Cidades ao redor do mundo testemunharam uma revolução na mobilidade urbana com a introdução das patinetes elétricas. Rápidas, práticas e ecologicamente corretas, esses veículos têm conquistado cada vez mais adeptos, prometendo uma maneira eficiente e divertida de se locomover pela cidade.

De acordo com uma pesquisa da Whoosh, aplicativo de patinetes para uso compartilhado como meio de locomoção, a cada 82,6 milhões de quilômetros viajados com scooters da empresa, a emissão de CO2 na atmosfera é reduzida em aproximadamente 4 mil toneladas métricas.

Além disso, segundo a pesquisa da ITF e dados internos da Whoosh, o uso de patinetes tem 70% menos de emissões em comparação a outros meios de transporte. Enquanto as scooters da marca emitem 75g CO2/vkm*, outros patinetes registram 105g de emissão de CO2 por quilômetro percorrido.

Já táxis e aplicativos de transporte privado emitem cerca de 225g de CO2/vkm. As viagens de carros particulares emitem 245g de CO2 por km. “Esses dados mostram que, de fato, a micro mobilidade urbana é a chave para cidades mais sustentáveis”, afirma Francisco Forbes, CEO da Whoosh no Brasil.

Como conscientizar as pessoas sobre o uso dos patinetes

No entanto, com grandes oportunidades vêm grandes responsabilidades. Por isso, a Whoosh ressalta a importância de utilizar as patinetes elétricas com responsabilidade, garantindo a segurança de todos os usuários e pedestres.

As patinetes elétricas podem revolucionar a forma como nos deslocamos nas cidades, mas essa revolução só será verdadeiramente benéfica se for acompanhada pela responsabilidade de todos os usuários. Por ser um meio de transporte considerado novo, estamos constantemente reafirmando as regras básicas de uso para promover a harmonia no trânsito”, explica Francisco.

Além de destacar as orientações de uso em sua plataforma, a Whoosh promove eventos educativos para conscientizar a população sobre o uso das patinetes elétricas. Em janeiro, a empresa realizou o primeiro aulão gratuito de condução dos veículos em Florianópolis, que contou com a participação de mais de 400 novos condutores. Para os próximos meses, a marca promete promover mais ações que buscam nutrir uma atmosfera de respeito e cuidado pela sociedade.

Na prática, promovemos ações que buscam nutrir uma atmosfera de respeito e cuidado pela sociedade. Este ano, organizamos, com sucesso, campanhas educativas nas cidades de Florianópolis e Porto Alegre, com o objetivo de ensinar a população como andar nos veículos”, conta o executivo.

Rio volta a oferecer aluguel de patinetes

O Rio de Janeiro voltou a oferecer o aluguel de patinetes elétricas aos cidadãos em junho. A empresa responsável pelo retorno dos equipamentos à capital fluminense é a Whoosh, multinacional de micromobilidade, com operações em mais de 60 cidades ao redor do mundo.

A marca já opera com sucesso no Brasil, desde 2023, em Florianópolis e Porto Alegre, além de estar presente em outras cidades da América Latina, como Santiago e Temuco, no Chile, e Lima, no Peru. São mais de 8 milhões de usuários ativos, mais de 51 milhões de passeios realizados ao redor do mundo e já tem em pauta outras iniciativas que incluirão instrutores e atividades educacionais para incentivar a circulação segura de patinetes na cidade.

Inicialmente, a Whoosh irá instalar mil equipamentos com cerca de 200 pontos de estacionamento em diversos bairros da zona sul, como Ipanema e Leblon, e norte, como Tijuca e Maracanã. Segundo a empresa, a projeção é aumentar o número de patinetes em até 2,6 mil nos próximos três meses, podendo chegar a 550 pontos de estacionamento no período.

Com mais de 400 quilômetros de infraestrutura cicloviária e com a promessa do governo atual de aumentar mais 1.000 quilômetros até 2033, a cidade do Rio de Janeiro é o cenário ideal para a popularização das patinetes elétricas no Brasil.

A micromobilidade depende de uma infraestrutura adequada para integrar as patinetes e outros dispositivos ao sistema de transporte urbano. Estamos animados em unir a nossa tecnologia e a estrutura da capital fluminense e contribuir para tornar o Rio ainda mais conectado, acessível e vibrante para todos os seus habitantes e visitantes”, explica  Francisco Forbes, CEO da Whoosh Brasil.

Segundo Forbes, a empresa atuará em sintonia com a prefeitura para tornar a cidade mais sustentável e reduzir as emissões de poluentes provenientes do transporte. “As patinetes elétricas contribuem significativamente para aliviar o trânsito, reduzir a poluição sonora e mitigar o efeito do calor urbano, o que resulta em uma cidade mais agradável e em uma melhoria geral na qualidade de vida dos cidadãos”, sinaliza.

O grande desafio da empresa não são apenas as questões técnicas e organizacionais do negócio, mas a capacidade de educar e conscientizar os condutores sobre a utilização das patinetes.

Por ser um meio de transporte considerado novo, as pessoas ainda não estão totalmente cientes sobre as regras de uso e comportamento no trânsito. Diante disso, temos o compromisso de educar a população para que a micromobilidade seja segura tanto para os usuários quanto para as pessoas que estão na rua”, comenta Forbes.

