Diante do aumento da violência doméstica, mulheres sindicalistas do grupo de Turismo e Hospitalidade de todo o Brasil realizam o XIV Seminário Nacional Viver Mulher. O evento on-line e gratuito ocorre na quinta-feira (18), a partir das 14h, com a participação de centenas de participantes, de diversas regiões do país. Esta edição terá uma novidade, será aberta, nas redes sociais da ContraTUH, confederação que representa trabalhadoras do setor, para a ampla participação da sociedade.
A diretora da Mulher da Contratuh, Maria dos Anjos Hellmeister, que também preside o Conselho da Condição Feminina do Estado de São Paulo, órgão ligado à Secretaria de Justiça estadual, irá conduzir o evento e organizar os debates realizados, após cada palestra. A ideia é discutir soluções que ajudem a trabalhadora a melhorar sua qualidade de vida.
Entre as convidadas que irão fazer palestras, estão Mayra Cotta, com o tema “Feminicídio: desfecho de dor e sofrimento”. A advogada é fundadora do Bastet Compliance de Gênero, que trabalha com os princípios da justiça restaurativa para assistir organizações, empresas e instituições que desejam resolver ou prevenir problemas resultantes das relações de gênero no trabalho.
Em seguida, a palestrante será a cientista política e ativista feminista Manoela Miklos, que integra a diretoria da organização Nossas, que organiza pessoas, desenvolve metodologias e tecnologias para mobilização. Miklos falará sobre “A pandemia de violência contra a mulher e familiar”.
Jaqueline Leite, coordenadora Geral do Chame, integrante do Comitê Latinoamericano de Mulheres (Clamu) da UITA, organização internacional pelos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, palestra com o tema “Convenção 190 da OIT: a eliminação da violência e do assédio no mundo do trabalho”, reforçando a importância de políticas dentro das empresas que reprimam o assédio e respeitem os direitos das trabalhadoras.
Interessados e interessadas podem acompanhar e participar das palestras e debates pelo Facebook da CONTRATUH, clicando AQUI.
‘Tempos incertos’ é tema de palestra online gratuita
Que a pandemia de Covid-19 mudou o mundo ninguém tem dúvida. 2021 será um ano de transição, quando pessoas, empresas e sociedade em geral aprofundam suas reflexões sobre o futuro e o tão falado “novo normal”. Mas toda a angústia e as incertezas, a trava que restringe tomadas de decisões hoje, estão necessariamente ligadas à pandemia?
Para Paula Pinto e Silva, doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), a incerteza é uma condição da existência humana que nos deixa mais preparados para lidar com a vida concreta. A especialista falará sobre esse novo contexto que desafia o mundo no encontro on-line Tempos Incertos, programação que integra o Meet Up #3 promovido pela École Intuit Lab (EIL), nesta quarta-feira (17) às 18h. O evento será on-line e gratuito, com acesso pelo link.
Estamos angustiados com as incertezas e em boa parte acreditamos que isso é culpa da pandemia, que quando tudo isso acabar nós voltaremos a ser o que éramos e a viver da forma como vivíamos. A minha provocação à reflexão é que nunca vivemos com certeza, sempre vivemos de maneira incerta como parte do próprio conceito de viver. Só que nunca tínhamos passado por uma restrição como esta, que nos faz pensar em outros modos de vida. Então, acreditamos que o que está acontecendo é absolutamente novo. Mas não, a incerteza é uma condição da existência humana e deveria ser encarada como parte de um pensamento de quem nós somos, que é menos certo e mais incerto”, explica.
Seminário internacional discute segurança do paciente
A Organização Nacional de Acreditação (ONA) realiza entre os dias 17 e 19 de março o 4° Seminário Internacional de Segurança do Paciente e Acreditação em Saúde. A expectativa é que os mais de 7.000 inscritos entre gestores, profissionais da área de qualidade e colaboradores de instituições de saúde conheçam novidades em “Qualidade, Segurança do Paciente e Acreditação na Era Digital”. O evento é online e gratuito. Os interessados podem se inscrever pelo Portal da ONA.
A programação prevê palestras com ícones do setor da saúde. Peter Lachman, representante da ISQua na Irlanda, tratará de mudanças na era digital. Do Reino Unido, a participação é de Pedro Delgado, VP do Institute Healthcare Improvement; Jeffrey Braithwaite, da ISQua Autrália, também é um dos convidados. Da Turquia, a participação é de İbrahim H. Kayral, professor assistente da Universidade İzmir Bakırçay em Gestão de Saúde. A brasileira Eloá Padilha, gerente de práticas médicas do Hospital Sabará, também faz parte do honorável grupo.
Serão abordados temas como a transformação digital como facilitadora para a expressão do paciente, desafios da telemedicina e soluções digitais para trazer valor aos usuários. Ainda, a mudança de cultura, melhoria contínua e desafios da segurança do paciente e acreditação em saúde estarão entre os temas discutidos. Também serão apresentados cases de organizações de saúde nacionais e internacionais. A moderação é de Elenara Ribas, médica e integrante da ISQua, e Gilmara Espino, diretora da GPeS Health Branding And Business.
Prêmio Melhores Práticas em Destaque – No dia 17 haverá a divulgação e apresentação dos três melhores trabalhos concorrentes ao Prêmio Melhores Práticas em Destaque, laureando bons exemplos e vivências em segurança do paciente. Serão premiados o primeiro e o segundo colocados.
Mais de 250 organizações ambientais pressionam Congresso
Greenpeace Brasil, Observatório do Clima, WWF Brasil, Instituto Socioambiental e mais de 251 organizações da sociedade civil protocolaram, hoje, carta pública, que será também entregue aos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP) e Rodrigo Pacheco (DEM), para que concentrem os esforços do Congresso Nacional no enfrentamento da pandemia de Covid-19 e não se dediquem a proposições legislativas que representem retrocessos ambientais.
Há um autêntico pacote de destruição da legislação ambiental, em vias de avançar nas casas legislativas, composto por: mineração em terras indígenas (PL 191/2020); licenciamento ambiental (PL 3.729/2004 e PLS 168/2018); e regularização fundiária (PL 2.633/2020 e PL 510/2021). A gravíssima situação da crise sanitária do coronavírus necessita de todos os esforços nesse momento.
Os ritos especiais adotados por conta da pandemia possibilitam que discussões e votações ocorram diretamente no Plenário, situação em que nem mesmo os parlamentares conseguem acompanhar os detalhes de cada processo com a atenção necessária.
Além disso, com as comissões do Congresso operando em sistema remoto de votações, a sociedade não poderá participar dos necessários debates em torno desses temas, o que é fundamental para auxiliar o Parlamento a garantir o interesse coletivo em tomadas de decisões que impactarão a vida de todos.
Por isso, a carta deixa claro que, mesmo que as comissões legislativas voltem a funcionar parcialmente, não há como seguir os devidos ritos democráticos em assuntos tão polêmicos da área ambiental. É preciso frear o atropelo do processo legislativo e do debate democrático em curso para impedir retrocessos na legislação socioambiental.
Leia a carta na íntegra aqui.