Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o conceito de saúde vai além da ausência de doenças. A saúde mental depende do bem-estar físico e social. Esse conjunto é fundamental para que, como seres humanos, tenhamos plenas capacidades individuais e coletivas para pensar, nos emocionar, interagir uns com os outros e aproveitar a vida.

Mas esta não tem sido a realidade de mais de 300 milhões de pessoas que sofrem por depressão em todo o mundo. O problema frequente afeta todas as faixas etárias, de qualquer raça, etnia ou classe social e já se tornou a principal causa de incapacidade, sendo pauta de destaque quando se fala em saúde da mente.

No Brasil, 23 milhões de pessoas apresentam sintomas de transtornos mentais e 5,8% dos brasileiros sofrem com a depressão, sendo a maior taxa da América Latina, e a segunda maior das Américas, perdendo apenas para os Estados Unidos. Ainda de acordo com a entidade, o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas no mundo: 9,3% da população, o que representa 18,6 milhões de brasileiros que convivem com o transtorno.

Estudo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de 2016 a 2018 identificou que o número de atendimentos referentes à saúde mental realizados pelos planos de saúde tem crescido muito. As consultas médicas cresceram apenas 0,5%, as psiquiátricas 19,5% e as sessões de psicologia aumentaram 35,6%. No Plano América do Sistema Hapvida, 80% das pessoas que procuram o serviço de psicologia sofrem com os transtornos de depressão e ansiedade.

Apesar dos números tão expressivos, infelizmente, ainda é motivo de tabu falar sobre depressão, ansiedade e outros transtornos mentais que afetam a população brasileira. No entanto, os dados da OMS mostram que além de necessário, é urgente debater o tema e combater o preconceito. De acordo com dados da Federação Mundial para a Saúde Mental, mais de 70% dos indivíduos com depressão não falam ou conversam sobre a doença porque sentem vergonha de serem julgados e receio de sofrerem preconceitos.

Por conta disso, a campanha Janeiro Branco surgiu com o intuito de promover esclarecimentos e conscientização sobre os problemas emocionais da população. O movimento foi criado em 2014 por um grupo de psicólogos de Minas Gerais que, a partir de estudos, percebeu a necessidade de uma campanha de conscientização do cuidado com a saúde mental. Nesse ano, a campanha convida a todos a pensar uma importante questão: “Precisamos falar sobre Saúde Mental”.

Veja mais:

Começo de ano é tempo de reflexão sobre saúde mental
2019 – Janeiro Branco: é tempo de cuidar da nossa saúde mental
2018 – Janeiro Branco: Quem cuida da mente, cuida da vida
2017 –Janeiro Branco: uma campanha pelo bem da saúde mental

 

Quebrando o Tabu

Falar sobre depressão é cada dia mais importante, além da necessidade de dar ao paciente e sua rede de apoio informações precisas que ajudem na busca por um tratamento efetivo. Pensando nisso a Medley, unidade de negócios responsável por genéricos da Sanofi, coloca no ar a segunda fase de sua campanha #PodeContar, que tem como principal missão gerar empatia e conectar a população com a doença e suas causas.

Este ano, a campanha reforça o poder da empatia e da criação de uma rede de apoio ao paciente nesta jornada, que é hoje uma das formas de reverter quadros de ansiedade e depressão generalizados.  Por isso, a Medley estabeleceu uma parceria com a Quebrando o Tabu, plataforma produtora de conteúdo conhecida por democratizar principalmente nas redes sociais assuntos que são considerados polêmicos pela sociedade.

Neste segundo ano, a campanha consistirá em depoimentos de pessoas reais, que passaram pela depressão em diversas fases da vida e por razões diferentes, como pós-parto, ansiedade, racismo, além dos aliados, aqueles que tiveram que lidar com a doença em pessoas próximas. Através dos depoimentos, a farmacêutica humaniza o tema, gerando identificação e pertencimento em quem está assistindo e gerando uma ação positiva, seja para ela mesma, seja para alguém próximo.

Só no Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), há mais de 11 milhões de homens e mulheres com depressão, por isso falar sobre a doença torna-se tão essencial.

“Nesta segunda fase da campanha, vamos fortalecer o conceito de #PodeContar tanto no sentido de se abrir para falar a respeito da depressão, como também de ampliar a formação de uma rede de apoio em prol da empatia”, explica Denise Mello, Head de Branding da Medley. “Queremos ser parte importante da jornada do paciente e ajudar a desmistificar a depressão.”

Além dos vídeos e personagens que farão parte essencial da campanha, a plataforma de conteúdo Pode Contar disponibiliza conteúdo relevante e científico, em uma linguagem acessível e informativa. “A campanha é embasada em informações médico-científicas, para que cada um possa achar conteúdo de credibilidade dentro da plataforma”, completa Denise.

Todo o conteúdo da plataforma Pode Contar está disponível no: https://www.medley.com.br/podecontar.

Apoio Supera

A prática de atividades cognitivas, uma alimentação balanceada, ingestão de água, fazer exercícios físicos e ter uma boa sociabilidade são os ingredientes principais para garantir uma qualidade de vida à nossa mente.

Por ser um assunto importante, que envolve também a saúde do cérebro, a campanha Janeiro Branco tem o apoio do Método SUPERA, rede pioneira de escolas de ginástica cerebral, que está há quase 14 anos em atuação em todo o Brasil e já treinou mais de 130 mil alunos em todo o Brasil.

Durante todo o mês de janeiro, todas as unidades do SUPERA estarão de portas abertas à população para esclarecer dúvidas sobre o cérebro e informando sobre a importância de manter a saúde da mente em dia, a partir das atividades de ginástica cerebral. São mais de 400 unidades espalhadas em todos os estados do Brasil.

Com Assessorias

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