues, zona rural de Mariana, em Minas Gerais (Antonio Cruz/Agência Brasil)
A cidade mergulhada na lama: cena que ficou marcada na tragédia de Mariana (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Às vésperas de se completar dois anos, o desastre ambiental de Mariana, em Minas Gerais, volta a ser a tônica dos debates na sociedade. Um encontro promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro, vai tratar da situação atual da cidade após a tragédia, as perspectivas do Rio Doce, os desafios e possíveis soluções para a região, além de ampliar as discussões para outros casos. O seminário ‘Desastres Ambientais: Experiências Nacionais e Internacionais’ acontece nesta quarta-feira, dia 13 de setembro, das 9h às 18h, no Centro Cultural da FGV (Praia de Botafogo 186).

Também serão apresentadas experiências nacionais e internacionais de destaque. Entre elas, está a criação de Ecovilas e o trabalho realizado pela Associação de Águas EmscherGenossenschaft, em Essen, na Alemanha, que recebeu o título de Capital Verde da Europa 2017. O seminário abordará ainda a visão do Poder Judiciário sobre o assunto e os aspectos legais em questões ambientais. Também serão discutidos temas relacionados à governança das águas, políticas públicas e ações compensatórias.

O ministro da Integração Nacional, Helder Zahluth Barbalho; o secretário Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Vicente Humberto Lôbo Cruz; o prefeito do município de Mariana, Duarte Júnior, e o Secretário de Ambiente do Estado do Rio, Antonio da Hora, devem participar do seminário.

Caderno de Biocombustíveis – Já na quinta-feira, dia 15, também na FGV, será lançado o Caderno de Biocombustíveis. A publicação analisa o panorama dos biocombustíveis no Brasil e as principais questões do setor, ajudando a identificar ações que maximizem o potencial nacional. A proposta é aproveitar as oportunidades criadas pelos compromissos assumidos no Acordo de Paris e a nova regulação proposta pelo RenovaBio e as suas implicações na produção de biocombustíveis no Brasil.

O trabalho desenvolvido pelo Centro de Estudos de Energia da Fundação Getulio Vargas (FGV Energia) contempla a proposta do RenovaBio; etanol e biodiesel; os novos biocombustíveis; panorama do setor, principais entraves e perspectivas de retomada dos investimentos. Mais de 50 agentes do setor (representantes do governo, associações empresariais, empresas, consultorias, academia e outros) foram ouvidos. A maioria considera que as metas assumidas são factíveis e que o programa RenovaBio contribuirá para a retomada dos investimentos.

Inscrições para o evento podem ser feitas no site da FGV

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