O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cumpre, nesta terça-feira (26), 12 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de fraudes em contratos da Fundação Estadual de Saúde com empresas. Entre os alvos da Operação Vigília figuram dois delegados da Polícia Civil.

Investigações do MPRJ revelaram direcionamento de contratos públicos da fundação, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para prestação de serviços em três unidades estaduais: Hospital Heloneida Studart, em São João de Meriti; Hospital Estadual da Mulher, em Mesquita; e Centro Estadual de Diagnóstico e Imagem (Cedi), no Centro do Rio.

Ainda segundo o GAECO/MPRJ, “a investigação aponta a possibilidade de servidores públicos e outros investigados terem se beneficiado de forma indireta dos recursos obtidos com o esquema criminoso”.

O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) do GAECO/MPRJ apura os crimes de organização criminosa e fraude em licitação. As investigações revelaram o direcionamento de contratos públicos em favor das empresas Vidgel Vigilância e Segurança e Vidgel Serviços Terceirizados“, informou o MP.

Os contratos foram celebrados nos anos de 2021 e 2022, De acordo com o Ministério Público, duas empresas foram favorecidas pelo esquema, com a ajuda do delegado Alan Turnowski e de seu pai.

Os promotores de Justiça identificaram uma suposta triangulação financeira envolvendo as empresas Vidgel, o pai de um delegado e o próprio delegado, indicando a prática de repasse financeiro indireto”, afirma o MP, em nota.

Os mandados expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organizações Criminosas da Capital estão sendo cumpridos nos bairros da Lagoa, Barra da Tijuca, Engenho Novo, Vila Isabel, Tijuca, Jacarepaguá, Ilha do Governador, Icaraí, Centro do Rio, e também no município de Silva Jardim.

A ação conta com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Corregedoria Geral da Polícia Civil. A Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) acompanha as diligências.

Com informações do MPRJ (em atualização)

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