A busca restrita por um “tipo” físico chega ao fim, junto com a lista de pré-requisitos físicos como “alto”, “moreno” e “bonito”. O “casting aberto” é umas tendências de relacionamentos para 2023, como revela uma pesquisa do Bumble, o primeiro aplicativo de relacionamento e rede social para mulheres. Uma a cada três (38%) pessoas estão mudando seu comportamento na hora de buscar alguém fora de seu “tipo” e à quebra de expectativa de um a cada quatro (28%) pessoas ao se relacionarem com parceiros diferentes do que o “esperado” para elas.

O que as pessoas estão procurando agora? A maioria (63%) está mais focada na maturidade emocional do que nas exigências físicas. O popular aplicativo de relacionamento lançou suas previsões anuais para as tendências que irão moldar relacionamentos no ano novo, incluindo casting aberto, wanderlovemasculinidade moderna. De acordo com o Bumble,75% dos brasileiros dizem estar mais otimistas sobre o clima de romance que está por vir, uma estimativa maior do que a global de 70%.

As tendências de 2022 do Bumble focaram na redescoberta à medida que saímos da pandemia com novos comportamentos, como hardballing, o aumento de dates sem álcool (dry dating) e uma obsessão em tornar os hobbies parte dos encontros (hobby-dating). O ano trouxe o retorno de casais e moda Y2K icônicos, uma obsessão por barbiecore e Brazilcore – mas e nossas vidas amorosas?

Olhando para o futuro, parece que este ano nos ensinou algumas lições sobre o que queremos e como melhor articular nossas necessidades e limites. Após o ano de redescoberta de 2022, a pesquisa do Bumble sugere que 2023 será mais focado em desafiar o status quo e encontrar mais equilíbrio na maneira como nos relacionamos. 

Para Samantha García, diretora do Bumble na América Latina, 2022 foi um ano cheio com o retorno das viagens, o aumento drástico dos compromissos sociais e uma série de eventos globais turbulentos. No entanto, para algumas pessoas, essa mudança pós-pandêmica as deixou descontroladas e exaustas.

“Em resposta a isso, vimos que as pessoas no Bumble agora priorizam identificar e definir seus limites de forma mais clara. Esses limites podem ser emocionais, como serem mais francos sobre o que querem ou reconhecerem sinais vermelhos e verdes; físicos, como garantir que eles não se comprometam demais; ou financeiros, incentivando conversas honestas sobre assuntos que são tabus”.

Segundo ela, tudo isso está mudando a maneira como as pessoas pensam sobre o que procuram e como equilibram melhor os relacionamentos, o trabalho e a vida. “À medida que entramos no novo ano, somos encorajados de várias maneiras pelas pessoas solteiras que estão desafiando o status quo e assumindo o controle ao definir o que significa um relacionamento saudável para elas.”

As principais tendências de relacionamentos para 2023

A pesquisa foi conduzida pelo Bumble entre os dias 12 de outubro e 1º de novembro de 2022 com uma amostra de 14.300 usuários do Bumble em todo o mundo, incluindo Brasil. O levantamento aponta algumas tendências que definirão relacionamentos em 2023:

