Nesta segunda-feira (10), celebra-se o Dia Internacional da Saúde Mental, uma importante data cujo objetivo é conscientizar, educar e defender a saúde mental global contra o estigma social. Nunca foi tão importante cuidar da saúde mental, como tem sido nos últimos dois anos. A pandemia de Covid-19, entre suas consequências, trouxe um alerta para o cuidado com as pessoas. O isolamento social e o medo afetaram a sociedade, aumentando casos de doenças como ansiedade, depressão e insônia.

Estudo da Vigilantes do Sono sobre a saúde emocional dos brasileiros em um grupo de 42 mil colaboradores de empresas de diversos segmentos constatou que 53% se incomodavam com a qualidade do sono, 48% apresentavam sinais de ansiedade e 21% de depressão. Além disso, estudos de órgãos importantes, como da Organização Mundial de Saúde – OMS, mostram que o Brasil está entre os países mais ansiosos e depressivos do mundo.

Um detalhe importante é a relação entre problemas com o sono e as doenças destacadas. Os números sobem para 59% de ansiedade e 30% de depressão, e em casos de insônia clínica moderada a grave (11%), os números chegam a 79% e 52% dos casos, como pontua Laura Castro, fundadora e psicóloga da Vigilantes do Sono, em um artigo publicado sobre o tema.

“Durante a pandemia, esses números mostram como as pessoas passaram a sofrer com mais problemas de saúde mental. Há mais pessoas ansiosas e deprimidas, além do próprio Burnout, que atinge 30% dos trabalhadores brasileiros. É preciso que as empresas se atentem à saúde do seu colaborador”, complementa Laura.

O saldo positivo é que um estudo feito pela Pearson em abril de 2022, mostra que os trabalhadores brasileiros passaram a se importar mais com a saúde mental. Cerca de 61% concordam que as empresas precisam prover uma cobertura melhor dos planos de saúde contando com atendimentos psicológicos, e 71% acreditam que esses serviços deveriam ser gratuitos.

“Em termos populacionais existe uma sobreposição entre pessoas que sofrem com insônia e que têm ansiedade e depressão. Porém na prática, existem poucas pessoas que buscam terapia para sono, enquanto que a busca por terapia por depressão e ansiedade é enorme”, afirma o CEO da healthtech, Lucas Baraças.

 

 

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