A empresa promete campanhas educativas para garantir que todos os usuários estejam cientes das regras de trânsito e do uso responsável das patinetes elétricas.

Além disso, implementaremos medidas de punição para aqueles que não seguirem as normas estabelecidas, visando promover o bom senso, a organização da cidade e a segurança dos pedestres. Acreditamos que a educação e a aplicação consistente das regras são fundamentais para criar um ambiente seguro e agradável para todos os cidadãos do Rio de Janeiro”, explica Francisco.

Dito isso, o executivo lista 5 orientações às pessoas sobre o uso correto dos equipamentos. Veja:

1. Apenas pessoas maiores de 18 anos podem conduzir as patinetes

As patinetes elétricas da Whoosh são muito potentes e grandes para crianças. Além disso, a responsabilidade vinculada ao usuário é para uma pessoa que tenha atingido a maioridade. Uma criança pode não ser capaz de lidar com os controles e também de assumir a responsabilidade correspondente. Portanto, somente usuários maiores de 18 anos podem viajar.

2. Sem passageiros no veículo

Os veículos da marca são tecnicamente projetados para um passageiro. Conduzir uma scooter com duas pessoas não é seguro, porque dificulta o controle do equipamento.

3. Estacione nos lugares indicados no mapa

As scooters Whoosh só podem ser concluídas no estacionamento marcado com um “P” no aplicativo. Esse controle é o que mantém as ruas da cidade em ordem.

4. Respeite as regras de trânsito

O cumprimento das normas garante não apenas a segurança do usuário, mas também contribui para a fluidez do tráfego urbano, promovendo uma convivência harmoniosa com outros meios de transporte. Por isso, respeite as sinalizações e as ordens descritas no guia de segurança do aplicativo.

5. Apenas dirija sóbrio

A segurança sempre vem em primeiro lugar. A combinação de álcool e condução de patinetes elétricas pode comprometer a coordenação motora e a tomada de decisões, aumentando os riscos de incidentes.

Os benefícios da micromobilidade

micro mobilidade urbana envolve o uso de veículos pequenos e elétricos para deslocamentos em áreas urbanas congestionadas, oferecendo uma alternativa aos carros particulares e ao transporte público.

As scooters elétricas são um exemplo popular desse conceito, funcionando com um motor elétrico e bateria recarregável, sendo alugadas através de aplicativos móveis, como o da Whoosh. Sua portabilidade facilita o transporte e armazenamento, enquanto sua sustentabilidade reduz as emissões locais e alivia o tráfego.

“Vemos as patinetes como um modo de complementar o transporte motorizado nas cidades, contribuindo para a sustentabilidade e redução do impacto ambiental nessas aglomerações. Nosso propósito é, através da micromobilidade, descarbonizar os centros urbanos”, comenta Forbes.

Embora a eletricidade utilizada para carregar as scooters elétricas possa ser proveniente de fontes não renováveis, ainda é geralmente mais eficiente em termos de emissões de carbono do que carros a gasolina. Isso contribui para os esforços de combate às mudanças climáticas”, adiciona Forbes.

Diante desse cenário, a Whoosh trabalha com o consumo inteligente de patinetes por meio da reutilização de peças e o prolongamento do uso de baterias. As scooters elétricas são alimentadas por baterias, que não emitem poluentes atmosféricos locais, como dióxido de nitrogênio (NOx) e partículas finas. Isso melhora a qualidade do ar e reduz problemas de saúde relacionados à poluição do ar nas áreas urbanas.

Além da redução de emissões na atmosfera, os benefícios do uso de scooters nas cidades incluem:

  1. Redução de Congestionamento: O uso de scooters elétricas ajuda a reduzir o congestionamento do tráfego nas cidades, uma vez que ocupam menos espaço nas estradas do que carros. Isso pode resultar em viagens mais rápidas e eficientes para todos os usuários das vias públicas.
  2. Uso Combinado com Transporte Público: As scooters elétricas são frequentemente usadas em conjunto com outros modos de transporte público, como ônibus e trens, tornando mais fácil para as pessoas se locomoverem pela cidade de forma eficiente e sustentável.
  3. Promoção da Saúde Pública: O uso de scooters elétricas pode incentivar um estilo de vida mais ativo, já que os usuários precisam se movimentar para pilotar as scooters. Isso pode contribuir para uma população mais saudável e reduzir os problemas de saúde relacionados ao sedentarismo.
  4. Uso Eficiente do Espaço Urbano: As scooters elétricas ocupam menos espaço do que carros para estacionamento e circulação, o que pode permitir o uso mais eficiente do espaço urbano, como a criação de áreas verdes, ciclovias ou espaços para pedestres.
  5. Acessibilidade: As scooters elétricas são acessíveis e geralmente têm baixo custo de uso, tornando-se uma opção viável para uma ampla gama de pessoas, independentemente de sua renda.

*CO2/vkm é uma medida que representa a quantidade de dióxido de carbono (CO2) emitido por quilômetro percorrido (vkm, do inglês “vehicle-kilometer”) por um veículo ou frota de veículos.

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