  1. Estabelecendo limites e prioridades: Com o retorno da cultura de vida de escritório e das agendas sociais ocupadas, a maioria das pessoas tem se sentido sobrecarregada. Isso leva os solteiros a quererem priorizar melhor o seu tempo – metade (52%) deles planejam estabelecer mais limites no ano que vem em comparação a 2022. Esse comportamento é refletido também em 63% das pessoas sendo mais claras sobre suas necessidades e limites emocionais, 59% mais atenciosas e intencionais ao iniciarem algo e 53% pretendendo não se comprometer demais socialmente.
  2. Equilíbrio entre vida pessoal e profissional: Houve uma mudança na maneira como pensamos e valorizamos nosso trabalho e o de nosso parceiro. A época em que nossos cargos e dias de trabalho exaustivos eram vistos como um símbolo de status faz parte do passado, e metade (56%) dos brasileiros busca priorizar um equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
  3. Quando se trata do parceiro, 2 em cada 3 (65%) brasileiros se preocupam mais com o equilíbrio entre vida profissional e pessoal do que com o status na carreira – ao nível global, esse número é de apenas 56%. Em 2022, a maioria das pessoas (52%) criaram espaços para pausas e descanso e mais de 13% deixaram de namorar alguém que tem um trabalho muito exigente.
  4. Wanderlove: Os brasileiros querem se apaixonar, mas não muito longe de casa. De acordo com o levantamento do Bumble, somente 12% dos brasileiros estão mais abertos a viagens e relacionamentos com pessoas fora de sua cidade atual, na contramão dos mais de 30% em nível global. Com a flexibilidade do home office pós-pandemia, 10% das pessoas já exploraram a ideia de ser um “nômade digital”, abrindo a mente sobre com quem e onde se relacionar. Porém, somente 7% dos brasileiros acham mais fácil namorar alguém em outro país.
  5. Masculinidade Moderna: As conversas sobre normas e expectativas de gênero é o centro das atenções. Em 2022, 88% dos homens brasileiros disseram ter reavaliado seu comportamento e que agora têm uma compreensão mais clara do que é a “masculinidade tóxica” e do que não é aceitável, enquanto ao nível global a porcentagem é de 74%.
  6. Mais da metade (52%) dos homens no Bumble dizem desafiar ativamente os estereótipos que sugerem que as pessoas do gênero masculino não devem demonstrar emoções, por medo de parecerem fracos. 1 em cada 3 (38%) deles agora fala mais abertamente sobre suas emoções com amigos homens, e metade (49%) concorda que quebrar papéis de gênero nos relacionamentos, sejam amorosos ou não, é benéfico para eles.
  7. Renascimento do Encontros: Assim como a Queen Bey, muitos estão passando por um renascimento, como os 46% dos brasileiros no Bumble que encerraram um casamento ou relacionamento sério nos últimos dois anos, superando a média global de 36% da mesma pesquisa. Essas pessoas estão entrando no novo capítulo de suas vidas, com 26% dos brasileiros usando aplicativos de relacionamento pela primeira vez e aprendendo a navegar em novas linguagens de dating.
  8. Ética do sexo: A maneira como falamos, pensamos e praticamos sexo está mudando. Mais pessoas estão falando sobre sexo, intimidade e relacionamentos de forma mais aberta (42%). Para os brasileiros, o sexo não é mais um tabu, com mais da metade (70%) das pessoas entrevistadas concordando ser importante discutir desejos e necessidades sexuais desde o início de um relacionamento – numa perspectiva global, esse número cai para 53%.
  9. Em 2022, 9% dos brasileiros disseram ter explorado mais sua sexualidade e 22% consideraram um relacionamento não monogâmico. No entanto, isso não significa que todos estão transando mais. Segundo a pesquisa do Bumble, 27% dos brasileiros não estão praticando sexo no momento e estão bem com isso, uma porcentagem um pouco menor do que a do resto do mundo, que gira em torno dos 34%.
  10. Dates mais baratos: O aumento do custo de vida levou a conversas mais honestas e abertas sobre dinheiro e relacionamentos, com 1 em 4 (28%) das pessoas estabelecendo  novos limites financeiros para suas vidas amorosas. Isso não significa que sairemos menos, mas sim que estamos mudando como nos relacionamos – 64% dos brasileiros estão mais interessados em encontros mais informais do que em algo sofisticado. Inclusive, 1 em cada 3 (32%) pessoas ficam menos impressionadas com os primeiros encontros exagerados.

Para ajudar as usuárias a se conectar de maneiras mais significativas, o Bumble lançou sua atualização de política de ódio em relação à identidadeatualização de gêneros não binários no appopen source da detecção de cyberflashingModo Viagem para a Copa, Bumble Talks e a Campanha Romance Gap.

 

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