A duas semanas do fim da campanha, apenas 63,4% do público-alvo se vacinaram contra a gripe em todo o país, um total de 37,7 milhões de pessoas. Ainda restam 21,8 milhões de pessoas que precisam procurar a unidade de saúde mais próxima para se protegerem contra os tipos graves do vírus da influenza (A H1N1; A H3N2 e influenza B). A Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza, que teve início no dia 10 de abril, termina no dia 31 de maio.
 
Até o momento, o Estado do Rio vacinou 1,8 milhão de pessoas contra a gripe nos 92 municípios, o que representa cerca de 40% do público-alvo. Somente na capital foram 1.016.473 doses aplicadas, o equivalente a cerca de 48% da cobertura vacinal. Com relação à febre amarela, foram cerca de 12 milhões de imunizados, com cobertura de 80%.
Para reforçar a imunização no Rio de Janeiro, a Central do Brasil recebe nesta quarta e quinta-feira, dias 22 e 23 de maio, o posto volante da Secretaria de Estado de Saúde, em parceria com a SuperVia. Agora, serão aplicadas as vacinas contra a febre amarela e a gripe – esta combate os três vírus da doença, inclusive o H1N1. A imunização acontece das 7h às 11h, na tenda montada na entrada “C” da Central.
 
A influenza provoca hospitalização e mortes por infecção. A vacinação reforça o sistema imunológico da pessoa, constituindo-se num importante instrumento de prevenção contra a doença. Em 2018, foram notificados 233 casos de influenza, com 30 óbitos. Em 2019, foram notificados 38 casos, com 6 óbitos. Em 2018, foram registrados 262 casos de febre amarela silvestre em humanos, com 84 óbitos. Já em 2019, a SES não registrou casos da doença.

VACINA DA GRIPE

Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes e adolescentes. A vacina está disponível a jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa e população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições especiais, independente da idade. A vacina também esta sendo ofertada aos professores das escolas públicas e privadas. Recentemente, o Ministério da Saúde incluiu policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas.

A vacina é segura, mas é contraindicada para pessoas com alergia severa ao ovo. Porque no processamento dos vírus pra se elaborar a vacina existe uma etapa em que os vírus crescem em ovos e isso pode levar a proteína dos ovos pra vacina. Então, as únicas pessoas que devem tomar o cuidado adicional em relação à vacina são aquelas que já sabem que têm alergia a ovo.

Febre amarela

Há dois tipos de febre amarela – silvestre e urbana. As duas são causadas pelo mesmo vírus e causam a mesma doença, mas se diferem pelo vetor de transmissão. A urbana é transmitida pelo Aedes aegypti e, de acordo com o Ministério da Saúde, desde os anos 40, o Brasil não registra casos deste tipo da doença.

Já a silvestre é transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabeths, insetos de hábitos estritamente silvestres. A febre amarela silvestre é endêmica em algumas regiões do país, principalmente na região amazônica. Trata-se de uma doença infecciosa febril aguda, transmitida exclusivamente pela picada de mosquitos infectados.

Os principais sintomas da febre amarela são dor de cabeça, febre, amarelamento da pele, dores musculares e articulares, náuseas, indisposição, entre outras manifestações.

Da Redação, com SES e Ministério da Saúde
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