Que a dança faz bem para o corpo, para a mente e para a alma, muita gente já sabe. Não à toa as aulas coletivas de dança se tornaram sucesso na grade das academias, misturando diversos ritmos, de forma alegre e descontraída. A maioria das alunas é mulher. E muitas estão redescobrindo a autoconfiança, a feminilidade e a liberdade no ritmo envolvente e nas cadeiras do Chair Dance. Essa modalidade de dança performática tem ganhado cada vez mais espaço nos estúdios e corações de quem busca mais do que apenas mexer o corpo: quer se reconectar com ele.
O Dia Internacional da Dança, celebrado em 20 de abril, a atleta, foi instituído pelo Comitê Internacional da Dança da Unesco no ano de 1982. Ainda é uma efeméride nova e até mesmo desconhecida para muita gente, pois começou a ser realmente lembrada no Brasil nestes últimos anos. Para a coreógrafa e treinadora Cristiane Santos, de 48 anos, a Cris Pole, é uma oportunidade de falar sobre os benefícios da Chair Dance, que vão muito além de passos bem executados.
É uma prática que ajuda a mulher a se olhar com mais carinho, a reconhecer sua potência e a se expressar com liberdade. Com movimentos sensuais e elegantes, essa modalidade proporciona uma jornada de autoconhecimento única. A cada aula, a mulher se vê mais segura no próprio corpo. É um reencontro com a autoestima”, completa.
Cris Pole organiza a terceira edição do Champ Dolls, o primeiro campeonato de Chair Dance do Brasil, que acontecerá no Rio. Criar um espaço seguro onde cada mulher possa se expressar sem julgamentos é parte essencial do trabalho que ela realiza em seu estúdio, no bairro de Vila Valqueire, zona norte carioca. “Dançar para si mesma, com prazer e autenticidade, é uma forma revolucionária de amor-próprio”, afirma.
Ela já ouviu histórias emocionantes de alunas que chegaram tímidas, inseguras, e que hoje brilham no palco e na vida com uma confiança que nem imaginavam que tinham. “Aprender uma coreografia, conquistar novos movimentos… tudo isso gera uma sensação de realização pessoal que se reflete no dia a dia, no trabalho, nos relacionamentos e principalmente no espelho”, diz a empresária, que também atua como palestrante e jurada em campeonatos esportivos e artísticos, inclusive nas tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro.
‘As mulheres cresceram ouvindo que ser sensual era errado’
Embora o Chair Dance ainda seja muitas vezes associado apenas à sensualidade, Cris faz questão de destacar que isso está longe de ser um ponto negativo — na verdade, é um trunfo. “Muitas mulheres cresceram ouvindo que ser sensual era errado. Aqui, elas aprendem que sensualidade não é para os outros — é delas. É uma força interna, poderosa e linda”, explica.
Dicas para despertar sua feminilidade com a dança
- Sinta cada parte do seu corpo antes de começar a dançar.
Este momento de conexão é essencial para que o movimento seja verdadeiro. - Use o olhar como uma extensão da sua expressão.
O olhar transmite emoções e intensifica a presença. - Movimente-se com suavidade e fluidez, destacando os quadris e braços.
Esses movimentos despertam a sensualidade natural do corpo. - Dance para você mesma, com prazer e autenticidade.
Quando a dança é feita para agradar a si mesma, tudo flui com mais verdade. - Escolha músicas que despertem sua força e feminilidade.
A trilha sonora certa pode transformar sua energia.
De 2020 até março de 2025, também ocupou o cargo de diretora de Pole Sport na Fecapole, sendo uma das organizadoras dos festivais Fecapole e dos campeonatos PoleArteFecapole em 2023 e 2024. No palco, no estúdio ou na vida, Cris Pole mostra que a dança pode ser uma poderosa aliada na construção de uma mulher mais segura, confiante e livre — exatamente como deve ser. No palco, no estúdio ou na vida, Cris Pole mostra que a dança pode ser uma poderosa aliada na construção de uma mulher mais segura, confiante e livre — exatamente como deve ser.
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