Foram mais de dois anos se locomovendo com cadeira de rodas até que Rosane Fadel finalmente conseguiu mudar seus hábitos e voltar a andar. A técnica de enfermagem realiza acompanhamento no Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE) desde 2016 e, junto com a companheira, Cláudia Fadel, trilha nova jornada para uma vida mais saudável com o auxílio dos profissionais do Instituto.

Passando por um quadro de depressão profunda, Rosane Fadel chegou a pesar 100kg. Após uma consulta com endocrinologista do Hospital Federal de Bonsucesso, Rosane foi encaminhada para realizar tratamento no Iede. Em uma das consultas realizadas na unidade, a companheira de Rosane, Cláudia Fadel, descobriu que também estava obesa e hipertensa. Logo, as duas passaram a ser assistidas pela equipe multidisciplinar do Instituto.

Na triagem, acompanhando Rosane, a Dra. Isabella Calil me alertou dos problemas que eu poderia ter em decorrência da obesidade e pressão alta. Mesmo pesando 112kg e hipertensa, eu achava que estava tudo bem com a minha saúde, mas estava errada. Por esse motivo, passei pela triagem e comecei o tratamento”, pontua Cláudia.

As duas praticam exercícios físicos na academia do IEDE três vezes por semana e são acompanhadas de perto por todos os profissionais do Serviço de Obesidade, Transtornos Alimentares e Metabologia (SOTAM) do IEDE. Em dois anos de acompanhamento, Rosane perdeu 30kg e voltou a andar sem ajuda de qualquer aparelho. Já Cláudia, perdeu 16kg e segue com a rotina de cuidados ao lado da companheira de vida.

Estimulado pelos profissionais, o casal fez quase 50 cursos de gastronomia saudável e já realizou três workshops de alimentação saudável. “A Cláudia não sabia fritar um ovo e, hoje, nós duas encontramos na cozinha saudável, além da nossa principal renda, o prazer de comer bem. Conseguimos montar cardápios de baixo custo e com produtos acessíveis”, conta Rosane.

A minha cabeça ficou mais leve quando percebi que estava emagrecendo, cada quilo que perdia eu doava de alimento saudável para pessoas que precisavam. Como recebi o bem, gostaria de passar adiante. Hoje, eu nutro não só corpo, mas o espírito e a alma”, completa Cláudia.

Oferecendo tratamentos há mais de 20 anos, o Sotam conta com nutricionistas, endocrinologistas, educadores físicos, psicólogos e psiquiatras. O atendimento multidisciplinar e o acompanhamento prolongado e individualizado dos pacientes são o diferencial do serviço. O ambulatório recebe pessoas de todo o estado, que são encaminhadas ao hospital pela rede de atenção básica de saúde, por meio da Central Estadual de Regulação (CER).

Responsável por atender pacientes no perfil de Cláudia e Rosane (Obesidade grau II e III, respectivamente), a médica Isabella Calil fala sobre a importância de mudar os hábitos. “Nós, como profissionais, temos o papel de orientar os pacientes, mas tenho que dar o crédito a elas, que entenderam a necessidade de mudar o estilo de vida e seguem esses hábitos há anos”, elogia Isabella.

Fonte: SES, com Redação

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