“Até chegar a este diagnóstico, a criança já passou por um processo de estranhamento com seus colegas, pois eles percebem rápido que há algo de diferente nela. Da mesma forma, a própria criança chega a se sentir completamente deslocada em diversas situações”, diz a psiquiatra, que escreve toda primeira quarta-feira do mês para a seção Palavra de Especialista do Portal ViDA & Ação.
Como diagnosticar a superdotação
Uma das etapas mais importantes é a entrevista com a própria criança, com o objetivo de coletar o máximo de informações que possam ajudar na análise de sua personalidade, suas características, seu temperamento, suas habilidades, seus interesses, entre outros pontos que serão fundamentais no auxílio do diagnóstico”, relata Danielle Admoni.
Outros sinais que devem ser observados
Comportamentos podem ser confundidos com hiperatividade
“Essa hiperatividade corresponde à curiosidade demasiada e incomum, que leva a criança a querer sempre experimentar, tocar, ver, descobrir e sentir. Tudo que lhe parece desafiador, vai chamar sua atenção. Na escola, ela aprende rápido, finaliza as tarefas antes dos outros colegas e acaba ficando entediada, resultando em uma inquietação que parece hiperatividade. Entretanto, vale frisar que nem toda criança com hiperatividade é superdotada e vice-versa”, pontua a psiquiatra.
Debate sobre o tema
Dia 10 de agosto comemora-se o Dia Mundial da Superdotação, fenômeno esse que se caracteriza por um desenvolvimento intelectual acima da média, identificado principalmente em crianças. Pensando nisso, o portal Vivendo a Superdotação preparou a segunda edição da mesa redonda sobre o tema para discutir o abismo entre o discurso da inclusão e a prática. O bate papo irá acontecer no dia 10 de agosto, às 20h, de forma online e gratuita.
Muitos nomes importantes do cenário estarão presentes a fim de expandir o debate sobre o tema e sanar possíveis dúvidas. Alinne Arquette é juíza de Direito Titular do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Denner Pereira é advogado e assessor da Procuradoria Geral do Estado do Paraná e Ligiane Rodrigues Bueno é promotora de justiça no Estado de São Paulo, 1ª Promotora de Justiça da cidade de Araras.
Além desses, o psicólogo Damião Silva, que também possui superdotação, irá mediar a mesa em um bate papo que promete ser muito esclarecedor: “Falar sobre inclusão de superdotados é falar sobre uma educação individualizada. É importante repensar a formação dos profissionais de educação e saúde do país, além de um trabalho em conjunto com a família”, conta o psicólogo.
Trazer o assunto à tona, promover o debate e desmistificar a imagem de que essas pessoas executam toda e qualquer atividade com excelência é o principal objetivo da mesa redonda. Com isso, busca-se oferecer mais qualidade de vida, ensino ideal e o fim de comportamentos agressivos, desmotivação e isolamento.
Para se inscrever, basta acessar www.vivendoasuperdotacao.com.
Meus dois filhos tem todos os sinais que citaram acima , as professoras deles pediram pra eu investigar mas sou leiga nesse assunto. Gostaria de saber onde levar eles pra investir?
[…] Como posso saber se meu filho é superdotado? […]