Exames suspeitos vieram de rede privada
Caso de Nilópolis é confirmado, diz município
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Nilópolis, uma paciente de 61 anos, que apresentou sintomas nesse mês de dezembro testou positivo para a nova variante. Ela foi acompanhada por 15 dias por profissionais da secretaria e já está negativada, ou seja, não transmite mais.
A mulher teve sintomas leves, foi monitorada e isolada por 15 dias, tendo repetido o exame de swab após esse período, com resultado negativo. Todas as pessoas que tiveram contato com a paciente também foram investigados e monitorados. Todos tiveram resultados negativos.
A pasta aproveitou para reforçar a importância de continuar evitando aglomerações, usando máscaras e se vacinar com as duas doses e com a dose de reforço. “Vale lembrar que esta semana, dia 29/12, iniciaremos a imunização com a quarta dose em pessoas imunossuprimidas. Esses cuidados são imprescindíveis neste momento”, alerta a pasta.
Taxa de positividade para Covid-19 passa de 1,93% para 5,60% na Dasa
Levantamento da Dasa identificou que a taxa de positividade para SARS-CoV-2 passou de 1,93%, em 14 de dezembro, para 5,60% em 22 de dezembro, com base nos exames realizados nas mais de 900 unidades ambulatoriais da rede espalhadas pelo Brasil.
O virologista da Dasa, José Eduardo Levi, reforça a importância das medidas não-farmacológicas amplamente conhecidas pela população e da imunização. “Uso de máscaras, higienização das mãos com frequência e evitar aglomeração ainda são os métodos mais eficientes para barrar a circulação dos vírus e o risco de contaminação, bem como estar em dia com o esquema vacinal, inclusive a dose de reforço”.
Terceira dose da Astrazeneca reforça anticorpos
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Uma terceira dose da vacina AstraZeneca aumenta significativamente os níveis de anticorpos neutralizantes contra a variante Ômicron (B.1.1.529), indica um novo estudo realizado de forma independente, incluindo pesquisadores da Fiocruz e da Universidade de Oxford. Estes resultados foram publicados em forma de preprint na plataforma bioRxiv (Omicron-B.1.1.529 leads to widespread escape from neutralizing antibody responses) na quinta-feira (23/12).
Marco Krieger, vice-presidente de Produção e Inovação da Fiocruz, disse que a variante Ômicron é capaz de infectar pessoas com o esquema vacinal completo, assim como as que foram previamente infectadas por outras variantes.
“Os dados apresentados neste estudo mostram que a terceira dose é capaz de aumentar a presença de anticorpos neutralizantes contra Ômicron [foram aumentados em 2,7 vezes após a terceira dose da AstraZeneca], resgatando a capacidade de neutralização dos soros das pessoas vacinadas como observado em relação às outras variantes de preocupação após a segunda dose”, explicou.
Segundo ele, o soro obtido de indivíduos um mês após receberem a dose de reforço neutralizaram a variante Ômicron em níveis semelhantes aos observados para a neutralização das variantes Alfa e Delta depois da segunda dose. Para os pesquisadores da publicação, o resultado foi considerado encorajador pois mesmo frente a este novo desafio da nova variante foi possível obter resposta protetora.
Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de pessoas infectadas com a Covid-19; aquelas vacinadas com duas doses mais uma de reforço; e as que haviam reportado infecção prévia com outras variantes de preocupação. O estudo incluiu amostras de 41 indivíduos que receberam três doses da AstraZeneca. “Os anticorpos neutralizadores contra a Ômicron são reforçados após uma terceira dose da vacina, significando que a campanha para fornecer doses de reforço deve adicionar considerável proteção extra contra a infecção pela Ômicron”, destaca o estudo.
Dados de um outro estudo de laboratório (Broadly neutralizing antibodies overcome Sars-CoV-2 Omicron antigenic shift, encontrado no site biorxiv.org) reforçam o efeito da AstraZeneca contra a Ômicron. Neste caso os indivíduos vacinados com as duas doses mantiveram ação neutralizadora contra a nova variante, embora com uma redução em comparação à cepa original. “A vacina AstraZeneca/Fiocruz tem demonstrado ser capaz de induzir uma resposta diversificada e duradoura a múltiplas variantes”, concluem.
Com Assessorias da SES, Nilópolis e Dasa e Agência Fiocruz (atualizado em 26/12/21)
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