A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) confirma o primeiro óbito por Monkeypox (MPX) no estado. O paciente, um homem de 33 anos, estava internado no Hospital Ferreira Machado, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, ele apresentava baixa imunidade e comorbidades, que agravaram o quadro da MPX.

O paciente apresentou complicações e precisou ser transferido para leito de UTI no dia 19. O óbito aconteceu na manhã desta segunda-feira (29/08). A Secretaria de Saúde de Campos está monitorando as pessoas que tiveram contato com o paciente. Nenhum apresentou sinais e sintomas de infecção pelo vírus.

A SES-RJ informa que, até esta segunda-feira (29.08), 611 casos confirmados de Monkeypox e 61 prováveis foram registrados no estado do Rio de Janeiro. Outros 474 casos suspeitos seguem em investigação e 751 foram descartados.

Desde o primeiro caso suspeito registrado no estado, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da SES faz o monitoramento  diário dos casos, em parceria com os laboratórios de referência da Fiocruz e da UFRJ e as secretarias municipais de Saúde.

A SES emitiu notas técnicas no sentido de orientar as ações a serem adotadas diante de um caso suspeito, assim como proceder o monitoramento dos pacientes confirmados. Desde a semana passada, vem abrindo postos de coleta de amostras para testagem de casos suspeitos de MPX, em apoio às unidades de saúde. A Secretaria vem realizando também constantes campanhas informativas em seus canais de comunicação para esclarecer a população sobre sinais e sintomas da doença e formas de prevenção.

Os casos suspeitos são aqueles em que os pacientes, de qualquer idade, apresentam início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva para Monkeypox única ou múltipla, em qualquer parte do corpo. Também podem apresentar edema nos órgão genitais, podendo estar associada a outros sinais e sintomas.

Os casos prováveis são aqueles em que o paciente apresenta um ou mais dos critérios listados como exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória, ou contato físico direto com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas nos 21 dias anteriores ao início dos sinais.

Também são considerados casos prováveis aqueles que tiveram contato com materiais contaminados, como roupas de cama e banho ou utensílios pessoais de um caso provável ou confirmado de Monkeypox e trabalhadores da saúde sem uso adequado de equipamentos de proteção individual que tiveram contato com caso provável ou confirmado de Monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

A SES também ressalta que, embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com esses animais.

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