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Como boa parte dos diabéticos, minha mãe era também cardíaca e acabou morrendo vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Durante longos anos, ela ignorava a gravidade da doença e não se tratava como deveria, apesar dos nossos constantes apelos. A depressão e o transtorno bipolar também não a deixavam seguir à frente com o tratamento correto. Nas fases de euforia, ela costumava atacar a geladeira e comer doce escondido era um hábito que dificilmente conseguíamos controlar.

Como minha mãe, milhares de brasileiros sofrem as complicações do diabetes. Até 80% dos pacientes com diabetes tipo 2 morrem em decorrência de problemas cardiovasculares. Uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência indicou que menos da metade dos entrevistados (42%) citou as doenças cardíacas como as consequências mais relevantes do diabetes — e, mesmo entre os diabéticos, elas só foram mencionadas por 56%. Isso significa que metade dos pacientes não associa as doenças cardíacas aos riscos do diabetes e, como consequência, não toma todos os cuidados necessários para prevenir esses eventos indesejados.

A pesquisa também revelou que apenas 3% dos entrevistados mencionaram “ter uma doença cardíaca” como um medo relacionado ao diabetes, embora seja uma complicação potencialmente fatal. A maior parte das pessoas teme amputação (32%) e cegueira (32%). Diante de números tão alarmantes, a Boehringer Ingelheim e a Eli Lilly desenvolveram a campanha “Junto ao seu coração”, que visa informar a população sobre a relação entre essas doenças. A ação defende que queremos ter junto ao coração as pessoas que nos fazem bem, lembrando a relação de cuidado e de incentivo a hábitos saudáveis, que geralmente há entre namorados, amigos e familiares de pacientes com diabetes.

“A doença cardiovascular no diabético mata mais que HIV, tuberculose e câncer de mama na população mundial”, explica Francisco Kerr Saraiva, cardiologista e professor da PUC Campinas. O especialista reforça que o cuidado com a saúde do coração é vital para o paciente de diabetes tipo 2. E para quem não é diabético, mas tem alguém muito próximo que é, vale o alerta para que incentivem a procura por um médico, que irá indicar o tratamento mais adequado de acordo com a análise individual do paciente.

Junto ao seu coração

O lançamento da campanha foi realizado com o post de um vídeo, no Facebook e Instagram, gravado pela atriz Giovanna Lancelotti e seu namorado, o artista plástico Gian Luca Ewbank. Luca é diabético e, como a maioria da população, não sabia que a doença pode ocasionar problemas cardiovasculares. Giovanna é filha de médicos e também não tinha essa informação. Por isso, o casal decidiu se engajar na causa para alertar as pessoas sobre os riscos do diabetes e a importância de consultarem sempre um médico.  Eles contaram com o apoio de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, irmã de Gian.

Além de lembrar o Dia dos Namorados, a campanha promove até o fim do ano, ativações nas redes sociais, por meio de posts impulsionados e orgânicos, em datas como Dia do Amigo (20 de julho), Dia do Coração (29 de setembro) e Dia da Família (8 de dezembro). “Junto ao seu coração” é uma campanha da Aliança Boehringer Ingelheim e Eli Lilly, lançada em 9 de junho, e divulgada no Facebook da Boehringer Ingelheim. Assista ao vídeo aqui.

Fonte: Aliança Boehringer Ingelheim e Eli Lilly, com redação (matéria atualizada em 01 de julho de 2017)

 

 

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