Números do Instituto Nacional do Câncer (Inca) acendem uma luz vermelha. A estimativa é de que surjam 12.600 casos novos de câncer em crianças e adolescentes de até 19 anos, sendo 1.333 no estado do Rio de Janeiro – equivalente a 10% do total neste ano de 2017. Criar um Pacto de Enfrentamento ao Câncer Infanto-juvenil no Estado do Rio é o próximo passo da Frente Parlamentar para o Enfrentamento ao Câncer da Alerj. A ideia é reunir todos os secretários municipais de saúde do estado para realizar uma capacitação em oncologia pediátrica nas cidades do Rio.

“É importante que todos participem desse trabalho, com capacitação dos agentes de saúde, médicos que atendem na base, até os pediatras nos prontos-socorros para que eles possam detectar precocemente o câncer em uma criança ou adolescente e assim tenhamos um resultado final com qualidade de atendimento adequada e cura. Queremos atingir os índices que temos fora do Brasil”, explica a deputada estadual Ana Paula Rechuan (PMDB) que preside a Frente.

O assunto foi debatido durante reunião da Frente realizada nesta quinta-feira, dia 14, no auditório Nelson Carneiro da Alerj, com o tema “Oncologia Pediátrica”. A deputada fez uma indicação à Secretaria de Estado de Saúde, que já se colocou à disposição para contribuir. Ela destacou que a ideia da Frente também é regular o fluxo de atendimento para que a criança possa chegar precocemente na estrutura de saúde, com atendimento, equipamentos, exames que possam dar o melhor tratamento e todas as chances de cura.

Para reverter esse quadro, Viviane Junqueira, líder do Programa de Diagnóstico Precoce do Instituto Ronald McDonald, julga ser fundamental a iniciativa. “É fundamental que façamos parcerias com a Secretaria de Estado de Saúde e outros entes que já atuam nessa causa para que possamos ampliar um programa de capacitação junto aos profissionais de atenção básica em saúde”, diz Viviane.

A médica Hematologista do Hospital Federal da Lagoa, referência em tratamento ao câncer, Soraia Rouxinol reafirmou a necessidade de se ter hospitais capacitados, com recursos, profissionais bem treinados e experientes para atender o paciente. “A coisa mais triste do mundo é perder uma criança porque faltou algum elemento no tratamento. Esse é o momento em que o estado precisa abraçar essa causa”, finaliza Soraia.

Fonte: Alerj – Assessoria Ana Paula Rechuan

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