Esperança no fim do túnel para quem luta pelo acesso a medicações mais modernas na luta contra a indesejável Urticária Crônica Espontânea (UCE), entre tantas outras doenças graves e ainda pouco conhecidas da maioria da população. A incorporação de novos medicamentos para o tratamento de diversas doenças será avaliada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), agência reguladora do mercado de planos privados de saúde. O Novo Rol da ANS está em fase de consulta pública até o dia 21 de novembro.
Nesta consulta, estão previstas terapias para doenças graves como enxaqueca (ou migrânea), urticária crônica espontânea (UCE), asma alérgica e psoríase. A lista segue com tratamentos para diversos cânceres e doenças hematológicas, como câncer de mama metastático, câncer de pele melanoma, leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC) e policitemia vera (PV).
São doenças graves, que, com a inclusão de medicamentos mais inovadores para essas enfermidades pelos planos de saúde, os pacientes terão acesso a medicamentos que promovem maior qualidade na vida de milhares de pacientes. Hoje, os planos de saúde não custeiam alguns medicamentos indicados para o tratamento dessas doenças. Isso faz com que muitos beneficiários acabem precisando optar por outro tipo de terapia, por vezes menos eficaz, ou arquem com os custos do próprio bolso.
A consulta pública da ANS foi iniciada em 8 de outubro para atualizar a cobertura mínima obrigatória que os planos de saúde devem oferecer aos seus beneficiários. As consultas públicas têm como objetivo promover a participação da sociedade nos processos de tomada de decisões do governo sobre políticas públicas de saúde.
A atualização do chamado Rol da ANS é feita apenas a cada dois anos e a previsão de vigência da nova lista de cobertura, que contemplará os tratamentos recomendados positivamente a partir da consulta pública, é março de 2021. Para o envio de contribuições, é necessário acessar este site e seguir as instruções.
Fabricante de medicação para UCE destaca benefícios
Fabricante de medicamentos para algumas dessas doenças, como a UCE, a Novartis no Brasil está envolvida em uma campanha para incentivar maior participação popular na consulta pública nº 81.
“Por serem doenças graves e exigirem um senso de urgência para seus tratamentos, a necessidade de acesso ao tratamento mais eficaz para cada caso é essencial”, afirma Renato Carvalho, presidente da Novartis, acrescentando que a empresa “está trabalhando para que a incorporação dos medicamentos mais modernos para diversas doenças se torne uma realidade”.
Para André Abrahão, diretor médico da Novartis Oncologia, a inclusão desses medicamentos fará uma enorme diferença para milhares de pessoas. Ele lembra que os medicamentos em questão são administrados via oral e, especialmente durante a pandemia, poder tomar seus medicamentos em casa, traz muito mais segurança e conforto aos pacientes.
“Melhorar os recursos terapêuticos para essas doenças está nas mãos de todos e, em especial, dos profissionais de saúde, pois suas contribuições têm um grande peso para a ANS. Apesar de muitos não conhecerem, as consultas públicas são uma importante ferramenta para ampliar o acesso de tratamentos”, afirma.
Da Assessoria da Novartis
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